Dienstag, 28. Dezember 2010

Aloe no emprego em muitas doenças

O sucesso da Aloe no emprego em doenças diferentes

Os conhecimentos adquiridos ao longo dos séculos a respeito das excepcionais forças vitais da Aloe já foram muitas vezes examinados e comprovados cientificamente durante as últimas décadas, inclusive, parcialmente mediante ensaios duplo cegos. A respeito disso já se dispõe de extensa literatura internacional, sobretudo publicada em revistas médicas especializadas e também em textos da medicina popular dos países em que essa planta é nativa. Todos esses relatórios foram reunidos e avaliados no presente livro. A quase inimaginável diversidade de possibilidades de emprego, com sucesso, da Aloe foi, para mim, o ponto de partida, de levantamento de hipóteses e verificação da forma de atuação dessa planta.

À medida que pesquisava, desenvolvi a Doutrina dos Capilares, pois fui descobrindo um Denominador comum nos quadros das doenças em que o uso da Aloe é benéfico. Minha doutrina dos capilares explica como e porque uma única planta pode servir de suporte a tão diversas formas de tratamento. De acordo com essa nova fonte de conhecimento, a Aloe, como Imperatriz das Plantas Medicinais, abre o caminho que a leva a tornar-se, para sempre, auxílio indispensável nesse amplo leque de aplicações, complementando a consagrada medicina tradicional, para que o paciente tenha a melhor terapia possível no contexto de uma medicina integrada. Aos cerca de 70 % de doentes que respondem bem à Aloe, pode assim ser oferecida uma terapia de sucesso na forma de uma medicina integral.

Abscessos

Pústulas, furúnculos e bolhas de pus na pele podem ser, facilmente, abertos e novamente fechados, mediante a colocação da parte gelatinosa de uma folha de Aloe, cortada ao meio, sobre o abcesso. Isso pode ser repetido várias vezes. Também há relatórios que falam de compressas quentes com sumo de Aloe levemente aquecido e outros de compressas com mistura desse sumo com mel puro, na proporção de 1:1.

Abscessos das glândulas sudoríparas


As minúsculas glândulas sudoríparas alojadas no fundo da pele e que produzem o suor podem, com o uso de roupas apertadas ou impróprias, como de tecido de fibra artificial, ocasionar nódulos doloridos nas axilas. Em seu estado inicial, esse tipo de abscesso pode ser muito bem tratado com o auxílio de compressas embebidas com o sumo da Aloe vera L..

Abscesso nas cutículas

Trata-se de um abscesso na epiderme morta ou calosa, como a que circunda a base e as bordas das unhas dos dedos e artelhos. A manifestação mais freqüente é a paroníquia aguda. Os dedos ou artelhos ficam inchados e muito sensíveis à pressão. A causa pode ser um ferimento feito involuntariamente na manicure ou pedicure, que possibilita a entrada de bactérias na ferida. A pele mostra-se quente e avermelhada. Repetidas aplicações com sumo puro de Aloe vera L,. geralmente, revelam-se muito benéficas.

Acne

A Acne vulgaris, que é a formação de espinhas no período da adolescência, é uma doença de pele muito freqüente na juventude e tem sua origem nas glândulas sebáceas. Corresponde a uma reação, mediante estreitamento localizado dos vasos capilares, à transformação hormonal. O entupimento das glândulas sebáceas, com o acumulo da seborréia nos poros da pele, ocasionam os comedões, pequenos nódulos cinza-esbranqueados, em geral com um ponto negro no meio. Eles se inflamam e formam pústulas avermelhadas (espinhas). Quando maduras, esvaziam seu conteúdo de pus, o que em geral não deixa cicatrizes. Às vezes, porém, elas aumentam de tamanho. e mais ao fundo, formam nódulos duros e doloridos que, após a cura, se desfazem como tumores, deixando cicatrizes. Na maioria das vezes, as pústulas aparecem em grande quantidade e em etapas, principalmente, nas áreas onde existem muitas glândulas sebáceas como no rosto, nas costas e no peito.

Para curar o acne, Max B. Skousen recomenda, em seu “Manual da Aloe vera”, que, pela manhã e à noite, o rosto seja bem lavado com um bom sabonete neutro. O sabonete comum pode ocasionar reações. Não se deve aplicar creme de limpeza, pois ele contém óleos e, justamente, o excesso de óleo é, muitas vezes, a própria causa da acne. Pode ser utilizado, diretamente, o gel da folha fresca da Aloe vera L. ou seu sumo. O suco, sendo absorvido pela pele, penetra até sua raiz e alarga os capilares estreitados restaurando seu diâmetro normal e sadio. A duração do tratamento pode chegar a seis meses, mas devolve ao rosto uma pele saudável e bonita. A história tornou a Aloe conhecida como a melhor fonte de embelezamento.

Conforme o Dr. A. Abou El-Enein, Chairman da Nile Co. for Pharmaceuticals and Chemical Industries, a Aloe é muito apropriada para casos de Seborrheia alopecia, Acne vulgaris e Alopecia areata.

Como auxiliar de tratamento e para evitar cicatrizes, recomenda-se também ingerir diariamente um copo pequeno (aprox. 50 ml) de suco de Aloe, extraído do gel das folhas da Aloe.

Aracnoidite (Inflamação da aracnóide do cérebro)

Continuam desconhecidas as causas exatas da lesão da membrana aracnóide que protege o cérebro. A denominação científica é aracnoidite. Trata-se sempre de uma inflamação perigosa da aracnóide, muitas vezes decorrente de inflamação na cavidade nasal – nasofaringite – ou da temida meningite. Os sintomas são: erupção de pequenas bolhas na boca, reflexos acentuados, tremor dos olhos com pupilas com dilatações de diferentes graus, vômito com forte sensação de tontura, insuportáveis dores de cabeça e calafrios com dores em toda a musculatura do corpo. A aracnoidite é contagiosa. Além disso, ela apresenta risco de vida. Mesmo depois de curada, às vezes, persiste a disposição a dores de cabeça, surdez e, freqüentemente, ocorrem casos de paralisia. O médico recorre a antibióticos, o que é imprescindível quando há risco de vida. Quando a evolução é mais leve e uma vez superado o perigo, o Dr. Wirth recomenda um tratamento posterior com Aloe, para manter constante o processo de cura e recompor o sistema imunológico fragilizado. Descrito detalhadamente em “A cura com Aloe”.

Afecções cutâneas da radioterapia

Em “Extract of Aloe, Supplement to Clinical Data” Medexport, URSS, Moscou, os Drs. N. Nordvinov e B. Rostotsky, do Radiological Department of the State Research Roentgen-Radiological Institute of the RSFSR Ministry of Health and the Chemical Department of the All-Union Research Institute of Medicinal and Aromatic Plants, fizeram um relatório sobre a forma extraordinária de atuação da Aloe arborescens Miller na profilaxia de lesões da pele que, normalmente, ocorrem após a aplicação de radioterapia. O tratamento de afecções cutâneas com Aloe arborescens Miller fez com que a regeneração da pele se desse em média de quinze a dezesseis dias, ao invés do tempo usual de trinta a quarenta e cinco dias.

Também os Drs. E.E. Collins, D.D.S., M.D. e Creston Collins, M.S., relataram a respeito desse tema já em março de 1935, no American Journal of Roentgenology, sob o título “Fresh Aloe vera used for X-Ray Dermatitis”. Com os magníficos resultados obtidos, eles introduziram a Aloe vera L. na medicina moderna, onde ela se mantém até hoje, como imperatriz das plantas medicinais, na posição de indiscutível liderança .

Outro relatório importante, de autoria do Dr. James Barrett Brown, F.A.C.S. da Washington University School of Medicine e do Barnes Hospital, de St.Louis, Mo., é encontrado no Cancer Journal for Clinicians, de 1963, volume 14, páginas 14 e 15, sob o título “Use of Aloe vera on Radiation Burns”. Ele relata que já há muitos anos faz aplicações externas de Aloe vera L., conseguindo principalmente o alívio das dores causadas por essas queimaduras, sem que as feridas deixem cicatrizes. O mesmo valendo, também, para queimaduras comuns.

Em seu livro “A cura com a Aloe” o Dr. Wolfgang Wirth escreve:”A bênção dos mecanismos modernos de tratamento por meio de radiações tem, infelizmente, um preço alto: graves afecções e queimaduras da pele, abscessos malignos, úlceras de pele e inflamações em tecidos. Também não é raro o desenvolvimento de tumores em algumas áreas. Em todos os casos conhecidos, a terapia com preparados de Aloe resultou em cura duradoura. Soa como um bom presságio que, nesta época da história da humanidade, marcada por crescente receio das terríveis conseqüências que podem advir das radiações, possa se encontrar na Aloe, uma planta dos tempos bíblicos, um conjunto de substâncias ativas que atua na defesa e cura dos efeitos nocivos das radiações. Como essa descoberta é de grande importância na história da medicina, devemos, nesse contexto, dar a palavra à pesquisa do programa “A Aloe contra os danos das radiações”:

Em laboratório, foi examinado o efeito de uma emulsão bio-estimulada de suco da Aloe por determinado tempo sobre uma afecção actínica na pele de coelhos. A lesão da pele, causada pela radiação, é provocada mediante a colocação de fósforo radiativo, na forma de um aplicador plano, sobre uma área depilada. A dose correspondente era de 6000 r.

Depois da retirada do aplicador, a emulsão de Aloe foi ministrada duas vezes ao dia, num período de doze dias. Uma parte da região da pele a ser examinada foi tratada com uma pomada que não continha extrato de Aloe e uma outra não recebeu qualquer tratamento. Nas regiões da pele em que havia sido aplicada a emulsão de Aloe pôde ser constatada uma mancha avermelhada, de curta duração. Depois de três dias formou-se uma escama sobre a pele, que persistiu por oito dias. Nesse período, a pele se tornou elástica e de cor rosada. Ocorreu também a renovação do pêlo. Na área experimental em que não se procedera o tratamento com extrato de Aloe foi observada uma intumescência da pele nos primeiros dias após a retirada do aplicador. Depois de quatro dias, formaram-se igualmente, escamas e depois de seis dias a epiderme apresentou-se úmida, passando a uma crosta vermelho-amarela, que só se desprendeu após quinze dias. Ainda que a pele tivesse assumido uma aparência normal, o pêlo não se recompôs.

O processo de cura da pele dos coelhos do grupo experimental tratado com Aloe durou, portanto, doze dias, ao passo que para o grupo de controle, sem tratamento com Aloe, o tempo foi de vinte e um dias. Em função desse resultado, a emulsão de Aloe foi submetida a muitos testes, no Instituto de Radiologia e Radioterapia. Aqui tratou-se de observações clínicas em pacientes que tinham passado por radioterapia e, nos quais, haviam se manifestado efeitos colaterais malignos na pele. Foram empregados métodos de radiação externa. Conforme a localização dos tumores, foram feitos exames no rosto, caixa torácica ou região inguinal.

O primeiro grupo experimental, composto de noventa pacientes, recebeu uma emulsão de Aloe, antes da irradiação, aplicada, superficialmente, sobre as áreas afetadas. Nos casos em que tinha ocorrido uma reação da pele após a irradiação e antes da aplicação de Aloe, a emulsão de Aloe foi aplicada a cada dois dias, até ao final do tratamento. O grupo de controle, contando também com noventa pacientes, não recebeu a emulsão de Aloe; mas, sim, outras pomadas. Esses pacientes, com quadros análogos de doenças, foram observados, procedendo-se a uma radiação local, com direcionamento preciso. Trinta e oito dos noventa pacientes tratados com Aloe não apresentaram reação epidérmica. Em trinta pacientes manifestou-se uma vermelhidão de curta duração. No grupo experimental, a dose de radiação podia estar 1000 r acima da correspondente ao grupo de controle. Em apenas 22 pacientes do grupo experimental a epiderme se tornou úmida e se abriu, e isso com uma dose de radiação de 4500 a 6000 r. Por outro lado, essa manifestação apareceu em todos os pacientes do grupo de controle já aos 3500 r.”

A partir disso o Dr. Wolfgang Wirth deduziu: “Depois desses resultados, os preparados de Aloe devem estar à mão de todo o radiologista e dos clínicos que se ocupam da radioterapia e dos efeitos malignos das radiações. Pelas experiências levadas a cabo, devem ser feitas as seguintes indicações terapêuticas: Nos casos de lesões por radiações na faixa Beta UV, nos casos de queimaduras, queimaduras solares e para eliminar abscessos malignos, aplicar a emulsão de Aloe duas vezes ao dia, por um período de doze dias, sobre as áreas afetadas. Em casos mais complicados, tomar adicionalmente sumo de Aloe por dez dias, sempre na medida de uma colher de chá, duas a três vezes por dia, às refeições.”

Alergias (alergia ao feno)

Alergias são manifestações causadas por reações adversas ou excessivas do sistema imunológico a diversas substâncias (alergenos). Muitas doenças bastante difundidas, como asma brônquica e alergia ao feno, são reações a alergenos.

Uma em cada oito pessoas reage alergicamente quando sua pele ou suas vias respiratórias entram em contato com determinadas substâncias químicas, partículas de pó ou pólen, ou quando ingerem determinados alimentos. Mas os sintomas só aparecem com um segundo contato com a correspondente substância. Por ocasião do primeiro contato, o organismo sofre uma sensibilização inicial. Na maioria das alergias, forma-se nas células a substância química “histamina”, que é co-responsável pelo aparecimento de intumescências e vermelhidão em inflamações e também causa coceira.

No mundo todo, existem muitos relatórios dando conta de que pessoas alérgicas puderam livrar-se do mal-estar causado pelas alergias, simplesmente, bebendo o suco da Aloe vera L. e/ou aplicando creme de Aloe sobre a pele afetada, muitas vezes após décadas de medicação infrutífera, inclusive, com cortisona. Tendo havido aplicação de cortisona, sua supressão deve ser discutida antes com o médico. No caso de alergia ao feno, recomenda-se começar a tomar, preventivamente, o suco de Aloe 4 semanas antes do período em que o pólen se espalha pelos ares.

Como também pode existir alergia à Aloe (em menos de 1 % da população), qualquer usuário de produtos à base de Aloe deve submeter-se, previamente, a um teste de alergia. Para isso aplica-se uma gota do produto da Aloe, sem muita pressão, sobre a pele atrás da orelha. Se no decorrer de 2 minutos essa área ficar vermelha, a pessoa não deve fazer uso de produtos da Aloe.

Alergia a morangos

É uma alergia freqüente que provoca coceira após o saboreio de morangos, caracterizada por pústulas e pequenas bolhas, no rosto e pescoço. As áreas afetadas da pele são tratadas com creme ou suco puro de Aloe, que também pode ser usado diluído.

Amigdalite

O inchaço e a inflamação das amígdalas ocasionam dores e dificuldades para engolir. Usuários da Aloe relatam que, no estágio inicial, a inflamação pode ser rapidamente debelada por meio de vários gargarejos diários de suco morno de Aloe, diluído na proporção 1 : 10.



Anemia

A pessoa que sofre de anemia tem uma aparência pálida. As mucosas, os lábios e o tecido conjuntivo dos olhos igualmente mostram-se pálidos.. Elas se cansam muito, não têm disposição para trabalhar e, em casos mais graves, tendem a sofrer tonturas, desmaios, sentir zumbidos nos ouvidos e palpitações cardíacas. O organismo produz uma quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos e de hemoglobina. A oxigenação do organismo é insuficiente. As causas podem ser diversas: danos por alimentação, infecções, tumores, intoxicação no desempenho de tarefas profissionais, parasitas intestinais, sangramento de hemorróidas e baixa absorção de ferro. Como principais componentes da dieta são recomendadas frutas, legumes e verduras. Dentre todas as espécies de frutas e legumes, a Aloe contém a maior quantidade de substâncias ativas e as de melhor efeito, de maneira que a Aloe se apresenta por sí mesma para combater a anemia, ainda mais que ela traz uma contribuição decisiva para o processo de formação do sangue. Beber o seu suco (aprox. 50 ml/dia) revelou-se de grande valia na promoção da cura.

