Freitag, 31. Dezember 2010

O poder da oração

O poder da oração

Capítulo extraído do bestseller: Os Capilares determinam nosso destino (saúde)

Muitos leitores, possivelmente, hão de balançar, descrentes, suas cabeças. Nos tempos atuais de alto desenvolvimento tecnológico, na idade do bem-estar e do poder do dinheiro, do querer “viver só“ e das “parcerias por períodos limitados da vida“, no tempo das igrejas vazias, por estarem sempre preocupados com seus negócios, muitos têm sua atenção de tal maneira desviada, que se esquecem totalmente do Criador e nem pensam por que estão na terra ou qual o motivo de terem sido convidados a participar de uma vida.

Afinal, nossa vida só é um exame de admissão, uma prova de maturidade e, seguramente, uma prova difícil. De acordo com as Escrituras Sagradas, antes dos homens haviam sido criadas hostes de anjos, que vivenciaram a presença visível de Deus. Apesar disso, muitos anjos caíram. A prova dos homens como criaturas de Deus tem ainda muitos graus adicionais de dificuldade.

Se bem que o período de nosso exame seja, geralmente, curto; pois, muitas vezes trata-se de algumas décadas apenas, nós não vivemos e experimentamos a presença pessoal de Deus, como os anjos de então.

É verdade que podemos ver a criação divina e adivinhar sua grandeza e poder, mas nossa atenção é desviada pela agitação do dia- a- dia. Infelizmente, faltam-nos tempo e disposição para refletirmos sobre nós mesmos. Alguns encontram essa disposição somente quando acamados por alguma enfermidade, mas mesmo isso deve ser sentido como uma graça.

Sabemos que existe o céu, mas não onde ele se localiza. Ele está fora dos limites da criação, além do universo incomensurável? Não conhecemos a distância, mas podemos falar diretamente com Deus. Sem fio, sem o auxílio de um celular e até sem cobrança de tarifas, apesar da chamada a longa distância. Mesmo que o céu se situe muito além da criação, o Criador está sempre perto de nós. Ainda que a distância para o céu chegue, por exemplo, a 15 bilhões de anos-luz, podemos estar em contato direto com Deus, pela oração, pois a maior velocidade existente é a da oração!

Se nossas orações estivessem sujeitas às leis da natureza e só pudessem disparar em direção ao céu na maior velocidade em anos-luz,, na distância terra-céu por mim mencionada, de 15 bilhões de anos-luz, nossa oração lá chegaria somente ao final desses 15 bilhões de anos-luz. A resposta nos alcançaria num igual intervalo de tempo, perfazendo um período total de 30 bilhões de anos. As orações, subordinadas às leis da velocidade na natureza, não teriam, assim, qualquer sentido, mas Deus, o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, pode ser alcançado sempre e imediatamente pela velocidade da oração, independente da distância que nos separa do céu.

Por isso não podemos e não devemos nos esquecer da oração, da conversa com Deus, nosso Criador, independentemente da religião à qual pertençamos ou mesmo que não professemos qualquer uma delas.

Testes duplos cegos provam a força das orações

É interessante observar que, recentemente, foram feitas pesquisas clínicas com orações, como divulgado pelo jornal „O Estado de São Paulo“, de 12 de dezembro de 1999. O repórter Luiz Roberto de Souza Queiroz fez um extenso relatório que comprova cientificamente que pacientes, para os quais se fizeram orações, tiveram uma cura melhor e mais rápida.

Sob o título: „Médicos estudam a relação entre orações e cura“ ele relata: Médicos do Hospital Saint Luke, com sede em Kansas City, no Estado de Missouri, acabam de constatar que orações podem influenciar a melhora do estado de saúde dos pacientes. Numa pesquisa realizada com quase mil pacientes com problemas cardíacos constatou-se que aqueles, para os quais se havia orado, se recuperaram melhor do que aqueles para quem não haviam sido feitas orações.