Arranhões

Arranhões podem causar fortes dores, inflamações e limitações de movimentos, por longo período. Usuários de Aloe vera L. em forma de suco, gel ou spray, declaram-se impressionados com a rapidez com que as feridas saram, sua excelente cicatrização e o alívio das dores. Sobretudo nas primeiras 24 horas, aplica-se várias vezes, externamente, spray, gel ou suco de Aloe.

Arteriosclerose

A arteriosclerose é uma enfermidade dos vasos sangüíneos, que aparece após os quarenta anos de idade, com maior incidência entre os homens do que entre as mulheres. Trata-se, inicialmente, de um depósito de gordura nas paredes das artérias, que dão origem a ateromas, os quais endurecem devido à formação de placas nas quais ocorre o depósito de cálcio.

Isso faz com que os vasos sangüíneos percam sua elasticidade. De acordo com conhecimentos recentes, trata-se de uma doença condicionada pela civilização moderna, principalmente, pela forma errada de alimentação e perturbações no metabolismo. Na medicina chinesa, a Aloe é um dos principais remédios para combater a arteriosclerose. É sabido que tomar o suco de Aloe pode baixar em alguns casos a taxa de colesterol e normaliza assim toda a pressão sangüínea. O hemograma altera-se de maneira muitas vezes surpreendente para os médicos.

Artrite (inflamação nas articulações)

A inflamação é provocada por bactérias e suas toxinas. De acordo com Max B. Skousen (Aloe vera Handbook), milhares de pacientes conseguiram livrar-se de sua artrite bebendo o suco de Aloe vera L., extraído do gel do interior das folhas. Tomam-se em média 2 a 4 colheres de sopa de Aloe vera L. por dia, sempre antes das refeições, de preferência, frio ou diluído com água ou suco de frutas. Uma melhora sensível só aparecerá, porém, após transcorridos pelo menos dois meses do início do tratamento diário. Quando as dores diminuírem ou desaparecerem, a dose diária pode ser reduzida para uma colher de sopa na parte da manhã e uma colher cheia à noite. Ao mesmo tempo, as áreas inflamadas podem ser tratadas externamente mediante leve massagem com suco ou gel de Aloe vera L.

Asma

É uma interferência no processo respiratório em que os pulmões retêm uma quantidade maior de ar do que a normal, provocando, na etapa seguinte, uma inspiração menor de ar fresco, resultando em déficit de oxigênio. A asma pode ser aliviada ou curada por inalações de vapores de Aloe vera L. As respectivas pesquisas começaram em 1950, sob a direção do Dr. Gottshall e continuaram depois, no Japão, sob direção do Dr. Shida Takao. Numa série experimental com 33 pacientes nos quais foi ministrado suco de folhas de Aloe (gel e pele da folha), chegou-se a efeitos positivos de cura que, após transcorridas 24 semanas do início do tratamento, foram avaliados como “muito bons” até “espetaculares” (vide “Effect of Aloe vera Extract on Peripherical Phagocitosis in Adult Bronchial Asthma”, publicado em “Planta Medica”, fevereiro de 1985, pgs. 273-275).

Em setembro de 1993, o Dr. James Thompson proferiu uma palestra nos EUA, por ocasião da reunião anual da Academia Americana de Médicos Otorrino-laringologistas, publicada sob o título de “Upper Respiratory Tract Immunomodulator-Acetyl Mannan”. O Dr. Thompson fez um relatório sobre o tratamento de 350 pacientes com um spray nasal e injeções de Aloe. Na fase de observação de quatro anos, os resultados foram sobremodo satisfatórios.

Em 1987, foi publicada, no Japão, uma pesquisa do Dr. Akira Yagi, no “Japan Journal of Allergiology”, narrando a cura da asma em pacientes nos quais o suco de Aloe havia sido ministrado ao longo de seis meses.

Como o suco de Aloe devolve aos capilares seu diâmetro normal e saudável, o oxigênio disponível, no caso da asma, em menor volume nos pulmões, pôde ser melhor absorvido e aproveitado. Só com essa alteração, o processo de cura já pôde ser iniciado sob melhores condições.

Arritmia cardíaca

“O ritmo cardíaco se normaliza com a Aloe”, escreve o Dr. Wolfgang Wirth em seu livro “Curar com Aloe”. Ele observa que “a terapia com extrato de Aloe tem uma influência favorável sobre o sistema cardiovascular de pessoas em idade avançada. Os resultados dessa terapia devem ser estendidos também a pacientes de todas as outras faixas etárias. Em todos os tratamentos com Aloe, foi constatada uma influência favorável sobre o ritmo cardíaco que se normalizou em todos os quadros de doença que se apresentaram. As observações clínicas relacionadas ao efeito do extrato de Aloe sobre a atividade das enzimas revelaram também um fortalecimento da atividade do sistema enzimático do tecido do coração. A respiração dos tecidos é reforçada!

Uma série de doenças cardíacas é representada por inflamação do músculo cardíaco ou por degeneração cárdio-muscular. A influência de injeções de Aloe sobre a capacidade funcional do músculo cardíaco é considerada muito positiva pelos relatórios clínicos existentes, de maneira que assim é introduzido um efeito estabilizador na força do coração.

Observações clínicas revelam que a atividade elétrica do coração aumentou em pacientes tratados uma a duas vezes com injeções de extrato de Aloe. Também há efeito positivo sobre a função renal. O funcionamento dos rins está estreitamente relacionado à atividade dos sistemas cardíaco e vascular. Por esse motivo, uma decisão médica sobre o tratamento cárdio-vascular de um paciente deve levar em conta que a aplicação de uma terapia com extrato de Aloe pode ter um amplo espectro de efeitos sobre todos os sistemas do organismo.”

O Dr. Agarwal chega a conclusões semelhantes em sua publicação “Prevention of Arthernatous Heart Disease”, na revista “Angiology”, 36, 1985, pgs. 485-492.

Uma perturbação do ritmo cardíaco também pode ocasionar no paciente um medo involuntário de uma parada cardíaca, o que favorece ainda mais tais irregularidades. Por isso, é importante restabelecer a calma interior.

Pacientes com arritmia cardíaca que não reagem à bebida vitalizante da Aloe podem testar ingerir 3 vezes ao dia 3 cápsulas de óleo de Oenothera (óleo de prímula), chamado também “leite materno para adultos”, um excelente produto natural para esta doença.

Bolhas nos pés

Bolhas que se formam nos pés, muitas vezes ao se calçar sapatos novos, são perfuradas a fim de que a água possa escorrer. A pele da bolha se solta e sobre a área afetada aplica-se um emplastro, embebido com gel puro de Aloe, que deve ser trocado 2 vezes ao dia. Com esse processo, a pele se renova rapidamente.

Câncer de pele no rosto

O câncer de pele no rosto é um problema médico muito sério; porém, segundo Max B. Skousen em seu “Manual da Aloe vera”, já existem muitos relatórios a respeito de sua cura com suco ou gel de Aloe vera, ministrado duas a quatro vezes por dia no rosto, ao longo de alguns meses. Adicionalmente recomenda-se tomar cada dia, 3 colheres de sopa cheias do suco de Aloe/mel/álcool, conforme a formulação do Pe. Romano Zago OFM,

Catarata

Nesse caso trata-se de uma visão turva do cristalino do olho, causada por uma alteração nas finas fibras protéicas em seu interior, semelhante às alterações que se originam no aquecimento da clara do ovo. Como medida preventiva recomenda-se beber, regularmente, uma colher de sopa com suco puro de Aloe, por dia.

Catarro na cavidade bucal

Dores e inchaços na boca, ligados a dificuldades de engolir, língua recoberta e voz rouca, geralmente são indicativos de catarro na cavidade bucal. Para combater a bactéria causadora do catarro na mucosa bucal, tiveram ótimo efeito a limpeza da boca e gargarejos com suco de Aloe, que também pode ser diluído e aquecido.

Cegueira noturna

A cegueira noturna é uma incapacidade de enxergar quando a luz é fraca. Em muitas pessoas que enxergam mal à noite, não se observa uma doença nos olhos. Possíveis causas da cegueira noturna são um mau funcionamento congênito da retina, uma retinite pigmentosa ou um quadro de deficiência de vitamina A. Existem relatórios dando conta de que, devido à falta de vitamina A, resultante de uma perturbação no sistema gastrointestinal, fica inibida a formação da púrpura retiniana.

Nesses casos, a Aloe pode interferir de forma muito benéfica, devido ao seu conteúdo de vitamina A e, por regular o sistema gastrointestinal que, por não funcionar adequadamente diminui a oferta dessa vitamina. Para melhorar esse processo, recomenda-se tomar um colher de sopa com suco puro de Aloe três vezes por dia.

Cistite (Inflamação da bexiga)

É uma inflamação freqüente da bexiga urinária. Tem como causa bactérias, geralmente colibacilos, que passam das vias urinárias à bexiga. Como a uretra das mulheres é mais curta, a inflamação da bexiga é mais freqüente na população feminina.

A inflamação se manifesta como forte pressão urinária e pode vir acompanhada de febre aguda. Para aliviá-la, comprovou-se a eficácia de manter aquecida a parte inferior do corpo e de tomar uma colher de sopa com suco de Aloe às refeições. Normalmente a doença deve desaparecer em 2 semanas.

Cisto sebáceo

É um outro nome para pele impura. São pequenos nódulos brancos e duros, que aparecem, geralmente, na parte superior do rosto e ao redor dos olhos de pessoas jovens. As causas, via de regra, são desconhecidas, se bem que eles se manifestem, às vezes, após ferimentos ou formação de bolhas. São indolores e inofensivos. A massagem com suco puro de Aloe deve provocar a abertura dos poros e reativar a função das glândulas.



Colite (Inflamação do intestino grosso)

Uma doença que geralmente vem acompanhada de disenteria. Há uma diferenciação entre o catarro simples no intestino grosso e a forma ulcerosa (Colitis ulcerosa). Quando há formação de úlceras, a disenteria muitas vezes contém sangue e pus. Nas pesquisas realizadas, o Laboratório Carrington chegou à conclusão de que, hoje em dia, o suco de Aloe vera e também o Acemannan (contido na Aloe vera) trazem os melhores resultados na cura da Colite ulcerativa e da doença de Chron. Esse laboratório recebeu agora a autorização oficial da FDA, dos EUA, para dar continuidade às suas pesquisas.

Cuidados com a pele de gestantes e em geral

Sempre ouve-se dizer que mulheres grávidas massageiam a pele tensa de seu ventre com suco ou gel de Aloe vera L. e que continuam o tratamento também depois do parto. Os relatórios afirmam unanimemente que esse tratamento traz bons resultados para a melhora da elasticidade da pele.

Desde a antigüidade, a Aloe já é conhecida como o melhor remédio para o tratamento da pele. Ela limpa, refresca e regenera a pele, abastecendo-a com vitaminas e nutrientes que promovem uma boa circulação do sangue, graças ao restabelecimento do diâmetro sadio e normal dos vasos capilares. A Aloe vera L. também se tornou célebre como ótimo complemento da água do banho.

Deficiência de suco gástrico

Se o estômago não dispõe de suco gástrico em volume suficiente, ele não consegue digerir os alimentos no tempo normal. A pessoa sente uma pressão no lado esquerdo do estômago, muitas vezes confundida com uma dor no coração. A falta do suco gástrico pode causar o câncer estomacal. O suco de Aloe vera L. mostrou ser uma boa forma de tratamento também nesses casos de deficiência, porque age como se fosse um fermento digestivo natural. Toma-se usualmente uma colher de sopa de Aloe vera L., após as refeições.

Depuração do sangue

Os tratamentos visando a depuração do sangue, com emprego de plantas e sucos de plantas frescas (curas da primavera), têm efeito laxante e depurativo ocasionando uma renovação do sangue pelo suprimento de vitaminas que eram escassas durante o inverno com frio e neve. Aqui, o suco de Aloe assume um papel de liderança, não apenas em razão de suas ricas substâncias nutritivas, mas também devido à sua ação nos vasos capilares. É a melhor bebida vitalizante que existe em nosso mundo e, no caso desse tratamento, seu suco deve ser tomado por 10 dias na dosagem de 50 ml por dia.



Dermatofitose

Não somente a micose; mas, igualmente, a dermatofitose podem ser muito desagradáveis. As partes mais atingidas são os pés, o couro cabeludo e as unhas. Os focos da doença são avermelhados, delimitados e coçam. Se forem arranhados, pode haver inflamações, com formação de escaras e pus. O tratamento das regiões afetadas com o suco da Aloe vera L. provou sua eficácia ao longo dos milênios.

Derrame cerebral

Um dia após a conquista brasileira do campeonato mundial de futebol de 2002, recebi, na Alemanha, o telefonema de uma senhora, cujo marido fora vítima, 8 anos antes, de um derrame cerebral e que, desde então, se achava preso à cadeira de rodas e com dificuldades de falar. Essa senhora tinha assistido, na televisão alemã ARD, ao apreciado programa do Pastor Fliege em que eu fizera uma palestra com debates sobre o tema Aloe. Ela preparou a mistura Aloe/mel/álcool conforme eu havia exposto no programa e, após seu marido tê-la tomado durante várias semanas, conseguiu livrar-se da cadeira de rodas e voltou a falar! Para mim, até então, um caso isolado que, no entanto, me encorajou a recomendar a utilização da Aloe também nesse quadro clínico.

É interessante mencionar que, recentemente, pesquisadores italianos descobriram que uma bactéria, até agora tida como responsável por úlceras estomacais, possivelmente, também seja causadora de derrames cerebrais. Trombos da bactéria Helicobacter pylori teriam um papel importante em determinados casos de isquemia cerebral. Pesquisadores da Università Tor Vergata constataram que um determinado trombo dessa bactéria se instala em artérias que alimentam o cérebro e lá, segrega uma citotoxina. A toxina ataca as paredes das artérias causando uma inflamação e inchaço nas paredes dos vasos sangüíneos. Isso bloqueia o fluxo do sangue em direção ao cérebro, aumentando o risco de derrame.

O diretor de estudos da citada Universidade explicou que pacientes acometidos de um derrame arterioscleroso, devido ao entupimento de minúsculas seções vasculares no cérebro, apresentam uma porcentagem maior desses trombos de bactérias Helicobater pylori no sangue. Parece que o gen A associado à citotoxina (CagA), torna o trombo produtor da citotoxina muito virulento e prejudicial às artérias. Pacientes com trombos CagA-positivos também apresentaram taxas altas da assim chamada proteína C-reativa (PCR). O fator PCR é um valor de medida de inflamações sistêmicas. Quanto maior é esse valor, mais grave é a inflamação.

Os pesquisadores italianos supõem que os trombos virulentos promovam infeções sistêmicas generalizadas. Sabe-se que tais infeções, por sua vez, aceleram a arteriosclerose, mas uma taxa alta de infecção também pode levar a uma instabilidade nas plaquetas. Se as plaquetas se tornam instáveis, elas tendem a romper-se. Como conseqüência, um coágulo sangüíneo marcha em direção ao cérebro, onde a contração de uma veia provoca a isquemia.

Se os resultados dessas novas pesquisas forem confirmados, o suco de Aloe será um meio eficaz de combate a Helicobacter pylori, não apenas prevenindo a inflamação da mucosa do estômago, mas também muitos casos de derrame cerebral. O suco da Aloe afasta essa bactéria.

Doença de Bechterew (Morbus Bechterew)

Doença freqüente, que na maioria das vezes se manifesta pela primeira vez na terceira década da vida. O nome da doença deve-se ao seu descobridor, o médico e psicólogo russo Wladimir Bechterew, que também trabalhou com Wilhelm Wundt, em Leipzig e com Charcot, em Paris. Essa doença traiçoeira não é reconhecida em seu estágio inicial, quando também a medicina tradicional poderia oferecer tratamentos consagrados. Na maioria das vezes, as dores são diagnosticadas como inflamações reumáticas. Manifestando-se dores que se suspeita ser de origem reumática, deve-se fazer, imediatamente, um exame radiológico, sobretudo da região lombar da coluna vertebral. Essa enfermidade também tem um imenso significado social, pois pode levar à incapacidade de trabalho ou mesmo invalidez permanente. Para combatê-la, o Dr. Wolfgang Wirth recomenda injeções de extrato de Aloe, além de alteração dos hábitos alimentares, banhos quentes de areia e sol, ginástica específica e, principalmente, natação e massagens diárias.

Doença de Chron (Morbus Chron)

Um leitor do meu livro, de Heilbronn, escreveu-me a respeito de uma paciente, de 26 anos, que vinha sofrendo do mal de Chron há dez anos. Na Páscoa de 2002, ela foi levada, após forte ataque, a um hospital. Ela pesava só 47 quilos e estava totalmente enfraquecida, tendo perdido todos os elementos minerais de seu organismo em virtude de disenteria constante e sangramento no intestino. Ela estava com medo de morrer. Foi-lhe recomendado tomar suco de Aloe: 2 litros em 2 a 3 semanas. Sempre que o bolo fecal se tornava menos denso, ela tomava mais um gole do suco. Logo tudo se firmou. Nesse período, ela recuperou 5 kg e passou a sentir-se tão bem como não se sentia já fazia dez anos.

Doenças do coração

No Congresso Internacional de Doenças Cardíacas realizado em 1984 em San Antonio, no Texas, o Dr. Om Prakash Agarwal, da Índia, surpreendeu seus colegas com as pesquisas feitas com mais de cinco mil pacientes que sofriam de Angina pectoris. Em 95 % dos casos, ele conseguiu afastar as crises de Angina pectoris em pacientes com arteriosclerose, ministrando-lhes a Aloe como suplemento. Ao mesmo tempo constatou-se que os índices de análise do colesterol “mau” LDL haviam baixado, bem como o nível de triglicérides (gordura no sangue), ao passo que os valores correspondentes ao colesterol “bom” HDL apresentavam forte aumento. Todos os 5000 pacientes, com idade entre trinta e cinco a cinqüenta e cinco anos, continuavam vivos, sendo que 2/3 eram fumantes masculinos, e mais da metade fumava entre dez e quinze cigarros por dia. Recebiam, diariamente, uma espécie de pão que continha, além da farinha, 100 gramas de suco de Aloe e mais uma planta medicinal (Isabgol). Depois de duas semanas, quase todos os 5000 pacientes (com exceção de 348) manifestaram sentir-se bem melhor e, após três meses, seus eletrocardiogramas apresentavam valores inteiramente normais.

Em 1982, foi publicada, no Journal of Pharmaceutical Science, uma pesquisa do Dr. Agarwal, com resultados positivos do emprego da Aloe no tratamento de problemas cardíacos. A Aloe baixa a pressão sangüínea e preserva o coração. O Dr. Agarwal analisou uma substância contida na Aloe saponaria, o isocitrato de cálcio, conhecido como forte tônico cardíaco.

Doenças femininas

São próprias do sexo feminino preocupações e dores relacionadas à menstruação, bem como sua interrupção, atraso ou excesso. São muitas as causas e formas de manifestação de inflamações no baixo-ventre. Os tratamentos que mais tempo demandam são os de afeções purulentas. Para todos os casos dessa ordem, existe uma terapia eficaz , inofensiva e sem efeitos colaterais (exceto os raros casos de alergia à Aloe). Isso é especialmente importante nas doenças femininas, por serem freqüentes as recidivas.

Também nesses casos, o maior imperativo é o fortalecimento dos mecanismos de defesa do próprio organismo. Observando-se um estilo de vida natural, acompanhado de uma terapia com extrato de Aloe, removem-se com segurança as causas das doenças de maneira biologicamente correta (como consta do relatório do Dr. Wolfgang Wirth, em seu extraordinário livro “A cura com a Aloe”. Bons resultados são obtidos também bebendo-se o suco de Aloe vera.

Doenças dos olhos

A “doença egípcia de olhos” (tracoma) ou também Conjuntivites granulosa, a inflamação da membrana venosa do olho, da pálpebra, do tecido conjuntivo, a nódoa de Fuchs, a catarata, o glaucoma, a inflamação da córnea, a miopia, a conjuntivite e a atrofia dos nervos oculares são todos quadros de doenças que, segundo o Dr. Wolfgang Wirth, muitas vezes podem ser tratados com grande sucesso com injeções de extrato de Aloe.

A injeção tem a denominação “ALOE D 2 – bio-estimulada”, respectivamente “ALOGEN segundo Wolfgang Wirth MDH”. Descrição detalhada encontra-se em “A cura com Aloe”, de Wolfgang Wirth, um livro que hoje em dia não deveria faltar em nenhuma biblioteca. Todos deveriam saber que a Aloe, como “Imperatriz das plantas medicinais”, tem um efeito extraordinário de proteção dos olhos, melhor que todas as outras. Fala-se da Aloe até mesmo como “óculos de sol líquidos ”.

O tratamento de doenças da visão com suco fresco de Aloe (muitas vezes previamente diluído com água e filtrado) data de muitos milênios atrás. Consta que o apóstolo Tomás, antes de iniciar sua missão na Índia, ficou conhecendo um método de cura da medicina árabe, na ilha ienemita de Socotorá e curado uma catarata com o emprego da Aloe Socotrina Lamarck, que lá cresce e que é uma das plantas valiosas da grande família Aloe. Ele devolveu a visão a muitos idosos, também mais tarde, em sua missão na Índia.

Para as muitas doenças dos olhos, temos, hoje, uma terapia acessível no ocidente. Na clínica oftalmológica de Odessa, que leva o nome do oftalmologista Prof. Filatow, há o histórico de casos convincentes e constantes de sucesso na aplicação da Aloe, que passaram por severos testes clínicos. No Interior de São Paulo, Ana Rosa Guedes, de 48 anos, sofria há muito tempo de uma inflamação no olho esquerdo, da qual se originou o assim chamado “olho de gafanhoto”. Nenhum médico conseguia ajudá-la. Como ela tinha ouvido que o suco da Aloe curava doenças dos olhos, tomou-o por cinco meses à razão de ½ litro por semana. No 5º mês, a inflamação tinha desaparecido completamente e seu olho começou a se normalizar.

Em muitos casos também a pressão alta nos olhos, causada por um estreitamento ou entupimento dos capilares na área correspondente, pôde ser regulada mediante o consumo de suco de Aloe. Em poucos dias normalizou-se a pressão na artéria da retina.

A inflamação da retina, geralmente, é inofensiva, mas desagradável. Ela pode ser conseqüência de uma corrente de ar ou da permanência em local empoeirado ou enfumaçado. Em seu livro “Assim deveis viver” Sebastian Kneipp escreve: “os olhos são lavados diariamente com água, na qual se dilui um pouco de Aloe”. Na época utilizava-se ainda a Aloe cristalizada, mas hoje usa-se o suco natural puro, diluído na proporção aproximada de 1:10. Esse suco diluído pode ser passado ainda por um filtro de papel limpo, como os que se usam no preparo do café.

Dores da menstruação

Perturbações menstruais fazem parte das mais freqüentes queixas das mulheres. Desde a Antigüidade, o suco de Aloe vera L. é usado com sucesso no alívio das dores da menstruação. A doutrina Ayuveda, na Índia, contribuiu para aumentar a aplicação da Aloe. Uma menstruação regular depende do desenvolvimento sadio da mucosa uterina e produção cíclica regular de estrógenos e progesterona. Esse equilíbrio muito sensível é facilmente alterado e pode ser restabelecido bebendo-se 1 colher de sopa com suco de Aloe, o que provoca a volta do sangramento mensal regular, evitando as inconveniências dos atrasos e as conseqüentes cólicas.

Eczemas

São inflamações cutâneas que provocam coceiras e que, às vezes, aparecem em forma de calosidades ou bolhas. Alguns eczemas também são denominados dermatite ou dermatose, como, por exemplo, a seborréia, a de contato e a fotodermatose. Ocasionalmente, os eczemas são causados por uma alergia, mas muitas vezes também não se consegue descobrir claramente sua origem. Os eczemas não são tão contagiosos quanto o impetigo; mas, em compensação, são muito desagradáveis. Nessa doença, a experiência médica provou que a aplicação de suco de Aloe, puro ou diluído, sobre as áreas afetadas da pele, tem bom resultado. Como, freqüentemente, a causa pode ser uma interferência no metabolismo, recomenda-se além disso que o suco puro de Aloe seja bebido três vezes por dia, sempre na medida de uma colher de chá.


Eczemas nos cantos da boca

Muitas vezes pessoas de idade sofrem de inflamações nos cantos da boca. Formam-se arranhaduras com escaras, que não saram facilmente, porque alojam bactérias. Umedecer as regiões afetadas com suco puro de Aloe sempre trouxe bons resultados.

Eczemas causados por contato com metal

Muitas pessoas reagem a contatos da pele com metais mediante a formação de eczemas. Isso acontece, principalmente, nas áreas do relógio de pulso e dos brincos, sobretudo quando latão e cobre não foram devidamente dourados ou quando se empregou níquel (escória de níquel). O suor do corpo tem um efeito de agressão e corrói as peças de cobre e níquel, formando sais, aos quais a pele pode reagir alergicamente. A aplicação de suco ou creme de Aloe faz com que esse tipo de eczema se desfaça rapidamente. Em tais casos é aconselhável evitar os metais causadores da alergia cutânea.

Enzimas

Enzimas são proteínas que aceleram processos químicos do corpo (biocatalizadores). Existem milhares de enzimas, com estruturas químicas sempre diferentes entre sí. Sua estrutura, todavia, determina qual a reação que é comandada pela enzima. A interferência no trabalho das enzimas ocasiona enfermidades. O suco de Aloe apóia a ação das enzimas e compensa eventuais defeitos. Toma-se, antes das refeições, uma colher de sopa com suco puro de Aloe. O pâncreas produz as enzimas para a digestão: lipase, protease e amílase e, entre as inúmeras enzimas do fígado, existem algumas que interferem em substâncias de medicamentos ou as removem.

Epilepsia

Com a terapia de injeções de Aloe, é oferecido ao neurologista um instrumento terapêutico biológico que interfere na doença de forma benéfica. Um neurologista experiente sempre atenta para que também o tratamento psicológico do paciente transforme sua esperança em certeza de que seu estado poderá melhorar significativamente e que os intervalos entre os acessos periódicos estão se distanciando mais e mais. O Prof. Meljanko, de Kiev, relata grandes êxitos no tratamento da epilepsia.

O Prof. Rosenzweig ressalta que o extrato de Aloe tem um efeito estimulante sobre todo o organismo e que aumenta sua resistência. Isso potencializa também os outros métodos específicos de tratamento.

No entendimento do Prof. Rosenzweig, o tratamento com a Aloe tem um papel decisivo nos casos de epilepsia pós-traumática (isto é, com ferimentos), devido a seu efeito relaxante. Ele observou que os espasmos ocorriam com menor freqüência, desaparecendo completamente após alguns tratamentos seguidos! Outros médicos confirmaram essas experiências também em casos de traumatismos cranianos!

O Dr. Ulit menciona, igualmente, casos de má circulação sangüínea no cérebro, em que foram constatadas sensíveis melhoras nas funções motoras e recuperação da fala após a aplicação de injeções de extrato de Aloe.

Erisipela

A erisipela é uma infecção cutânea causada, geralmente, por estreptococos e staphilococos. A área mais afetada é, via de regra, a face e membros inferiores. Supõe-se que as bactérias penetrem na pele por meio de pequenas feridas em quaisquer áreas. Crianças e pessoas mais idosas costumam ser as mais afetadas. A doença se manifesta subitamente com indisposição, febre, dores de cabeça e ânsias de vômito. Na face, aparecem manchas vermelhas, que coçam e se espalham pela bochecha e parte externa do nariz, formando uma área inflamada de bordas salientes. Nessas áreas, desenvolvem-se pústulas, primeiro como bolhas que depois se abrem e formam crostas. Essa infeção pode ser facilmente controlada, esfregando-se a pele afetada com o suco de Aloe vera L.

Escaras

Feridas na pele são encontradas em pacientes acamados por longos períodos, por estarem inconscientes ou impedidos de se movimentar por fortes dores ou outros motivos. As escaras começam a surgir como manchas vermelhas doloridas, principalmente, na região da coluna vertebral. Depois vão assumindo uma cor vermelho-escuro, antes da pele se romper, formando feridas abertas. Essas áreas devem ser tratadas imediatamente, para que não ocorra uma septicemia. A lavagem com uma mistura de água quente e 10 a 20 % de seiva de Aloe vera L., de preferência pela manhã e à noite, mostrou bons efeitos.

Esclerose múltipla

Sintomas de esclerose múltipla são cãibras nas pernas, dificuldades em andar, mãos trêmulas, tremores no globo ocular, falta de reflexos, contração da bexiga ou intestino, bem como fortes depressões. As pessoas afetadas alternam momentos de choro e riso incontidos. Em intervalos, chegam mesmo a apresentar manifestações de humor negro. Esses estados de “disposição cálida e jovial” são característicos da esclerose múltipla e trazem, claramente, à tona a séria interdependência com o sistema nervoso central. Em algumas ocasiões, o esclerótico se comporta de maneira quase histérica. Em relatório datado de 1958, dos Drs. Meljankow e Rjabinina, de Minsk – ambos seguidores da doutrina do Dr. Filatow -, é descrito como muitos casos de esclerose múltipla puderam ser, completamente, curados com a aplicação de Aloe bio-estimulada, conforme o método do Dr. Filatow. Esse tratamento é feito também pelo Dr. Wolfgang Wirth, sendo constituído por uma série de injeções diárias de 1 ml de Aloe bio-estimulada (ALOE D 2 bio-estimulada ou ALOGEN), por um período de 30 dias, seguido de uma pausa de outros 30 dias e mais uma série de 30 injeções, acompanhada de uma dieta (Fonte: “A cura pela Aloe”).

Eritrasma

Eritrasma é uma inflamação bacteriana da pele, em forma de elevações vermelhas irregulares na pele, na região lombar, das axilas e entre os artelhos, causada pela bactéria Corynea e que se manifesta, principalmente, entre os homens e os diabéticos. Por se tratar de infeção superficial, a aplicação tópica de gel puro ou diluído de Aloe tem apresentado bons resultados.

Esclerodermia (Endurecimento da pele)

Conhecida vulgarmente como pele grossa. Sua evolução progressiva é considerada enfermidade sistêmica grave, por vezes letal (conforme PSCHYREMBEL). Trata-se de um quadro típico de deficiência: falta de minerais, mau funcionamento das glândulas, perturbações no sistema vascular, até sua atrofia. Esses estados de carência são acompanhados de tumores no tecido conjuntivo e definhamento da pele. Surgem endurecimentos da epiderme, bem como escoriações nos dedos dos pés. São típicos os assim chamados “dedos de madona” e o “rosto mascarado”.

Outros sintomas dessa doença são as feridas que não saram facilmente. Muitas vezes também são afetados órgãos internos: esôfago (dificuldade para engolir), rins (esclerose renal), coração (miocardite). A medicina tradicional não oferece uma terapia suficiente. A medicina natural (Dr. Brauchle) oferece banhos de ar, exposição ao sol, alto consumo de alimentos crus, bem como exercícios em água quente.