Essa pesquisa, que provocou forte polêmica, foi dirigida por William Harris e publicada na revista científica American Medical Association. O trabalho começou pela seleção de quase mil pacientes cardíacos, cujos nomes constavam nas fichas de internação, indo desde os que haviam sofrido transplante do coração até casos de internação breve, de apenas 24 horas. Cada nome recebeu um número, entregue aos médicos em separado. Enquanto esses trabalhavam apenas com os números, um grupo de oração voluntário recebeu fichas com os nomes de metade dos pacientes do grupo experimental, com a solicitação de rezarem pelas pessoas escolhidas, por quatro semanas seguidas, um determinado número de “Pai nossos“ e “Ave Marias“.

Todos os pacientes foram informados de que seriam feitas orações por eles, mas isso não era verdade; pois, realmente, apenas 466 deles estavam sendo lembrados em oração. Para os demais, a oração correspondia tão somente a um placebo. A avaliação feita mais tarde revelou que o grupo de pacientes para os quais tinha sido feitas orações apresentava realmente, uma melhora muito mais acentuada do que o outro grupo.

Essa melhor recuperação foi analisada por dez médicos, empregando uma tabela de avaliação de 1 a 10; os resultados exatos, no entanto, ainda não foram divulgados. Isso deve acontecer em breve, quando tudo estiver inteiramente comprovado pelos critérios científicos.

Aliás, esse não foi o primeiro teste dessa natureza. Num outro, realizado em 1988, nem os pacientes e nem os médicos foram informados previamente a respeito das orações. O grupo de oração insistiu em saber os nomes dos pacientes, por considerá-los importantes na intercessão celestial. Alguns relataram que, ao pedirem pela intercessão dos santos junto a Deus, os nomes foram proferidos durante a oração.

Os críticos desses testes consideram o sistema de pontos pouco preciso. Os pontos dos pacientes só foram contados quando havia uma concordância de, no mínimo, 90 % dos dez médicos, por ocasião da avaliação do quadro clínico do paciente. Em vista desses primeiros testes, outras instituições também se mostraram dispostas a desenvolver trabalhos científicos sobre a eficácia das orações, de maneira que em futuro próximo estaremos de posse de resultados, cientificamente, exatos.

Orações e pensamentos são energia mensurável pela Física

Também são interessantes, no contexto desses temas, os muitos estudos de meu amigo Rudolf Passian, um parapsicólogo e escritor alemão, que vive em Horw/Suíça e que encontrei diversas vezes por ocasião de suas 18 viagens ao Brasil. Eu tive a honra de poder organizar diversas de suas brilhantes palestras na Associação Católica Kolping (Kolpinghaus), na Rua Barão do Triunfo, 1213, no bairro de Campo Belo em São Paulo.

Rudolf Passian proferiu uma notável palestra em Gallusheim na Alemanha, em 14 de março de 2001, versando sobre “Forças do pensamento e da imaginação“ e relacionada aos mais recentes resultados de pesquisas sobre a energia, mensurável fisicamente, de orações e pensamentos e que contêm, de forma resumida, as seguintes informações:

Nos anos vinte do século passado, pesquisadores franceses como Dr. Baraduc, Major Darget, Hector Durvikle e outros, se ocuparam com experimentos que procuravam tornar visíveis os efeitos dos pensamentos. Eles usavam telas visuais impregnadas com sulfeto de cálcio que podiam iluminar-se pela força do pensamento. Foi possível, até mesmo, obter a prova de que essas formas têm cores diferentes, conforme a “qualidade“ emocional dos pensamentos envolvidos!

Especialmente significativas eram as formas e cores dos pensamentos durante a oração. Tanto faz se o “Pai nosso“ é apenas pensado ou proferido em voz alta – acima da cabeça de quem está rezando formam-se campos nas cores azul a violeta, dos quais emerge uma grande esfera azul. Com a repetição da oração, forma-se um cone azul alto, como um funil, cuja ponta parece sair da cabeça da pessoa que está rezando.

Os iniciados interpretam essa emanação como um sinal de que a prece foi ouvida, mas a oração íntima também pode manifestar-se na forma de uma coluna em amarelo claro. Essa coluna parte igualmente da cabeça e foi observada alcançando até o teto do quarto, onde apareceu uma mancha luminosa redonda com um diâmetro de, aproximadamente, 40 centímetros!

Na prece, conta a intensidade de nossos pensamentos e sentimentos, ou seja, quão longe chega a força da energia mental: apenas até ao teto do cômodo ou passando por todo o edifício até aquele mundo espiritual situado além da capacidade de percepção de nossos sentidos, limitada pela matéria.

De qualquer maneira, podemos entender agora porque Jesus Cristo tantas vezes apontava para o grande significado da prece íntima e de confiança em Deus. Parece ser muito importante que o primeiro passo seja dado por nós, isto é, criar a condição energética que possibilite o contato com áreas divinas de alta freqüência! Em outras palavras: deve-se como que “discar o número de telefone certo“, respectivamente gerar a freqüência correta de pensamento, para tornar-se a partir disso mais receptivo a energias de alta freqüência. Isso deveria ser bem evidente!

No caso da prece “Ave Maria“ surgem formas como asas de cor avermelhada, dirigindo-se igualmente para o alto. São comparáveis ao “sol alado“, o antiquíssimo símbolo sagrado dos egípcios. Em consonância com isso, rezar o terço já seria de muito valor, pois esse ato gera campos fortes de energia positiva. Quem, todavia, não consegue crer em efeitos da oração, poderá ocasionalmente, fazer a seguinte constatação: se durante uma sessão pública de hipnose, duas ou três pessoas presentes estiverem rezando em silêncio, o hipnotizador ficará bloqueado. Ele pouco conseguirá; em todo caso, ele sentirá uma força contrária. Isso significa que a força da oração é maior que a força sugestiva de um hipnotizador. Da mesma forma, pode-se também bloquear curandeiros e curandeiras a quem falta a comunhão com Deus e para quem somente o dinheiro assume o principal papel.

Também no caso do exorcismo ou serviço de libertação, há evidentes reações à oração. O Padre Dr. Jörg Möller, de Freising, na Bavária, escreve em um de seus livros: „Cada pessoa atacada, cercada ou tomada de forças demoníacas reage, mais cedo ou mais tarde, a preces feitas à distância, das quais ele nada sabe!“ Reagir a orações distantes, das quais nada se sabe, significa, porém, que não se pode tratar de um efeito de sugestão ou imaginação!

Ao mesmo resultado chegaram estudos médicos bem fundamentados, feitos em hospitais americanos (como já descrito anteriormente). Já em 1986 a revista “Medical Tribune“ relatou um experimento em grande escala feito com pacientes cardíacos, em San Francisco. Por um período de 10 meses foram observados 400 cardíacos. Para a metade dos pacientes foram feitas preces, para a outra metade não. Para as pessoas que faziam as orações foi dado somente o nome dos pacientes e nada mais. Nesse trabalho e também em outros seguintes da mesma natureza, mas ainda mais amplos, constatou-se que aqueles doentes, por quem se havia rezado, tiveram muito menos complicações e precisaram de muito menos remédios do que os outros, pelos quais não se havia feito orações!

A energia contida na oração

É lugar-comum que a força muscular de várias pessoas, atuando em conjunto, supera em muito a de uma pessoa só. O mesmo acontece com a força da oração. Medições feitas na igreja do santuário católico de Medjugorje, na antiga Iugoslávia, mostram que fortes campos de energia podem ser criados num ambiente de oração coletiva (Jesus ensinava: „Quando dois ou três estiverem reunidos em meu nome, lá estarei eu no meio deles“).

O professor americano Boguslav Lipinski, da Universidade de Boston, realizou nessa igreja medições com um voltímetro semelhante aos dosímetros que são usados na física atômica em radiações ionizantes (parecida à radioatividade). Essa radiação é medida em milli-Rems (mR).

Durante missas e cultos normais nas igrejas americanas, esse aparelho aferia de 20 a 70 mR, Em Medjugorje, porém, durante determinadas orações a medição chegava a impressionantes 100.000 mR (por hora). Lá os participantes assíduos das missas deveriam sucumbir perante os efeitos dessa alta radiação ionizante! Como isso não ocorre, supõem-se que a energia emanada da oração tem outra origem – digamos: origem espiritual, ou seja: esses campos energéticos podem ser medidos com o aparelho citado, mas não se trata da radioatividade usual. Além do mais, o campo energético se decompõe rapidamente.