De acordo com o Dr. Wolfgang Wirth isso está absolutamente certo e também leva à estagnação do processo. O Dr. Wirth foi o primeiro a apresentar uma perspectiva de cura, comprovada por diversos testes clínicos severos: a terapia com extrato de Aloe. Ela é aplicada da seguinte forma: por 30 dias uma injeção subcutânea diária, nas primeiras horas da manhã, de uma ampola de 1 ml com extrato de Aloe. Depois disso, uma pausa de mais 30 dias. Segue-se, então, a segunda etapa do tratamento, novamente com 30 injeções subcutâneas diárias de 1 ml (na parte superior da coxa). Depois de um ano reinicia-se o tratamento. Os estimuladores biógenos da Aloe combatem as carências e reforçam o sistema imunológico.

Esquizofrenia

Essa grave enfermidade, muitas vezes imperceptível, é de natureza endógena, isto é, originada não por fatores externos; mas, sim, no próprio organismo, como uma forma de psicose, cuja causa, ou gênese, é desconhecida, conforme o dicionário médico clássico PSCHYREMBEL.

Supõe-se que as causas sejam genéticas ou virais. Nas clínicas pavlovianas, a sonoterapia era muito recomendada para a cura. No Instituto de Pesquisas Psiquiátricas de Moscou, também foi muito aplicada a terapia dos tecidos (implantação de pedaços do baço, dos testículos e da tiróide, com estímulo biógeno), que pode influenciar a evolução da doença de forma favorável e sem efeitos colaterais. Provou ser um bom método de tratamento, com efeito não específico. Depois que a escola de Filatow passou, de forma mais acentuada, do método de implantação de tecidos para a terapia da Aloe, tornou-se mais usual o método de injeções de extrato de Aloe, em casos de esquizofrenia e também de epilepsia (vide: “A cura pela Aloe”). Por intermédio do Dr. Wirth, tornou-se conhecida em Berlim, sobretudo nos últimos anos, a influência benéfica da Aloe no tratamento dessa doença grave e sorrateira.

Feridas purulentas

Freqüentemente forma-se pus em feridas abertas, sobretudo de difícil cicatrização, porque o tecido subcutâneo é sempre de novo infectado por bactérias. O suco da Aloe, já há milênios, é empregado com sucesso no tratamento de feridas. Tradicionalmente a ferida é lavada com a seiva morna do gel da Aloe vera L. e depois coberta com uma compressa embebida com gel puro, que é trocada 2 vezes ao dia.

Fístulas
Fístulas são vias não naturais, em forma de pequenos tubos, que vão dos focos de pus alojados no fundo dos tecidos à epiderme. Elas podem ser combatidas com a seiva pura da Aloe, devido ao seu efeito antibacteriano. Para tanto usa-se um emplastro embebido nessa seiva, que é trocado várias vezes por dia.

Flatulência

A flatulência tem diversas causas. Já na Antigüidade, no tempo de Plínio, o suco da Aloe era utilizado para evitá-la, porque essa planta promove a boa digestão. É tradicional a participação do suco de Aloe em muitas célebres bebidas digestivas e “amargos” para o estômago.

Foliculite (furúnculo ou antraz de barba)

O furúnculo comum de barba é uma inflamação dolorosa da parte pilosa da pele e das folículos pilosos e glândulas sebáceas. As causadoras são bactérias purulentas denominadas estafilococos.

Na região da barba, a pele fica avermelhada e inchada, por vezes com pequenas bolhas de pus próximas umas às outras e, às vezes, coberta com crostas purulentas. Também podem originar-se, o que é mais raro, focos de inflamação com formação de pus, assemelhando-se a furúnculos ou pequenos nódulos na derme. Devido ao forte ardor, torna-se quase impossível fazer a barba. A falta de tratamento pode ocasionar cicatrizes profundas.

A seiva da Aloe revelou-se eficaz na cura do antraz de barba. As áreas afetadas são massageadas com o gel ou, sendo maiores, cobertas com compressas quentes embebidas de Aloe, várias vezes ao dia. A propósito, atualmente, já existem os assim chamados condicionadores pós-barba (Aftershave/Skin Conditioner) e bálsamos para tratamento da pele após a barba, fabricados com a seiva da Aloe e insuperáveis nessa finalidade.
Formação de rugas

A formação de rugas é uma manifestação paralela ao processo natural de envelhecimento e é condicionada pela perda de elasticidade da pele. A Aloe é o remédio natural para atenuar as rugas, por ter um efeito adstringente, isto é, de contração. O fluxo sangüíneo e a alimentação da pele melhoram com o alargamento dos vasos capilares estreitados, que voltam a seu diâmetro natural e saudável. A indústria de cosméticos descobriu essa propriedade da Aloe e, hoje em dia, quase todos os preparados de embelezamento têm a Aloe em sua composição. Para atenuar o aparecimento de rugas pode-se aplicar a seiva pura ou diluída da Aloe sobre a pele. A mistura da seiva da Aloe com a água do banho também é muito benéfica para a saúde da pele.

Frieiras

A frieira é um inchaço de cor avermelhado/lilás, que coça e que surge geralmente entre os artelhos e dedos, causado pela forte contração dos capilares na derme, quando o frio é intenso. A leve massagem com suco de Aloe sempre apresentou ótimos resultados, pois o suco penetra na pele e alarga os capilares, o que muitas vezes traz consigo uma cura rápida. A Aloe é o melhor remédio contra frieiras.

Função renal

A capacidade de funcionamento dos rins depende do estado de seus capilares. O suco de Aloe tem um efeito extremamente positivo sobre os rins, melhora a circulação do sangue e os índices de pH, o que promove a melhor secreção dos ácidos. Os glóbulos vermelhos tornam-se mais flexíveis e alcançam melhor os capilares estreitos, aumentando, sensivelmente, a capacidade de funcionamento e secreção dos rins. De acordo com o Dr. Wolfgang Wirth, as substâncias ativas da Aloe influenciam, favoravelmente, o tecido que recobre os rins. Para conseguir esse efeito, toma-se diariamente uma colher de sopa com suco puro de Aloe vera L.

Furúnculos e furunculose

Trata-se de áreas da pele inflamadas e cheias de pus, via de regra em um folículo piloso infeccionado (o menor poro da pele, pelo qual cresce um pêlo). As áreas, freqüentemente, afetadas são a nuca e regiões sudoríparas como as axilas e virilha. Uma forma mais grave e maior de furúnculo é o carbúnculo. A causa mais freqüente de um furúnculo é a infeção pela bactéria Staphylococcus aureus. Às vezes, essas bactérias se alojam no nariz ou outras partes do corpo, mas muitas vezes não se descobre o foco da infecção.

Como a Aloe vera L. tem forte efeito contra essa bactéria, ela deve ser utilizada assim que apareçam pequenas pústulas, evitando a formação dos furúnculos. O suco de Aloe é aplicado levemente sobre as áreas afetadas. No caso de furunculose, também é aconselhável ingerir, adicionalmente, uma colher de sopa com suco de Aloe, 3 vezes ao dia.
Furúnculo no ouvido

Um furúnculo no ouvido pode ter muitas causas e é acompanhado por uma sensação de surdez, dores e a sensação da presença de um corpo estranho no ouvido. Como primeira medida, aconselha-se uma lavagem com suco puro de Aloe vera L. O tratamento do furúnculo de ouvido deve ser confiado a um médico.

Fraturas de ossos, queimaduras, feridas, abscessos

A aplicação da seiva das folhas da Aloe vera L. ajuda nos casos de fraturas expostas e purulentas, queimaduras em geral, feridas com inflamações tróficas (causadas por perturbações alimentares), feridas infeccionadas, abscessos diversos e ferimentos cortantes de qualquer espécie.

O Dr. Wolfgang Wirth recomenda: “Sobre 80 ml de suco puro extraído de folhas recém-colhidas de Aloe (depois do corte a folha é guardada por 10 dias no escuro, a 3°C, para ativar as forças de sobrevivência da Aloe), são adicionados 20 ml de etanol 95 % vol. Nesse caso a medicina biológica pode dar razão à medicina popular. No tempo da farmácia caseira da vovó, ou ainda mais, simplesmente, no parapeito florido de nossas avós, encontrava-se uma Aloe, a “planta dos primeiros socorros”. Quando alguém se cortava ao fazer a barba ou ao descascar batatas, extraía-se de uma folha de Aloe a seiva densa que era, imediatamente, aplicada sobre o ferimento. A quem duvida do efeito, aconselhamos fazer a prova prática. A planta corresponde a um primeiro socorro altamente confiável. A ferida se fecha e sara em seguida.

Sim, a Aloe tem até um poder de auto-cura: quando a folha é separada do tronco (de preferência na parte inferior), a cicatriz no tronco se fecha e o fluxo da seiva se esgota. A medicina popular atribui isso à sua ação adstringente, mas, como agora sabemos, é mais do que isso. O poder da cura provém dos estimuladores biógenos, um sistema fechado de substâncias ativas. Basta uma única aplicação do suco no caso de ferimentos gerais ou cortes. Em processos complicados, é apropriado um tratamento de quinze dias até três semanas de duração, mas os efeitos já aparecem bem depressa”.

Gastrite

A inflamação da mucosa estomacal é uma doença da civilização, que vem se espalhando mais e mais e que pode preparar o terreno para úlceras no estômago. Essa doença surge de forma aguda, principalmente, em função de alimentação errada e bactérias do tipo Helicobacter pylori, que sobrevivem sem serem incomodadas pela forte acidez estomacal. Mediante uma quantidade apropriada de álcali básico, essas bactérias paralisam o ambiente corrosivo.

Uma equipe da Califórnia, liderada pelo fisiologista George Sachs, descobriu um canal regulado pelo ácido na membrana da Helicobacter pylori, que controla precisamente o quanto de álcali é necessário produzir para eliminar o ácido circundante. A fantástica auto-proteção biológica dessa bactéria possibilitou que ela superasse qualquer alteração de pH, mesmo quando o tratamento se estendia por décadas, de maneira que o uso de preparados reguladores da acidez proporcionou alívio, se bem que não a cura total.

Nesses quadros de doença, a aplicação do suco da Aloe vera L. por via oral apresenta ótimos resultados (tomar duas a três vezes ao dia uma colher de chá com o suco, antes ou após as refeições, por um período de 3 semanas até 2 meses). Veja também o relatório de Jeffrey Bland “Effect of Orally consumed Aloe vera Juice on Gastrointestinal Function in Normal Humans”, publicado em Preventive Medicine, de março/abril de 1985, pgs. 135 – 139.

Em 22 de março de 2002, a imprensa mundial noticiou o que segue: “Gel de Aloe vera L. reduz o risco de úlcera estomacal. Um gel produzido a partir da planta medicinal Aloe vera L. poderia revelar-se útil no tratamento e prevenção de úlceras de estômago. A Aloe vera L. influencia positivamente a produção de substâncias que promovem a cura de tumores no ventre. Isso foi constatado por pesquisadores da Barts and London School of Medicine and Dentistry, como divulgado pela BBC.

O gel foi testado em culturas de células estomacais, como reportado por pesquisadores presentes ao encontro da British Society of Gastroenterology. Os pesquisadores estão confiantes em que a Aloe vera L. é útil também no tratamento de úlceras que se manifestam como efeito colateral de medicamentos inibidores de inflamações. Pesquisadores do Morriston Hospital planejam agora testes sobre o potencial de cura da Aloe vera L., que pode ser desencadeado sobre a assim chamada ‘irritable bowel syndrome’ (IBS), o sindrome do colon irritável”.

Glândulas endócrinas

Nesse caso, trata-se de glândulas que não possuem um sistema excretor, descarregando sua secreção (hormônio) pelos capilares que as perpassam. Quando os capilares se estreitam em função do abuso de bebidas alcoólicas, alimentação errada ou excessiva, somos acometidos de enjôo, ânsia de vômito e, no dia seguinte, fortes dores de barriga. O melhor, então, é abster-se de estimulantes, diminuir a alimentação e tomar uma colher de sopa com suco puro de Aloe, em jejum, antes das refeições. Isso provoca o alargamento dos capilares estreitados e a estimulação do pâncreas, tireóide e glândula supra-renal.

Glaucoma

O glaucoma é um estado em que a pressão do líquido nos olhos está tão alta, que causa sintomas. Uma pressão mínima é necessária para manter a forma do globo ocular; acima de determinada pressão, porém, os capilares que alimentam as fibras do nervo ótico podem ficar apertados em demasia. As conseqüências são a destruição dessas fibras e perda gradativa da capacidade de visão. O suco de Aloe pode baixar a pressão nos olhos. Para tanto, toma-se uma colher de sopa do suco do gel das folhas 3 vezes ao dia. Durante esse período deve ser evitado o consumo de nicotina, álcool e cafeína. No caso de doença nos olhos, consultar sempre um oftalmologista.


Gota (por ácido úrico)

Uma enfermidade geral que advém de uma alteração no metabolismo do ácido úrico, cujo volume, no sangue, fica muito alto. Uma causa freqüente é o consumo excessivo de carne, sobretudo de órgãos glandulares como fígado, timo, rins e cérebro. Outra causa pode ser o abuso de bebidas alcoólicas. Nessa doença, ácido úrico e minerais desse ácido são depositados na cartilagem e nas cápsulas das articulações, nas mucosas, nos ossos e entranhas vizinhas e, após um período mais longo, nas próprias articulações. A estrutura mais freqüente é de tufos, compostos de uma massa branca de pequenos cristais de ácido úrico, como pequenas agulhas. Em volta desses nódulos, podem surgir inflamações. Geralmente, a articulação do hállux fica avermelhada, inchada e sensível à pressão. O Instituto de Pesquisas da Aloe Vera, nos EUA, recomenda que, em tais casos, se beba o suco de Aloe e que as áreas afetadas sejam massageadas com essa seiva. As dores costumam desaparecer rapidamente. Em casos crônicos, contudo, o tratamento deverá estender-se por um a dois meses.

Hematomas

Surgem quando se rompe qualquer vaso sangüíneo, principalmente os capilares, devido a um impacto externo (batida, pancada, queda). O sangue, então, invade o tecido, os músculos ou articulações. A pele que cobre o hematoma fica inicialmente roxa (mancha azul, olho azul) e, nos dias seguintes, amarelo-esverdeada, pela transformação da cor do sangue devido a redução da hemoglobina. Nesses casos, a utilização da seiva da Aloe revelou-se sobremodo eficaz. Ela pode ser aplicada diretamente sobre o hematoma ou na forma de compressas quentes. A seiva penetra fundo na pele, cura e dilata os capilares, de maneira que o sangue saído dos vasos pode ser reconduzido rapidamente. O efeito do suco da Aloe sempre causa espanto e é, novamente, superior a todos os outros remédios conhecidos.

Hemorróidas

Hemorróidas são definidas como alargamento e deformações de vasos sangüíneos na parte externa ou interna do ânus. Causas freqüentes são a prisão de ventre, pouco movimento físico, sobretudo no estilo de vida sedentário, ficar sentado por muito tempo no vaso sanitário para leituras, inflamações em órgãos da parte baixa do corpo, bem como enfermidades hepáticas e do coração. Quando os nódulos das hemorróidas são excitados, provocam forte coceira, pontadas, o ânus fica permeável à saída de muco e conteúdo intestinal fluído. A pele se modifica, apresentando fissuras. As fezes endurecidas rasgam as hemorróidas, fazendo com que elas sangrem. As conseqüências são lesões na mucosa do intestino, bem como formação de tumores e fístulas anais. Bebe-se o suco de Aloe como medida preventiva, para amolecer as fezes.

A medicina popular do Brasil descreve uma prática, que consiste em cortar um pedaço descascado de folha de Aloe, formando com o gel um supositório, que é endurecido no freezer da geladeira e, depois, introduzido no ânus. As hemorróidas devem sarar completamente após alguns dias de aplicação desses supositórios. Afirma-se que não há, sobre a face da terra, um remédio que tenha efeito tão rápido contra as hemorróidas.