De qualquer maneira, há uma comprovação experimental de que nosso pensamento é capaz de gerar energias reais e de colocá-las em funcionamento, de forma consciente ou inconsciente, mas como também essas energias e campos energéticos estão sujeitos à lei de causa e efeito, é de se perguntar de que forma isso pode atuar sobre nós mesmos. Ou será irrelevante o tipo de pensamentos que cultivamos?

As experiências da medicina psicossomática já revelam, por si sós, com toda a clareza: nosso caráter e a maneira como encaramos a vida (baseados em nosso pensamento) ao longo do tempo marcam, pela influência positiva ou negativa, até mesmo nossos traços visuais, sem mencionar nossa disposição em termos de saúde. Isso significa que o universo de nossos pensamentos se reflete tanto para dentro de nós mesmos (sobre nosso organismo), quanto para fora, sobre nosso ambiente. Essa influência se faz sentir também nos capilares! Não é à toa que existe o ditado: “faleceu de desgosto“ – (observação do autor) e os resultados da telepatia experimental provam que todo o pensamento sobre outra pessoa seguramente a alcança.

Existe, por exemplo, um aparelho, o pletismógrafo, que acusa alterações no volume de sangue. A esse aparelho é ligado um dedo de cada uma de duas pessoas (sujeitos do experimento), que se encontram em recintos separados. Quando uma dessas pessoas começa a pensar na outra pessoa de forma intensiva, o pletismógrafo registra uma alteração no volume sangüíneo dessa outra pessoa!

Aplicações práticas

Na medida em que o espaço reduzido permita algumas aplicações, apresentadas aqui, serão utilizadas em nossa vida diária, algumas indicações de fatos conhecidos e casualidades. Também as forças de pensamentos e desejos podem ser empregadas de maneira positiva (relacionada a Deus) ou negativa (negando a Deus).

É positivo desejar o bem a outros, abençoá-los, rezar por eles. Por outro lado são extremamente negativos os pensamentos de desfavorecimento, inveja, ciúme, aborrecimento ou ódio. As energias mentais a eles relacionadas muitas vezes são mais intensas que as do bem-querer e do amor. Sabendo-se, ademais, que tudo o que transmitimos por nossos pensamentos mais cedo ou mais tarde recairá sobre nós (p.ex. sobre os capilares), deveríamos praticar uma higiene mental e evitar conscientemente os maus pensamentos. O mau uso de forças mentais, que sempre se vingam, está sobretudo nos amaldiçoamentos e imprecações.

Como, no entanto, deveríamos reagir de maneira, eticamente responsável quando alguém fala mal de nós, para prejudicar nosso nome, causar-nos prejuízo material ou para dificultar nossa vida? Como devemos nos defender, como nos proteger disso?

No caso de maus pensamentos com que bombardeamos alguém, dever-se-ia saber o seguinte: se a freqüência de pensamentos do receptor em nada se parece com a do emissor, os pensamentos quase não poderão, por assim dizer, “aterrissar“. Não há uma antena de recepção instalada e assim a energia transmitida tem de voltar à sua origem, a quem a gerou! Em francês fala-se do “choc de retour“, o qual pode ser sentido.

No nosso dia-a-dia, isso significa o seguinte: se tivermos transmitido pensamentos bons, abençoados, então volta a nós uma luminosa corrente de bênção. Se, contudo, geramos freqüências negativas, essas só terão efeito se encontrarem um caráter semelhante ou com a mesma estrutura, respectivamente, mesma freqüência. Se não, sua energia destrutiva é redirecionada contra nós mesmos!

Vista dessa maneira, a alegoria do “dá-lhe a outra face“ contida no Novo Testamento adquire um sentido compreensível e aceitável: essa afirmação de Cristo não significa que devamos permitir que sejamos agredidos sem qualquer resistência, mas sim que, ao sermos vítimas dessa injustiça por parte de outros, não reajamos da mesma maneira, colocando-nos na mesma freqüência de baixo caráter, já que essa atitude nos tornaria vulneráveis ao mal que nos é desejado!

Não deveríamos pagar na mesma moeda, porque isso desencadearia uma corrente negativa de causa e efeito! “Dar a outra face“ significa que não devemos ter quaisquer pensamentos revanchistas a respeito de quem nos quer mal, mas sim endereçar-lhes pensamentos bons, de perdão. Em alguns casos isso não é fácil, mas só assim pode ser entendido o amor ao inimigo como preconizado por Cristo; não que devemos abraçar efusivamente aqueles que não gostam de nós (isso seria uma forma estranha de comportamento, bem distante da realidade!). Não! O que devemos é permitir que prevaleça “a lei“, que são aqueles encadeamentos espirituais e efeitos de reciprocidade que colocam cada ser humano na condição de formador de seu próprio destino. Essas relações causais constituem os “moinhos de Deus“, que geralmente moem devagar, mas com precisão absoluta!

Nunca reze apenas na aparência, isso poderia ser atendido!

Ao final, o parapsicólogo Passian dá mais um exemplo relacionado ao tema „Nunca reze apenas na aparência, isso poderia ser atendido“. Trata-se de uma experiência no limiar da morte corporal, que o cardiologista americano Dr. Maurice Rawlings teve com um paciente emergencial e que só se torna compreensível conhecendo-se as pesquisas modernas sobre a morte e seus resultados. Elas afirmam que, mesmo no estado de morte clínica, ainda persistem sensações e percepções. Quase todos os pacientes que foi possível “reanimar“, isto é, trazer de volta à vida, relatam experiências de grande intensidade na fronteira para o além. Eles estão tão convencidos da continuidade do “Ego“ , quanto da veracidade de níveis de existência extraterrestre e de uma justiça superior.

Mais informações a respeito desse tema podem ser encontradas nos livros de Dr. Moody, Dr. Melvin Morse, Dra. Kübler-Ross e outros pesquisadores. É recomendável não encarar essas afirmações de maneira leviana. Nessa fase da assim chamada morte, fica patente a importância, para nosso destino, das nossas formas de pensamento e também da oração feita com seriedade. As palavras de Cristo: “Faça-se-vos segundo a vossa fé“ (Mateus 9, 29) parecem ter um sentido muito mais amplo do que uma mera experiência pessoal de cura pela fé.

No caso do paciente emergencial do Dr. Rawlings, tratava-se de um carteiro de nome Charlie. O médico estava colocando um marcapasso e tinha que apertar o tórax do paciente ritmicamente. Sempre que ocorria uma interrupção nesse ritmo, Charlie começava a se debater, virava os olhos, era acometido de convulsões e gritava: “Pelo amor de Deus, não pare! Sempre que o senhor solta, sinto-me no inferno! Por favor, reze por mim!“
Dr. Rawlings considerou essa reação como uma impertinência e respondeu rispidamente ser um médico e não um padre. Que Charlie calasse a boca! Mas Charlie continuava clamando por orações e havia também os olhares de expectativa das enfermeiras. Diz Rawlings: “não me restava outra alternativa, eu devia inventar alguma oração, ainda que apenas aparente“.

Enquanto ele então continuava, com uma mão, as tentativas de reanimação, com a outra ele regulava o marcapasso. Um tanto desesperado, ele disse ao paciente: „Repita: Jesus Cristo é o Filho de Deus – vamos, repita! Livra-me do inferno e se me permitires que eu continue vivo, quero pertencer-te para sempre. Vamos, diga-o!“

Charlie repetiu a oração inventada e subitamente não era mais o doido que gritava e se debatia, que lutava com olhar feroz por sua vida. Ele estava tranqüilo e cooperativo! A oração feita de forma apenas aparente poderia ter tido tal efeito? O Dr. Rawlings, até então indiferente à religião, a partir daí tornou-se um cristão convicto. Ele termina seu relato com as seguintes palavras: „O que aprendemos disso? Que nunca se deveria proferir uma oração só aparente; isso poderia ser atendido!“

Rezar é parte importante do meu Quarteto Terapêutico para obter uma cura efetiva

Esse capítulo do meu livro pretende chamar a atenção para a importância da oração e de uma atitude mental positiva, para que, o quarto e último feixe do Quarteto Terapêutico possa ser otimizado, a fim de se obter o maior coeficiente para uma provável cura.