Hemostasia

A Aloe não tem apenas a propriedade da auto-cura, mas desde a Antigüidade sua seiva é conhecida como o melhor remédio para sarar feridas. Hoje em dia, o suco puro da Aloe é usado, geralmente, em pequenas feridas, cortes e queimaduras. Já existem loções pós-barba (After Shaves) com aditivos de Aloe, que substituem os produtos a base de sais de alumínio, suspeitos de causar o mal de Alzheimer.

Hepatite e cirrose

O Dr. Oh, da China, relata o caso de 7 pacientes, com a média de idade de quarenta e sete anos, que sofriam de hepatite e cirrose e não respondiam a qualquer dos métodos tradicionais de tratamento a que haviam sido submetidos por um período de dois anos. Passou-se então a ministrar-lhes, diariamente, o suco de Aloe vera L. e a submetê-los a exames médicos semanais e pormenorizadas análises mensais. Depois de três meses de tratamento, os sintomas diminuíram e os resultados das análises revelaram melhora significativa.

Herpes

Uma doença dermatológica, que se manifesta em forma de erupção de pequenas bolhas doloridas na pele. O herpes é uma infecção causada pelo vírus Herpes simplex. Determinados vírus são responsáveis por herpes labial e por uma infeção transmitida sexualmente, que provoca tais bolhas nos órgãos sexuais. O vírus pode desencadear muitas irritações na pele, boca, nos olhos e cérebro, ou – o que é mais raro – em todo o corpo. Por causa de seu efeito viricida e constritor, a seiva da Aloe vera L. atua mais rapidamente. O suco puro deve ser aplicado várias vezes ao dia sobre as partes afetadas do corpo.

Herpes Zoster

O Herpes zoster é uma virose dos nervos, que vem acompanhada de erupções ou de crostas doloridas. Para curá-lo, muitas vezes recorre-se a métodos estranhos, como o “benzimento” . Temos à disposição, no entanto, um remédio eficaz da natureza, que é o suco da Aloe, que atenua rapidamente os sinais externos do Herpes zoster e, pouco a pouco, também a sensibilidade nervosa. O suco puro da Aloe deve ser aplicado sobre a erupção cutânea avermelhada.

Em 7.3.2002, recebi uma carta do Sr. Dietmar Theuer, da Alemanha, com o seguinte teor: “Prezado Sr. Peuser. No verão de 1997, comecei a sentir dores no lado esquerdo da cintura. Ardia como fogo e apareceram pequenas bolhas. Era um fim de semana, por isso minha esposa tratou-me com suco puro de Aloe. Já há muito tempo, temos boa quantidade de plantas de Aloe em nossa casa. As dores diminuíram. Mesmo assim, na segunda-feira consultei nossa médica, que diagnosticou o Herpes zoster. Mas ela se mostrou surpresa com o fato de eu não sentir mais dores. Quando lhe contei do tratamento com a Aloe, ela me disse que também já havia ouvido falar disso, mas que não podia recomendar esse tratamento, por ter sido formada na medicina acadêmica tradicional. Minha esposa continuou a aplicar-me a Aloe vera L. Depois de aproximadamente uma semana, todas as pequenas bolhas haviam desaparecido e eu já não sentia dores quando a área inflamada era tocada”.

Hipertensão arterial

O nível da pressão arterial depende da capacidade de desempenho do coração, da largura e elasticidade (tônus) dos vasos sangüíneos e da viscosidade do sangue. Para o funcionamento da corrente sangüínea, é necessária a manutenção de uma pressão arterial suficiente em todas as partes do corpo, pois o sangue só pode fluir havendo um desnível na pressão. Muitas vezes a hipertensão arterial é causada por um estreitamento dos vasos capilares. No caso de pessoas que reagem bem à Aloe, essa planta pode ter um efeito abençoado. O suco de Aloe (1 colher de sopa ao dia), pode fazer com que os capilares estreitos de muitas pessoas readquiram o diâmetro sadio e normal e, consequentemente, a pressão se normalize. Também existem relatórios dando conta de que, igualmente, a pressão baixa estabilizou-se com a ingestão desse suco.

Impetigo

O impetigo é uma infecção cutânea causada por Staphylococcus ou por Streptococcus que se caracteriza pela formação de pequenas bolhas cheias de pus (pústulas). Esta doença afeta sobretudo os bebês e as crianças e pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas freqüentemente as lesões ocorrem na face, nos membros superiores e inferiores. As bolhas podem ser do tamanho de uma ervilha ou até de anéis grandes. O impetigo pode ocorrer após uma lesão ou uma doença que provoca uma lesão cutânea (infecção fúngica, queimadura solar ou picada de inseto) O impetigo também pode afetar a pele normal, particularmente nos membros inferiores das crianças. Para conseguir uma cura rápida, deve-se aplicar sobre elas suco puro de Aloe vera L, várias vezes ao dia. (Alice Beringer “Aloe vera”).

Adultos em estado de “stress” também podem sofrer com um tipo de impetigo na parte inferior dos braços ou pernas. Trata-se de pequenos grupos de nódulos vermelho-azulados, que coçam fortemente. Como não há causas orgânicas, este tipo de impigem pode ser muito bem tratada com a Aloe vera L., em forma de suco ou creme.

Impotência e a potência masculina

Quem se interessa pelos efeitos da Aloe, também não ficará surpreso ao encontrar na literatura também a cura da impotência. É sabido que o mecanismo da ação da Aloe se processa pelo sistema nervoso central, ressaltando-se que, mesmo em idade já um pouco mais avançada, os estimuladores biógenos da Aloe se desenvolvem positivamente, melhorando o tônus vital, a motivação toda do paciente, com efeitos positivos sobre seu psiquismo e suas atividades.

O médico russo Dr. Batrak aplicou, em 1972, o método da terapia dos tecidos, do Prof. Filatow. A tarefa colocada para a terapia foi o tratamento de pacientes com má circulação sangüínea no cérebro em estágio inicial, neurastenia, distonia vegetativa e apresentando, todos, significativa fraqueza sexual. O contingente era de homens de 55 a 72 anos de idade. Em todos os casos, ficou constatado o efeito do tratamento, isto é, uma melhoria do estado geral, recuperação do sono, aumento da capacidade intelectual e física, da capacitação para o trabalho, diminuição das manifestações de impaciência, irritabilidade e fraqueza. Em alguns homens ocorreu aumento de potência sexual e em outros, seu restabelecimento. Êxitos semelhantes são reportados pelo Dr. Weinstein, que aplica o método Filatow desde 1961 (fonte: “A cura com a Aloe”, de Wolfgang Wirth).

Incontinência urinária

O quadro de enurese, ou incontinência urinária, é encontrado freqüentemente em crianças de 4 a 10 anos, mais entre os meninos do que meninas. Esse sintoma pode perdurar até a idade adulta, principalmente, no outono e no inverno. Muitas vezes essas crianças também sofrem de anemia, falta de apetite e apresentam palidez. O médico russo Dr. Vmoin, de Novosibirsk, tratou de pacientes com esse quadro, aplicando-lhes 25 injeções de extrato de Aloe em dias alternados. Na maioria dos casos, o sintoma desapareceu logo depois da sétima injeção e, nos demais, a enurese regrediu bastante. Tal como foi descrito na revista russa Medexport, resultados semelhantes seguramente podem ser alcançados também com o uso interno de suco de Aloe vera L.

Inflamação anal

Andar de bicicleta e cavalgar podem ocasionar leve inflamação na região glútea ou nas virilhas, com ardência desagradável e vermelhidão na pele. Reações semelhantes podem surgir também após longa caminhada, a que não se esteja acostumado, quando há atrito nas partes superiores internas das coxas, causando assadura. Devido à decomposição das secreções sebáceas nas regiões sudoríparas da pele mais úmidas e abafadas, pode ocorrer a instalação de germes com a conseqüente exalação de cheiro desagradável. Também, nesses casos a aplicação da Aloe em creme (Veraloe) ou, simplesmente, lavagens repetidas das áreas afetadas com sua seiva diluída tem se mostrado eficaz. A pele inflamada absorve, avidamente, essa seiva, os capilares reagem, o suprimento de oxigênio da epiderme atacada melhora e a pele se regenera rapidamente. As substâncias ativas da Aloe inibem, concomitantemente, o aparecimento de colônias de germes na pele ferida. Recomenda-se muito a repetição da aplicação da Aloe antes de ir dormir.

Inflamação da córnea

A córnea dos olhos é uma estrutura extremamente sensível à luz artificial dos solários, evaporações químicas, poeira, vírus e bactérias.

Como primeiro socorro, apresenta-se a lavagem dos olhos com suco de Aloe vera L., diluído na medida de 1 : 10. Para melhor assimilação, o suco pode ser aquecido de acordo com a temperatura do corpo. É aconselhável filtrar o suco diluído antes da aplicação com um filtro de café de papel, para separar partículas sólidas e fibras de folhas.

Inflamações das glândulas mamárias

Não são muito raros os casos de inflamações após o aleitamento materno. Elas ocorrem quando bactérias penetram em pequenas feridas. Geralmente essas inflamações aparecem apenas num dos mamilos ou se fazem acompanhar pelo aumento de volume dos nódulos linfáticos na axila do mesmo lado. A inflamação pode ser evitada mediante tratamento preventivo com a Aloe. É aconselhável que a mãe, após ter amamentado, aplique suco de Aloe vera L. sobre os mamilos. Transcorrido algum tempo para que ele desenvolva seu efeito, lavar as partes com água morna e deixar secar.

Inflamação da medula óssea, inclusive poliomielite

Como a Aloe pode ser incluída na categoria das plantas medicinais que influenciam de forma extraordinária na transformação das células, a terapia com extrato de Aloe pode ser indicada para todas as doenças que atingem os tecidos celulares e as células do sistema nervoso. Desse quadro, fazem parte todos os estados dolorosos que a ciência cita sob a denominação de mielites. O mais conhecido é o da funesta poliomielite, abreviadamente “polio” , que é a paralisia infantil. Ela é uma inflamação aguda da porção cinzenta da medula espinal. Os sintomas são parecidos com os da esclerose múltipla. A recomendação do Dr. Wirth (fonte: “A cura com Aloe”) é a injeção de extrato de Aloe em jejum enquanto houver febre. A alimentação é feita somente com suco de cerejas. Quando o paciente não acusar mais febre, passa-se às frutas e verduras cruas. A coluna e as costas devem ser massageadas diversas vezes (quatro vezes por dia) com azeite de oliva. O Prof. Barsegjan constatou, em seus experimentos sobre a coluna dorsal, que a aplicação de injeções de Aloe provoca um fortalecimento dos processos regenerativos, entre outros, o restabelecimento da cadeia de impulsos na parte lesada da medula espinal. Essa doença hoje é rara, graças à vacina oral do Dr. Sabin.

Inflamações na base das unhas

Inflamações nas bases de unhas dos dedos das mãos e dos pés podem ser muito desagradáveis e doloridas. Há milênios a Aloe vem provando sua eficácia em curá-las, por meio do emprego de uma atadura embebida com seu suco. Mesmo quando há pus nessas bases, a inflamação regride rapidamente.
Inflamação nasal

Todo o ar que chega ao nariz passa sobre os vasos sangüíneos e células secretoras de muco na superfície das narinas. O muco das narinas, que contém microorganismos nocivos e outros corpos estranhos filtrados, flui em direção à parte posterior da cavidade nasal, de maneira que eles possam ser engolidos e destruídos pela acidez estomacal. No caso de ar muito seco e estando a pessoa resfriada, o muco pode fixar-se nas paredes nasais e criar assim um solo fértil para as bactérias, causando inflamações. As áreas inflamadas devem ser umedecidas várias vezes ao dia com suco puro de Aloe vera L.

Inflamação nos nervos auditivos (surdez)

A assim chamada neurite acústica é a manifestação de uma inflamação no nervo acústico. A doença se apresenta como surdez nos dois ouvidos, zumbidos e sensação de pressão nos ouvidos, diferentes ruídos e perturbações de equilíbrio. As causas podem ser lesões ocasionadas por preparados químicos, como quinina, ácido salicílico, bem como intoxicações por álcool, chumbo e bactérias. Outras causas freqüentes são doenças não curadas como tifo, escarlatina e difteria. Segundo o Dr. Wolfgang Wirth (fonte: “A cura com a Aloe”), em tais casos o tratamento com injeções de extrato de Aloe é muito proveitoso. Durante o tratamento é aconselhável passar para uma alimentação vegetariana e abster-se de estimulantes de qualquer espécie.

Leishmaniose (Botão do oriente)

A denominação dessa enfermidade provém do nome do médico militar inglês Sir William Leishman (1885-1926). Na gíria ela é chamada de Botão do Oriente (no Brasil também Úlcera de Bauru, espúndia e leishmaniose brasileira). Ela se apresenta em diferentes formas. A maioria dos casos, no Brasil, ocorre no Nordeste. Enquanto, antigamente, a leishmaniose, conhecida como doença oriental, não era muito temida na Europa (apenas na Rússia e nos Balcãs), o turismo em massa em países mais distantes faz com que ela agora venha incidindo mais fortemente no continente europeu.

È transmitida pelas picadas (geralmente noturnas) do phlebotomus (mosquito-palha, birigui ou cangalhinha). Repelentes e telas ajudam a prevenir. O tipo cutâneo produz feridas na pele; o visceral provoca anemia e infecções, entre outros problemas. Também ocorrem infecções por meio de gêneros alimentícios contaminados ou contato com cães mal cuidados, que são portadores de determinadas infestações.

A doença provoca não apenas erupções cutâneas em forma de nódulos e outras semelhantes a furúnculos, mas também lesões no baço, fígado e medula óssea. Em agosto de 1945 o Prof. Dr. V.P. Filatow publicou um artigo na American Review of Soviet Medicine, intitulado “Tissue Therapy in Cutaneous Leishmaniasis”, sobre a cura dessa doença pelo emprego de Aloe.

Lepra (Mal de Hansen)

De oito a dez milhões de pessoas, ainda hoje, sofrem os efeitos da lepra. Trata-se de uma doença infecciosa crônica que se desenvolve num período de dois a trinta anos. Bastonetes parecidos com os bacilos da tuberculose penetram em grande quantidade no organismo humano, preferencialmente pela mucosa nasal. O causador da lepra foi descoberto em 1873 pelo médico norueguês Dr. C.A. Hansen (1841-1912) e recebeu a denominação de Mycobacterium leprae. Lembrando o nome do descobridor, a doença também passou a ser conhecida como “mal de Hansen” ou “hanseníase”.

Sobretudo a Igreja Católica trata os portadores desse mal em sanatórios especiais, espalhados por todo o mundo. Também o Kolpinghaus de São Paulo apoiava, antigamente, um leprosário; e, atualmente apóia, a colônia de ex-leprosos “Jardim Primavera”, em Piraquara, perto de Curitiba, trabalho este que vem se desenvolvendo há 30 anos. Os ex-leprosos, tidos como “curados” e dispensados pelos sanatórios, muitas vezes não tinham mais o nariz ou faltavam-lhes extremidades nas mãos ou nos pés, de maneira que as próprias famílias, temendo a lepra, não os aceitavam em seu meio, apesar de curados.

Eles não podiam retornar ao leprosário, por serem considerados livres desse mal. Assim, essas pobres criaturas vegetavam em buracos escavados no mato próximo ao sanatório onde tinham recebido tratamento, num estado lastimável, que clamava aos céus. O Assistente Eclesástico do Kolpinghaus de São Paulo, Padre Hubert Röbig CSSp, de Colônia/Reno da Alemanha, lá as descobriu casualmente, convivendo com centenas de crianças, geradas pelos ex-leprosos, igualmente em estado de total abandono. Por intermédio da Associação Católica Kolping e da Comunidade de São Bonifácio, em São Paulo, além de um círculo de amigos na Alemanha, o Padre Hubert criou uma ação comunitária de ajuda a esses ex-leprosos, conseguindo fundar uma colônia exemplar com infra-estrutura completa.

Todas as crianças passaram a freqüentar o jardim de infância ou a escola na própria colônia e, há trinta anos, é motivo de alegria vê-las integradas à sociedade e felizes. Quatro dessas crianças estudaram teologia e abraçaram o sacerdócio.

Para os adultos foram montadas oficinas e criadas condições para o cultivo do solo. Atualmente, essa colônia está sob a proteção do embaixador Dr. Wolfgang Sauer, ex-presidente da Volkswagen do Brasil. Além do apoio financeiro mensal, todos os anos o Kolpinghaus de São Paulo envia um membro de sua diretoria ao Jardim Primavera, na época do Advento, para presentear, individualmente, cada criança (muitas vezes foram quase 700), na figura de São Nicolau. Nessa assistência aos ex-leprosos, a principal tarefa é verificar se tomam, regularmente os remédios prescritos.

O Dr. Wolfgang Wirth recomenda que o tratamento da lepra seja acompanhado de injeções de Aloe bio-estimulada, inicialmente 0,5 ml a cada dois dias, com aplicação subcutânea (na parte superior da coxa). Depois de dois meses, é feita uma pausa de 30 dias, após a qual passam a ser ministrados, na forma já descrita, 0,5 ml por dia, ao longo de um mês. Transcorrido um ano e observada a influência positiva na evolução da doença após o primeiro tratamento, injeta-se, diariamente, uma ampola de 1 ml por mais 30 dias, seguindo-se pausa de 30 dias e, novamente, 30 injeções. Ao mesmo tempo, aplica-se, externamente, uma emulsão de Aloe duas vezes por dia durante 30 dias, seguindo-se uma pausa de 30 dias. Essas aplicações externas da emulsão devem ser repetidas a cada dois meses.

Como a lepra tem uma incidência maior em países onde também cresce a Aloe, essa valiosa planta medicinal não deveria faltar, em nenhuma posto de tratamento dessa moléstia, em forma de suco para uso interno e gel para aplicação externa.

No início da década de 70, eu visitei, pela primeira vez, um leprosário, bem como o confinamento dos leprosos. Depois da volta pelas instalações e visita a todos os doentes a quem entreguei presentes, na qualidade de vice-presidente do Kolpinghaus de São Paulo, fui convidado para o almoço pelas, ali atuantes, Irmãs da Ordem de Santa Catarina, procedentes da Prússia Oriental. Durante a conversa, tomei conhecimento de que o causador da lepra encontra sua entrada no organismo por meio da mucosa nasal. Minha viagem de regresso a São Paulo, percorrendo um trecho de 400 km, transformou-se quase num martírio. Durante toda a viagem, meu nariz coçava e eu não me atrevia a tocá-lo. Isso mostra também o quanto estamos sujeitos a sofrer sob os efeitos de uma reação psicológica.

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

Por meio do livro americano de Rita Thomson (“Lupus, a Aloe vera e eu”), a cura dessa terrível e dolorosa doença pela Aloe vera L. ficou muito conhecida e a autora tornou-se uma das vendedoras mais bem sucedidas de produtos Aloe numa firma multinacional. Sua história é lida como um romance. Em 1975, foi diagnosticada, em Rita, uma artrite reumatóide. Por cinco anos, ela sofreu fortes dores, principalmente, nas articulações. Às vezes esses dores diminuíam, mas sempre voltavam. O diagnóstico era sempre o mesmo. Em 1980, a doença começou a manifestar-se na pele, inicialmente, por pequenos tumores que persistiam algumas semanas e depois pareciam sarar, mas retornando sempre, de maneira mais acentuada. Isso levou um ano e meio. As dores tornavam-se cada vez mais insuportáveis, assim como também aumentava a carga emocional.

Rita foi tratada com tudo o que a medicina moderna oferecia. Diversas vezes ela teve que ser hospitalizada, porém seu estado piorava sempre mais. Não podia mais usar qualquer roupa, ficava coberta apenas por um plástico e seu corpo era umedecido com um preparado viscoso. Ela perdeu todos os seus cabelos e foi informada de que eles jamais voltariam a crescer. Sua doença era a “asa de borboleta”, uma forma muito desagradável, semelhante à tuberculose cutânea (TB de pele), também conhecida como celutite consumptiva.

Em maio de 1983, ela passou a beber diariamente um copo de suco de Aloe vera L. Passados 30 dias, seu estado tinha melhorado visivelmente. Os tumores ficaram mais claros, seus cabelos voltaram a crescer, as dores desapareceram e, pouco a pouco, sua pele foi sarando completamente. Nessa fase, ela se esqueceu, por dois dias, de tomar o copo do suco de Aloe vera L. A doença voltou a manifestar-se. Retornou ao consumo do suco, a moléstia regrediu e, passadas 48 horas, nada mais se via. Desde então, ela bebe seu copo diário de suco e vem levando uma vida de completa saúde, mantendo sua doença sob controle. Continua trabalhando como vendedora de êxito dos produtos da Aloe. Seu livro, fartamente ilustrado com fotografias, é uma impressionante prova dos efeitos curativos da “Imperatriz das Plantas Medicinais”.

Luxações e distensões

Na literatura sobre a Aloe, é sempre citado o tratamento dos participantes da Olimpíada de 1976, pelo célebre treinador texano Frank Medina. Seu sucesso no tratamento de luxações e distensões com uma mistura de Aloe vera L. e aspirina espalhou-se durante os jogos olímpicos. Quatro atletas soviéticos, que as tinham sofrido, ouviram falar do remédio milagroso do treinador dos EUA e pediram que ele os tratasse. Aconteceu um verdadeiro milagre. Todos os quatro puderam voltar a participar e dois deles chegaram, pouco depois, a conquistar medalhas de ouro. Por gratidão, o comitê olímpico da então URSS convidou o treinador norte-americano Frank Medina a visitar a Rússia.

Desde então, o creme de Aloe vera L. se constitui em fórmula secreta dos melhores esportistas. Num relatório contido na “Bíblia” dos atletas, Runner’s World, há uma longa e detalhada explanação a respeito disso. Acredita-se que a presença da Aloe facilite a penetração da aspirina nos vasos sangüíneos. Ela e a aspirina conjugam os efeitos analgésico e anti-inflamatório, formando, assim, um produto de ponta para a medicina esportiva.

Manchas na pele

O tratamento da pele com Aloe vera L. já é conhecido há milênios. Ela recupera a pele e remove as manchas escuras e opacas características da velhice. Os primeiros cientistas que fizeram relatos a respeito desse uso foram os médicos Collins – pai e filho -, no ano de 1935. Nos países asiáticos, na África do Sul e nos EUA, vende-se com grande sucesso um remédio para combatê-las, que leva o nome de “Aloesina”.

Max B. Skousen noticia, em seu Aloe vera Handbook, que muitas pessoas já conseguiram remover ou pelo menos reduzir as manchas marrons de suas faces mediante aplicações regulares de suco ou gel de Aloe vera L. O processo é demorado, mas definitivo.

Mau hálito, halitose

O mau hálito somente em casos raros é um sinal de doença. Normalmente, é causado pelo fumo, bebidas alcoólicas, cebolas e alho ou insuficiente higiene bucal e dental, inflamações nas gengivas, ou ainda a estomatite. Um mau hálito forte e sem causa aparente, muitas vezes, é sintoma de uma infecção na boca ou nas cavidades nasais, bem como de determinadas doenças pulmonares, como a bronquiectasia. Pode ser, facilmente, eliminado pela lavagem da cavidade bucal com suco de Aloe diluído a 1:5 ou gargarejo com esse suco, diluído na proporção de 1:10, deixando-o por alguns minutos na boca, para que se obtenha mais eficácia em seu uso. Há também, creme dental a base de Aloe. Depois dos dentes terem sido escovados, a espuma da pasta deverá permanecer alguns minutos na boca, a fim de que as substâncias ativas da planta tenham tempo suficiente para completar o efeito curativo.

Medicina bucal e odontologia

Em maio de 1984, os Drs. Steven Hayes e Peter G. Sturn publicaram no “The Journal of the Bergen Country Dental Society” que a Aloe vera diminuía as dores, é hemostática e anti-inflamatória e, ao mesmo tempo, tem efeito bactericida, antiviral e fungicida. Comparada aos tratamentos tradicionais, a cura com Aloe vera L. apresenta resultados quatro vezes mais rápidos. Em suas pesquisas, eles não usaram outros produtos além do suco da mesma, que não é tóxico e que não apresenta efeitos colaterais à exceção dos poucos casos de alergia à Aloe. Os autores também discorreram sobre pesquisas no Hospital Walter Reed, em que o tártaro foi combatido com suco de Aloe, pois havia sido observado que ele não apenas dificulta o crescimento do Streptococcus mutans, como também ajuda a eliminá-lo.

Nos anos 60, apareceu um relatório do Dr. Ellis G. Bovik no Texas Dental Journal, sob o título “Aloe, Panacea or Old Wives Tale”, que se tornou um clássico. Tendo lido o artigo, um número sempre crescente de dentistas começou a utilizar, em seus tratamentos, folhas frescas e outros produtos da Aloe, que continham gel estabilizado. O Dr. Thomas Bell, de Dallas, reportou, em 1977, as experiências com Aloe que fizera ao longo de nove anos de prática.

Nos tratamentos de inflamações das gengivas, tumores, bolhas e Herpes simplex na região da boca, ele sempre alcançou resultados melhores com a aplicação de Aloe, do que os obtidos com os remédios convencionais. A resultados semelhantes chegou também o dentista Dr. Stuart Wallace, de Dallas, em 100 casos de gengivite, 23 de estomatite, 50 tumores na cavidade bucal e periodontites, bem como 200 casos de Herpes simplex. Esses relatórios podem ser lidos em detalhes no livro The Silent Healer, de Bill Coats.

Outro dentista de Dallas, o Dr. Paul Carrington, menciona 2600 tratamentos com Aloe que tiveram êxito, entre os quais, anualmente, cerca de 200 casos de periodontites.

Em 1993, o Dr. F. Mandeville da Faculdade de Medicina da Virgínia, fez um relatório sobre o tratamento de um senhor de 54 anos que sofria de um grave tumor na boca. Após um tratamento com radiações, originou-se uma inflamação nas gengivas que levou à perda de todos os dentes. Depois das radiações feitas durante três meses, o lado direito de sua língua e a cavidade bucal revelaram a existência de um tumor de 5 cm que, além de deixar um osso à mostra, provocava dores terríveis. O médico aplicou suco puro de Aloe vera L. durante dois meses. O paciente tinha de manter o suco na boca, todos os dias, por três horas, seguindo-se uma lavagem com uma solução de sal. As dores desapareceram já no começo do tratamento, o tumor diminuiu gradativamente e, na décima semana, não havia mais qualquer vestígio dele.

Contribuições científicas, nessa área, são encontradas também na Rússia. Sob o título “Periodontosis (Disease of the Bone Holding Teeth) treated with Aloe Extract”, os Drs. S. Levenson e K. Somova, do Irkutak Medical Institute, escrevem sobre a Aloe estimulada biogenicamente, que se aplica em forma de injeções de 1 ml de Aloe e que cura periodontose de 1º, 2° e 3° graus. Esse relatório foi publicado pela Medexport, de Moscou, como “Extract of Aloe, Supplement to Clinical Data”.

Para tratamento da boca e dos dentes, recomenda-se a utilização de creme dental com mais de 40 % Aloe, que já se pode encontrar nos EUA, Europa e no Brasil. Esse componente é, seguramente, mais sadio que o flúor que atua numa faixa bem mais estreita. Pouco flúor nada traz para os dentes e um excesso pode danificá-los. É triste observar como crianças engolem, ao escovar os dentes, 60 % de pasta com flúor. Estes sais neutros de fluoretos como fluoreto de sódio, fluoreto de amônio, formam junto com o ácido clorídrico presente no estômago, um dos mais corrosivo e temível ácido, o ácido fluorídrico.

Também a moda de oferecer para as crianças comprimidos de flúor não proporciona o efeito desejado em fortalecer os dentes. As crianças ficarão em muitos casos com os dentes manchados. Como estarão, então, os ossos e órgãos internos?! Existem cientistas que são de opinião que o uso de fluorados antecipa a velhice!

Em alguns anos ou décadas, talvez se venha a sacudir a cabeça, perguntando o que teria levado nossa geração a utilizar tanto flúor. Em 18 de junho de 1985, o Dr. Dean Burke, então chefe de Bioquímica do Instituto Nacional do Câncer, dos EUA, fez um alerta, perante o órgão ambiental Environmental Protection Agency, sobre a utilização de fluorados, que no seu entender seriam a principal causa de deformações em recém-nascidos e da morte de 50.000 americanos por ano, vítimas, principalmente, do câncer, possivelmente provocado pela água potável com excesso de flúor.

Para examinar isso na prática, fiz um pequeno teste. Sobre duas lâminas de vidro, coloquei, em cada, 5 g de fluoreto de sódio, sendo que uma delas foi umedecida com 5 ml de água, para formar uma pasta, ao passo que a outra recebeu 5 ml de ácido clorídrico concentrado.

Como sabemos, o ácido clorídrico não ataca o vidro, sendo também guardado em garrafas e outros recipientes desse material. Depois de cinco dias, as duas lâminas foram lavadas e postas para secar. A que continha a mistura de fluoreto de sódio com água permaneceu inalterada, enquanto a outra, com a mistura de fluoreto de sódio e ácido clorídrico apresentou forte corrosão. A partir desse teste podemos reconhecer que, quando algum resíduo de creme dental com flúor chega ao estômago, misturando-se ao ácido clorídrico nele existente, forma-se ali um dos mais terríveis líquidos corrosivos, cujas moléculas, em sua viagem por nosso organismo, executam uma tremenda tarefa de destruição microscópica que abre assim mais um atalho para o câncer.

Todo e qualquer químico ou profissional do ramo teme trabalhar com ácido fluorídrico e seus sais ácidos, recobrindo o rosto com proteção especial, as mãos com luvas protetoras de cano longo, usando, ainda, avental e botas de borracha. Todavia nossos filhos, que engolem 60 % da pasta com flúor, estão completamente desprotegidos e expostos ao líquido corrosivo que se forma em seus estômagos, podendo as conseqüências ser nefastas. Isso vale também para os adultos, se resíduos desse tipo de creme dental ou água fluorada chegarem ao estômago. Imagine um mulher grávida que escova os dentes com um pasta de dentes com flúor. Se ela engolir parte desta pasta, podem acontecer danos para o feto. Por isso é recomendável dar preferência a pasta de dente sem flúor.

Em alguns países, a lei determina que, nas embalagens das pastas de dentes com flúor, imprima-se um alerta avisando sobre este perigo.

No volume 10 do Dicionário de Química Ullmann, composto de 20 volumes (edição de 1958), está escrito, nas páginas 713-714 o seguinte: “A escova de dentes deve ser apoiada em seu efeito mecânico de limpeza para evitar ao máximo o acúmulo de camadas que se originam nas células dos epitélios e nos restos de comida entre os dentes. Parece questionável qualquer exigência adicional de remédios para os cuidados da boca. ...No caso, não se levou em devida conta que a constante repetição de medidas de desinfeção leva a uma gradativa degeneração e enfraquecimento das partes fisiologicamente ainda sadias da flora bucal (H. Kliewe, Th. Lammers, Mittlgsbl. Ärzteschaft Rhld. Pfalz 1951)... Enquanto o tratamento (a fluorização feito pelo dentista) com uma solução ácida de sais de flúor apresentou indiscutíveis sucessos na profilaxia da cárie, o uso adicional de flúor nas pastas de dente e água dentifrícia não trouxe os resultados esperados. O efeito de preparados com flúor para a limpeza dos dentes é comparado ao tratamento direto dos dentes pelo dentista com soluções ácidas de flúor ou aplicação peroral e parentoral, tão pequeno, que pode até mesmo ser desprezado... Apesar de ter havido alguns avanços parciais nos preparados destinados ao tratamento da boca e dos dentes, eles ainda não conseguem evitar doenças dentárias, mas podem ajudar a combatê-las, ao proporcionar melhor higiene geral da boca”.