No tratamento lógico dos enfermos, deve situar-se sempre em primeiro plano a terapia médica. As providências adicionais descritas na presente obra, como a recomendação de utilização em paralelo, desde o início da terapia, da bebida vital da Aloe, a Imperatriz das Plantas Medicinais, como segunda ação e, a mudança imediata para uma alimentação 100 % sadia, como terceiro passo, completam desta forma o Quarteto Terapêutico, que pela lógica, deverá resultar no mais alto índice de cura.

Por isso o valor da oração nunca deverá ser minimizado. Cada ser humano, independente de sua concepção de vida e do mundo, deverá procurar alcançar a paz interior, valer-se do valor da oração, rezar e pedir que também outros rezem por ele – não somente quando uma doença grave venha se manifestar.

Esse Quarteto Terapêutico que apresentei no presente livro pode ser seguramente denominado ¨O Tratamento lógico de Doenças“. O leitor, certamente, agora entenderá o meu logotipo da capa deste livro simbolizado por um “V” de vitoria, feito de 4 linhas. Neste logotipo cada linha representa uma das metas a ser seguida sempre paralelamente às outras, ou seja: 1.) Medicina profissional 2.) Uso concomitantemente da Aloe 3.) Mudança radical para uma alimentação saudável. 4.) Oração.


2180 anos atras foi escrito o Quarteto Terapêutico

Este Quarteto Terapêutico não é uma novidade na medicina. Ele já existe há 2180 anos e tem sua origem na bíblia. No Velho Testamento no livro apócrifo de Jesus Sirach também denominado “Eclesiástico” (escrito no ano 180 a.C.) encontramos as seguintes recomendações:

1.)Emprego de 100 % da medicina tradicional:
cap. 38:1-3 – “Rende ao medico as honras que lhe são devidas, por causa de seus serviços: porque o Altíssimo é quem o criou. Porque toda a medicina vem de Deus, como um presente que se recebe do rei. A ciência do médico o faz trazer a fronte erguida, ele é admirado pelos grandes.”
38:12-14 – “Sempre dá lugar ao médico, porque o Senhor também o criou, não o afastes de ti, porque te é necessária a sua assistência. Há ocasião em que a saúde está entre suas mãos. Pois ele também reza ao Senhor, para que lhes concede o favor de um alívio e a cura para salvar-te a vida.”

2.)A utilização imediata da Aloe (Babosa), paralelamente ao tratamento medicinal, desde o início da doença: 38:4 - “O Altíssimo é o que produziu da terra todos os medicamentos, e o homem sensato não os menospreza.”
(Obs.: naquele tempo, a Aloe foi o remédio mais usado).

3.)A imediata mudança para uma alimentação sadia em caso de doença:
37:27-31
– “Meu filho, minha filha, durante tua vida examina-te em tua maneira de viver,/vê o que te é nocivo e não te concedas. Porque nem tudo convém a todos,/ e nem todos se comprazem com tudo. Não sejas ávido de toda delícia,/ nem te precipites sobre iguarias, porque na alimentação demasiada está a doença e a intemperança provoca cólicas. Muitos morreram por intemperança, mas aquele que se cuida prolonga a vida”.

4.)Orar em caso de doença:38:9 – “Meu filho, minha filha, não te revoltes na tua doença,/ mas reza ao Senhor e ele te curará!”

Se por meio deste livro, somente uma mãe possa ser salva de sua enfermidade fatal e, mantida para seus filhos, então este livro valeu de ser escrito.
Michael Peuser

O texto deste artigo é do um capítulo do livro do Autor Michael Peuser; "OS CAPILARES DETERMINAM NOSSO DESTINO", 330 pag. 6 pag. col. R$ 50,00 (no Brasil) e EUR 25,00 (exterior).
Pedidos: www.aloevital.com.br ou em todas as livrarias do Brasil ISBN 85-89850-01-3
Este livro é uma tradução do bestseller alemão: "Kapillaren bestimmen unser Schicksal".
Livro homenageado com um "VOTO DE APLAUSO" pelo Senado Federal em Brasília no mes de abril de 2010.

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