Mas muitas pastas de dente ainda contêm óxido de alumínio, lactato de alumínio e são oferecidas dentro de tubos do mesmo metal. Muitos pesquisadores presumem, agora, que o alumínio seja a causa principal do mal de Alzheimer, que vem se propagando em escala crescente e que já apagou a memória de um milhão de pessoas somente na Alemanha. Esses casos de tratamentos longos, constantes e onerosos, representam uma pesada carga para uma entre cada trinta famílias. Ainda é muito recente o uso do alumínio pelos seres humanos, ele foi apresentado, pela primeira vez, como “prata de argila” na Feira Mundial de Paris, em 1855. Na época, um quilograma de alumínio ainda valia 2.000,00 marcos de ouro da Alemanha. O mal de Alzheimer evoluiu em paralelo ao uso sempre crescente de alumínio. Talvez seja concidência. E se não for?

Um pouco de esperança é trazida na página 205 da revista Der Spiegel de 9/2000: “Minúsculos organismos vivos poderiam em breve, na luta contra a cárie, dar conta dos trabalhos sujos entre os dentes. Normalmente, exércitos da bactéria Streptococcus mutans se espalham sobre os restos de comida, devorando o açúcar e secretando ácido lácteo corrosivo, que destrói o esmalte dos dentes.

Na Universidade da Florida, conseguiu-se, agora, alterar geneticamente uma tribo desses malfeitores - doravante eles deverão servir como um destacamento policial de proteção aos dentes, numa nova maneira de manter a boca limpa. Ao invés de ácidos, os estreptococos transmutados produzem acetato e álcool, matando seus parentes causadores da cárie. Conforme declarações dos pesquisadores, uma única lavagem com estreptococos “bons” é o suficiente para assentar os auxiliares de limpeza na boca, por toda uma vida”.

O mais importante para a preservação dos dentes é, porém, a alimentação correta, que não estreita os muitos capilares por cujo intermédio cada dente é abastecido com água, nutrientes, minerais e vitaminas. Se esses capilares estiverem com seus diâmetros diminuídos, os dentes se enfraquecerão e ficarão muito sujeitos à cárie (vide o capítulo referente à alimentação saudável).

Em fins de março de 2000, minha dentista, Dra. Meire Maman Fracher, teve de me submeter a uma pequena cirurgia, para chegar a uma pequena cárie, porém muito profunda. Para isso foi preciso abrir um pouco a gengiva e o osso. Ela me disse que após sete dias haveria de formar-se uma membrana tênue e, passados mais sete dias, tudo estaria sarado. Pedí sua permissão para fazer um teste com Aloe vera L. e ela concordou. Diariamente, eu cortava uma folha formando com seu gel um pedaço de aprox. 50 x 30 x 5 mm, que eu colocava na boca, e podia ser sentido como se fosse uma fina camada de gordura de toucinho. Movendo-o por cerca de 15 minutos ao redor da ferida e, de vez em quando, mordendo-o para provocar a saída do suco. Depois de 15 minutos, o pedaço de Aloe vera L. ficava, totalmente, gasto. Seis dias após a cirurgia voltei à minha dentista, que ficou surpresa com a cicatrização total da ferida, que via de regra, ocorre só depois de quinze dias.

Micose

Uma doença muito disseminada, em que a pele entre os dedos dos pés começa a coçar, rasga-se e descasca-se, também ocorrendo, às vezes, a formação de pequenas bolhas. Geralmente, a pele mais afetada é a localizada entre o quarto e o quinto dedo. Como primeiro passo, recomenda-se banhar os pés em água com adição de seiva de Aloe. Depois de secá-los cuidadosamente, aplicar o suco puro sobre os locais afetados. Para combater a micose também é aconselhável lavar as meias normalmente, torcê-las e, antes de secá-las, colocá-las numa solução de suco de Aloe diluído em água e torcê-las de novo. Com esse procedimento evita-se também o problema do odor desagradável nos pés e nas meias.

Nariz malcheiroso

Uma doença nasal que exala odor desagradável. A denominação “nariz malcheiroso” é bem procedente. Do nariz afetado, emana um cheiro verdadeiramente fétido. Isso é conseqüência da decomposição bacteriana das crostas que as inflamações deixam no nariz. O Dr. Wolfgang Wirth aconselha o seguinte tratamento: aplicação de 15 injeções subcutâneas de extrato de Aloe, de 1 ml por dia, seguido de um intervalo de doze dias, findo o qual aplicam-se mais 15 injeções, no mesmo ritmo de 1 ml/dia.

Neurites

Está muito disseminada uma determinada forma de inflamação dos nervos: a polineurite. Trata-se de uma inflamação geral de muitos nervos que provoca uma disfunção motora ou nos comandos da sensibilidade do sistema nervoso; às vezes, ambas simultaneamente. Também existe uma forma degenerativa dessa doença. Muitas vezes a polineurite é confundida com a esclerose múltipla. Assim, ela também apresenta, em processo avançado, uma degeneração muscular, perda de reflexos dos tendões e, finalmente, sua total paralisação. Sintomas típicos são o andar trôpego, paralisia nas pernas e braços, taquicardia, suor forte e dores nas ramificações dos nervos e músculos.

Uma terapia que compreende cinco diferentes medidas paralelas, dentre as quais as injeções com extrato de Aloe, foi descrita em detalhes pelo Dr. Wolfgang Wirth em “A cura com Aloe” : “Causa da polineurite pode ser o abuso de bebidas alcoólicas, nicotina e medicamentos químicos. Às vezes, a doença também é conseqüência de difteria. Ademais aparecem como causas as intoxicações por óxido de carbono e também arsênio. Tais inflamações de nervos podem decorrer, igualmente, de intoxicações por chumbo e ácido sulfídrico. Além disso, o diabetes, varíola, malária e mesmo a gripe podem ser causadores de neurites. O extrato de Aloe atua justamente no combate a intoxicações e o tratamento proporcionará êxito constante no processo de cura”.

Neurite ciática e lombalgia

No caso dessa enfermidade, bastante dolorida, trata-se, muitas vezes, de uma neuralgia do Nervus Ischiadicus, ou seja, uma Neuritis ischiatica. O Dr. Wolfgang Wirth recomenda injeções de extrato de Aloe em todas as formas de lombalgia que não forem decorrência de infecções.

Se os discos intervertebrais não estiverem danificados, a causa pode estar também numa falha do metabolismo, ocasionada por falta de vitaminas. Em casos dessa natureza, toma-se uma colher de sopa com suco de Aloe, 3 vezes ao dia.

Neurodermatite

Em sentido restrito, é a denominação de alteração eczematiformes na pele, que provocam forte coceira. A tendência compulsiva de arranhar-se repetidamente, reforça essa manifestação, originando-se daí um verdadeiro círculo vicioso. Sobretudo nos cotovelos, joelhos, pescoço e costas formam-se eczemas escamosos vermelhos, que coçam. A Aloe mostrou-se em 70% dos casos muito eficaz no combate a essa doença, tendo muito sucesso o tratamento tópico da epiderme com seu suco ou em forma de creme. Ao mesmo tempo a terapia é reforçada com o uso oral de 50 ml/dia do suco de Aloe.

Otite

Trata-se de uma secreção de líquido no ouvido, transitória ou constante, que pode ser fluída ou mais densa, de cor clara ou escura, inodora ou mau cheirosa. A causa pode estar numa infeção no ouvido externo, ou, via de regra, na perfuração da membrana dos tímpanos provocada por inflamação do ouvido médio. Para limpeza e cura rápida, mostrou-se eficaz a lavagem do labirinto com uma solução morna de 10 % de suco puro de Aloe vera L.
Picadas e mordidas de insetos e bichos

Picadas e mordidas de abelhas, vespas, taturanas, mosquitos, borrachudos, “yellow jackets” e outros insetos podem ser muito doloridas e é importante que sejam tratadas rapidamente. Se encontrar por perto uma planta Aloe, deve-se cortar uma folha e fazer uma aplicação de seu gel sobre a ferida, também na forma de suco ou em ¨spray¨ têm efeito imediato. As dores diminuem e os inchaços não aumentam ou nem aparecem. Como cada pessoa reage de forma diferente às picadas e mordidas de insetos e bichos, deve-se sempre consultar um médico. Quem se dirige a regiões em que se pode contar com picadas de insetos, deveria antes friccionar a pele com seiva de Aloe vera e levar consigo seu suco, gel ou ¨spray¨ para alguma emergência.

Na revista alemã “Bunte Illustrierte” 38/98, de 10.9.98, podemos ler, sob o título “Cura milagrosa com espinhos: Aloe vera”, o seguinte: “Entre os conhecedores de Mallorca, as folhas carnudas da planta são a arma secreta contra o flagelo de picadas de mosquitos ou queimaduras de sol. Pega-se uma folha de Aloe vera L. à beira do caminho e, com sua seiva refrescante e gelatinosa, atenua-se a coceira e a inflamação. A planta de primeiro socorro tem um papel importante na medicina tradicional – ao menos lá onde ela cresce.

Há anos, encontramos o gel da planta em bisnagas como também em cremes e loções. O que é novo, desde 1975, é o uso de Aloe em forma de uma bebida vitalizante, pois seu suco contém mais de 300 substâncias ativas, dentre as quais vitaminas, aminoácidos, minerais, enzimas etc.. Estudos demonstram que ele reduz o nível de colesterol e açucar no sangue, previne doenças cardiovasculares, cura doenças da pele, estimula o sistema imunológico, ajuda a combater alergias, atua de forma positiva sobre artrite, metabolismo, funções gastrointestinais – sem efeitos colaterais.”

Poder bactericida da Aloe

No Journal of Pharmaceutical Science, vol. 53, pg. 1287, de outubro de 1964, Dr. Lorna J. Lorenzetti e alunos do College of Pharmacy da Universidade do Estado de Ohio relatam, sob o título “Propriedade bacteriostática da Aloe vera”, os poderes bactericidas da Aloe vera L. em casos de Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus 209, Escherichia coli, Corynebacterium xerose, Shigella paradysenteriae, Salmonella typhosa, Salmonella schotimuelleri e Salmonella paratyphi. No Journal of the American Medical Technologists, vol. 41 nr. 5 – setembro-outubro 1979, pgs. 293-294, o Dr. John P. Heggers, Ph.D., MT (AMT) Associate Professor of Surgery da University of Chicago Burn Center, e alunos escreveram sobre o efeito bactericida da Aloe vera em Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Streptococcus agalactiae, Escherichia coli, Serratia marcescens, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Citrobacter sp., Bacillus subtilus e Candida albicans.

Problemas com os cabelos e com o couro cabeludo

Os índios e as índias do México, conhecidos como portadores de magníficas cabeleiras, molham seus cabelos à noite com seiva de Aloe vera. Essa seiva é absorvida e seca rapidamente, permanecendo, durante a noite, no couro cabeludo e nos cabelos. De manhã, a seiva ressecada de Aloe vera é removida com água limpa. Com esse tratamento os cabelos se fortalecem e o couro cabeludo mantém-se saudável.

Em julho de 1978 Esperanza Aguilar publicou, na revista “LET’S LIVE”, que a Aloe vera é utilizada em seu salão de beleza desde 1930 e que deve todo seu sucesso e riqueza a essa planta maravilhosa.

Recentemente, foi publicado um extenso relatório no INTERNATIONAL JOURNAL OF DERMATOLOGY, em que são devidamente exaltadas as qualidades da Aloe vera no tratamento da pele. Os habitantes do Hawaii, por exemplo, contam que friccionam suco de Aloe no couro cabeludo para evitar a queda dos cabelos. Deixemos bem claro o seguinte: ainda não existe qualquer preparado que faça o cabelo nascer novamente e, da mesma maneira, nem a seiva e nem o extrato de Aloe podem ser considerados como tendo essa propriedade. Se, contudo, a alopecia (queda dos cabelos) tem uma causa psíquica, o tratamento com seiva de Aloe pode paralisar esse processo de perda. Pelo menos conseguir manter os cabelos, já é um bom resultado. Também é célebre a mistura de suco de Aloe com álcool. Nesse caso o álcool pode diluir a gordura do couro cabeludo, permitindo que o suco da Aloe penetre melhor nele, atingindo sua raiz. O tratamento com suco de Aloe também tem sucesso quando o problema são cabelos quebradiços.

Theophrast Bombast von Hohenheim, mais conhecido pelo nome de Paracelsus, já em 1541 escrevia também, em seus mais de 200 textos medicinais, sobre o efeito da Aloe na preservação dos cabelos. Ele a misturava com vinagre.

Proteção contra raios ultravioleta

Os raios ultravioleta bloqueiam, totalmente, o sistema imunológico da pele. Há 50 anos, sabemos que o gel da Aloe vera forma uma proteção contra esses raios UV, evita e também cura queimaduras solares. O oftalmologista Dr. Neville Baron, de Secaucus/New Jersey, fez inúmeros experimentos e batizou-a como remédio milagroso para a conjuntivite e como óculos de sol em forma líquida. Ela protege os olhos, absorvendo os raios ultravioleta que são muito prejudiciais à visão. Supõe-se até que determinados raios UV sejam responsáveis pela catarata, devido à degeneração da retina e alteração do líquido do globo ocular.

Um trabalho científico muito extenso foi publicado no “Journal Invest. Dermatologycal” de fevereiro de 1994, 102:2, páginas 197 a 204, sob o título: “ Prevention of ultraviolet radiation-induced suppression of contact delayed hypersensitivity by Aloe vera gel extract”.

Os autores, Drs. F. M. Strickland, R.P. Pelley e M.L. Kriple, fizeram experimentos com ratos, conseguindo reprimir, de forma imunobiológica, as fortes radiações ultravioleta por meio da aplicação externa de gel de Aloe vera L., sem que o DNA fosse lesado ou alterado.


Psoríase (escamas secas)

A psoríase é uma doença crônica e recorrente caracterizada por proeminências descamativas prateadas e placas de vários tamanhos. A descamação é decorrente de uma taxa anormalmente elevada de crescimento e de substituição das células cutâneas.

A psoríase surge por alterações psíquicas muito pouco específicas. Típicas são as sensações de medo, sobretudo medo existencial, medo de ser castigado, a assim chamada “consciência pesada” e, principalmente, sentimentos de inferioridade. Todas provocam um estreitamento dos capilares. Também uma autoimunidade pode provocar essa doença. A psoríase muitas vezes conduz à perda de cabelos e calvície total. As pomadas e radiações, normalmente prescritas, podem levar a uma pequena melhora e desaparecimento temporário das escamas. O Dr. William Engel, de Santa Fé/New México, relata que trata esses pacientes com gel de Aloe, receitando-lhes tomar, em paralelo, grande quantidade de seu suco, por um período de um ano. Ao mesmo tempo, deve ser observada uma dieta que exclui produtos industrializados, açúcar e gordura animal, tomando-se ao mesmo tempo um preparado multi-vitamínico e um antioxidante.

Em meados de 1996, o Dr. Syed e seus colegas na Arábia Saudita fizeram um teste duplo cego com sessenta pacientes de psoríase que sofriam desse mal entre cinco e dezesseis anos. Por um período de 16 semanas, trinta pacientes receberam um gel de Aloe e os outros trinta um placebo. Vinte e cinco dos trinta pacientes tratados com gel de Aloe ficaram totalmente curados. Uma descrição em detalhes foi publicada em “Trop. Med. International Health”, em agosto de 1996, 1 – 4, páginas 505 – 509, sob o título “Management of psoriasis with Aloe vera extracted in a hydrophilic cream: a placebo controlled, double-blind study”.

Queimaduras

Um dos mais importantes campos de atuação da Aloe vera L. é o tratamento de queimaduras. Tornaram-se célebres os relatórios do Dr. J.E. Crewe, publicados em 1937 sob o título “The external use of Aloes”, no volume 20, páginas 538-539 e também em 1939 no Minnesota Journal of Medicine. Um homem havia caído numa recém-aberta caldeira industrial a vapor, contendo água fervente e tivera sua perna queimada até a altura do joelho. As queimaduras foram tão profundas e extensas que, ao tirarem-lhe as calças, a pele soltava-se. Imediatamente aplicou-se um gel de Aloe. As dores diminuíram e não se manifestaram inflamações. Dezenove dias depois, o paciente havia sarado totalmente e pôde voltar ao trabalho. O Dr. J.E. Crewe desenvolveu um creme, composto de porções iguais de gel de Aloe e óleo mineral, com pequena adição de vaselina.

O Centro de Tratamento de Queimaduras da Universidade de Chicago é um local importante de observação da aplicação da Aloe. Os pesquisadores que lá trabalham, Drs. Martin C. Robson e John P. Heggers, utilizam um creme, fabricado pela firma Dermaide Research Corporation sob o nome de Dermaide Aloe. Num relatório de pesquisas, datado de 1980, menciona-se que a Aloe vera apresentou melhores resultados do que a penicilina, no tratamento de eritemas, pruridos e deformações cutâneas por cicatrizes.

Os pesquisadores relataram que o excelente efeito da Aloe vera L. em queimaduras está em sua propriedade de impedir inflamações. Quanto menos tempo a pele estiver inflamada, tanto menos ocorrerão alterações em sua forma. Simultaneamente, a Aloe vera mata os micróbios, impede a coagulação do sangue na superfície da ferida, favorece a circulação sangüínea na área atingida e neutraliza a ação da Prostaglandina e da Tromboxane que ocasionam o estreitamento dos vasos sangüíneos.

Um outro relatório de pesquisas foi divulgado pelos Drs. R. Rovatti, M.D. e R.J. Brennan, M.D., em agosto de 1959 na revista Industrial Medicine and Surgery, sob o título “Aloe Vera Ointment tested on Third Degree Burns” , páginas 364 - 368. Encontramos mais um relatório no Los Angeles Times de 22 de junho de 1979, intitulado “Aloe Vera probably prevents the progressive death of tissues”. O autor é o Dr. Martin Robson, diretor do Burn Center da Universidade de Chicago.

Outro relatório de pesquisas compara os resultados da cura de vinte e sete pacientes queimados, com emprego de gel de Aloe vera L., com os obtidos com a aplicação de vaselina. A cura com o gel se deu em 11,89 dias, contra 18,19 dias no caso do uso de vaselina. Publicado pelo Dr. V. Visuthikosol e seus colegas no “Journal Med.Assoc. Thai”, em agosto de 1995, sob o título “Effect of Aloe vera gel to healing of burn wound. A clinical and histologic study” - 75:8, páginas 403 – 409.

Queimaduras por radioatividade

Os médicos Drs. C.C. Lushbaugh, M.D. e D.B. Hale, B.S., da Health Division, Los Alamos, Laboratório Científico da Universidade da Califórnia, em Los Alamos/New México, sob os auspícios da Comissão de Energia Atômica dos USA, relataram, sob o título: “Animal Research on Acute Radiation Damage”, as pesquisas feitas com animais expostos à radioatividade. Esse relatório foi publicado em julho de 1953, em “Cancer”, volume 6, pg. 690 – 698. Ele concluiu que lesões na pele, ocasionados por raios beta 28.000r (estrôncio 90), foram, totalmente, curados após dois meses de emprego de Aloe vera L., enquanto o segundo melhor medicamento utilizado no experimento ainda não acusara efeito total depois de transcorridos quatro meses.

Queimaduras por raios X

Lamentavelmente a bênção dos raios X muitas vezes tem um preço alto. É comum acontecer que pacientes a eles expostos por tempo demasiado longo, ou que recebam uma dose excessiva desses raios, comecem a sofrer com os graves danos provocados na pele.

Para a restauração das áreas afetadas, o suco de Aloe vera L. foi identificado, mundialmente, como o melhor remédio. Gilbert Westacott Reynolds, D.Sc., E.L.S., da África do Sul, escreve, em seu livro conhecido em todo o mundo e editado em setembro de 1966 com o título: “The Aloes of Tropícal Africa and Madagascar” o seguinte: “Usa-se muito a Aloe no tratamento de queimaduras por raios X, tal como antigamente, quando foi utilizada na China, por séculos a fio, em queimaduras comuns”. O dermatólogo líder de Johannesburgo conta que, na falta de Aloe vera L., também a Aloe arborescens Miller era utilizada com o mesmo êxito, mediante a simples aplicação externa da seiva de suas folhas sobre as partes queimadas do corpo.

O mais antigo relatório científico foi feito pelos dois médicos C.E. Collins e C. Collins (pai e filho) em 1935. Publicado como “Roentgen dermatites treated with fresh whole leaf of Aloe vera L.” no “American Journal on Roentgenology”, 33:339, 1935, conta o caso duma mulher de trinta e dois anos, que, em maio de 1932, se submetera a um tratamento radiológico e que apresentava uma inflamação na pele que recobria o lado esquerdo de sua testa, numa área de 4 x 8 cm, e que se situava 2 cm abaixo da franja dos cabelos, provocando forte coceira. A superfície inflamada era áspera e escamosa.

Os três médicos por ela consultados receitaram ácido bórico, fenol em azeite de oliva, ictiol e uma solução anti-séptica com óxido de zinco. Seu estado piorava e, para proteger-se das dores e feridas, à noite ela recobria a área afetada com algodão. Como terapia foi-lhe recomendado um transplante de pele.

Diante dessa perspectiva, foram colocadas folhas frescas de Aloe vera L., cortadas ao meio, sobre a área inflamada da pele. Vinte e quatro horas depois, a paciente comunicava que a coceira e as dores haviam cessado completamente. Continuou-se, então, o tratamento com as folhas. Durante cinco semanas observou-se uma melhora constante e, em abril de 1934, a cura foi considerada total. Até mesmo os cabelos voltaram a crescer e não deixaram cicatrizes. A pele, que ainda estava um tanto clara, assumiu, no verão, a tonalidade das demais áreas da cabeça, já não havendo mais qualquer diferença. Depois desses resultados, os preparados à base de Aloe devem estar ao alcance de todos os médicos radiologistas.

Queimadura solar

O Dr. Ellis G. Bovik , D.D.S., M.S.D. (Mast. of Surgical Dentistry) publicou no Texas Dental Journal, de janeiro de 1966, um artigo intitulado “Aloe vera, Panacea or ‘Old Wives’ Tales?”, em que narra, entre outras, uma experiência pessoal de queimadura pelos raios do sol. No verão de 1961, ele e sua esposa viajaram oito horas, para pescar em Padre Island. Como sempre, ambos se haviam protegido contra os raios solares, esquecendo, porém, de passar o creme em suas pernas.

Na manhã seguinte, nem ele e nem a esposa conseguiram sair da cama, tantas eram as dores provocadas nas pernas pela queimadura solar. Quando sua empregada mexicana viu o que estava acontecendo, saiu de casa e logo voltou com uma folha de Aloe vera L., que entregou ao casal, para que untassem as pernas com o gel da parte interna das folhas. Meia hora depois, ambos estavam inteiramente curados e puderam levantar-se, sem dores. Por meio desse episódio, o Dr. Bovik travou conhecimento com a Aloe e começou a utilizá-la principalmente na odontologia.


Redução do nível de colesterol

De acordo com o Dr. Wolfgang Wirth, é seguro que os tratamentos com injeções de Aloe resultam numa sensível redução do nível de colesterol no sangue. O caso de uma paciente, nascida em Berlim em 1911, ocorreu uma normalização total dos índices de colesterol, após 3 tratamentos com extrato de Aloe. É interessante observar que a paciente em nada mudara sua maneira de viver, não abolindo de seu cardápio a manteiga e outras gorduras. Naturalmente, esse efeito positivo da terapia com Aloe é mais duradouro quando se obedece, em paralelo, às prescrições de dieta alimentar.

No caso da mencionada paciente, também ficou normalizada a taxa de glicose no sangue. Isso deve ser atribuído à ativação dos estímulos biogênicos sobre a função do pâncreas. Como escreve o Dr. Wirth, em situações como essa parece aconselhável prestar atenção às variações da glicose no sangue, apresentadas nos exames bioquímicos após a terapia com a Aloe. Dessa maneira, sendo as alterações positivas, o médico teria uma possibilidade natural de aplicar a terapia no quadro do diabetes (Diabetes mellitus).

Resultados semelhantes à redução das taxas do assim chamado “mau colesterol” LDL e VLDL (contrariamente ao “bom” HDL), responsável por um maior risco de problemas coronários e derrame cerebral, são muitas vezes alcançados tomando-se, regularmente, 1 colher de sopa de suco de Aloe vera L. antes das refeições. Médicos que ainda não conhecem a Aloe ficam, freqüentemente, surpresos com a melhora dos resultados dos exames de sangue de seus pacientes após a ingestão sistemática de seu suco, achando que os bons níveis verificados, possam, na verdade, ser conseqüência de uma troca com o do cônjuge ou engano do laboratório.

Reumatismo

Considerando-se que o reumatismo é uma enfermidade crônica que pode deixar o doente incapacitado para o trabalho e envelhecido precocemente, seu significado, eminentemente, social exige que sejam tomadas todas as providências terapêuticas e higiênicas de que a sociedade dispõe. Em seu livro “A cura com a Aloe”, o Dr. Wolfgang Wirth recomenda uma mistura de chá, na proporção de um terço de folhas secas bio-estimuladas de Aloe, um terço de frutas de senes Tinnevelly e um terço de folhas de Orthosiphones. O chá assim composto não deve ser ministrado às mulheres grávidas ou durante a menstruação.

Para aumentar o efeito dessa terapia em forma de chá, aconselha-se um tratamento auxiliar com aplicação de extrato de Aloe, obtido de folhas bio-estimuladas da Aloe (extrato líquido). Durante um mês, aplica-se, duas vezes por semana, uma injeção subcutânea de 1 ml na coxa. Depois disso, as injeções devem ser interrompidas por quatro semanas, continuando-se, porém, com a terapia do chá. O tratamento recomeça após esse período. Um novo tratamento com injeções deve ser retomado somente depois de transcorrido um ano, mas o chá deve ser tomado sempre, até que a doença esteja totalmente curada. Podem ser tomadas até duas xícaras de chá por dia ou, de acordo com as informações constantes da embalagem. As injeções de extrato de Aloe reduzem o ácido úrico. e esse é um dos requisitos mais importantes no combate ao reumatismo. Descrição pormenorizada e sugestões de dietas encontram-se no tratado do Dr. Wirth: “A cura com a Aloe”.

Rosácea

Trata-se de uma doença crônica da pele, quando a face e o nariz assumem uma cor avermelhada não natural. Muitas vezes a causa está na aplicação de pomadas com corticosteroides no tratamento de outra doença de pele. Aproximadamente uma em cada 500 pessoas é acometida de rosácea, sendo a incidência maior em mulheres de meia idade. Em homens mais velhos, a rosácea pode se manifestar como intumescência do nariz, em forma de bulbos. Essa vermelhidão da pele pode ser eliminada num período de 2 meses, ingerindo-se uma colher de sopa cheia de suco puro de Aloe vera L. três vezes ao dia..

Sangramento da gengiva e dores de dente

Sangramento da gengiva e dores de dentes não cariados geralmente, podem ser eliminados, lavando-se a boca com suco de Aloe vera L., que também pode ser usado diluído. Isso só é possível, no entanto, se não existirem problemas dentários, pois nesse caso deverão ser tratados pelo dentista. O uso de pasta dental com um teor de no mínimo 40 % de Aloe vera L. previne e faz cessar o sangramento das gengivas além de aliviar as dores de dentes.

Seborréia

Essa forma de dermatite se manifesta como erupções avermelhadas no rosto, couro cabeludo, peito e costas, que provocam coceira. Na cabeça, a caspa costuma ser a causa mais freqüente dessa dermatite. Muitas vezes ela se desenvolve em períodos em que a pessoa está muito submetida ao stress e a aborrecimentos. Em algumas áreas da derme, os vasos capilares se estreitam e a pele mal nutrida torna-se sensível e forma esse eczema. Lavar as partes afetadas com uma solução morna de suco de Aloe vera L., diluída na proporção 1:5, revelou ser mundialmente, o melhor remédio. Para o couro cabeludo, mostrou-se muito eficaz a lavagem com um shampoo, que deverá ter em sua composição pelo menos 80 % de gel de Aloe vera L.

Seio frontal / esfenoidal

Em seu livro “Aloe vera”, a autora Alice Beringer escreve: “Na medicina Ayuveda, há muitas receitas com Aloe para o tratamento de dores nos seios frontal e maxilar. Cientificamente, ainda não está claro como essa aplicação externa funciona; mas, realmente, ela ajuda em muitos casos. Aplique Aloe pura sobre a testa e nariz e deixe a umidade atuar por cerca de 30 minutos, descansando, de preferência deitado. Repita a aplicação antes de se deitar”.

Sinusite

De acordo com Max B. Skousen, a inflamação de um ou vários seios nasais pode ser combatida com suco de Aloe vera L., utilizando-se um inalador. Pessoas que sofrem, freqüentemente, de sinusite devem fazer uso regular desse recurso, com o qual também obtêm-se sucesso em sua prevenção.

Sintomas de envelhecimento

As pessoas mais idosas sofrem do estreitamento dos vasos capilares, o que origina muitos quadros mórbidos. A origem está no maior números dos casos na diminuição da quantidade de água tomada por dia. A quantidade ideal é de 30 ml/kg de peso, ou seja uma pessoa com 70 kg deverá tomar diariamente 2,1 l de água. Café, chá, vinho, cerveja e refrigerantes não substituem à água, ao contrário os dois primeiros roubam água do corpo. Por isto na Áustria e na Turquia é sempre servido um copo de água para cada xícara de café ou chá. A falta de água nas células é contrabalançado com um estreitamento dos capilares. Um sinal claro é o retardamento do processo metabólico pela constante redução das oxidações na velhice. A ingestão diária da bebida vitalizante da Aloe (aprox. 50 ml) é fonte de melhoria no suprimento de oxigênio no organismo pela restauração do diâmetro normal e sadio dos capilares. Mais oxigênio representa uma oferta maior de energia e melhora o estado geral. Muitos relatam que o uso da Aloe melhorou sua vida, que eles se sentem mais jovens e mais revigorados. Ouve-se, com freqüência, observações de octogenários, de que, repentinamente, começaram a sentir-se dez, vinte ou trinta anos mais jovens. A Aloe tem um efeito muito positivo sobre o sistema cardiovascular. O músculo do coração é melhor abastecido de oxigênio e, em conseqüência, fica fortalecido. As tonturas podem desaparecer e a capacidade mental é reativada. Melhora o metabolismo, assim como o funcionamento dos intestinos. Bolsas lacrimais podem desaparecer, muitas vezes diminui o diabetes próprio da idade e os índices do sangue melhoram de forma surpreendente. O repouso noturno sofre menos interrupções.

Um leitor de meu livro, octogenário, enviou-me de Brasília, uma carta datada de 16.2.2001. Ele havia comprado dois vidros de 500 ml de suco de Aloe, conforme a fórmula do Padre Romano Zago OFM, bebendo o suco como previsto no tratamento. Em sua carta ele escreve o seguinte: “1.) Minha azia foi-se embora. 2.) Todas as varizes em minhas pernas desapareceram. 3.) Já não sinto dores de cabeça. 4.) O mais importante – o câncer em meu fígado desapareceu e a taxa de colesterol baixou de 375 para 163. Assim eu, viúvo de 81 anos, senti o esperado milagre da cura pela Aloe vera L.” Tenho outra carta desse senhor de Brasília, de 7.3.2001, em que ele comunica novas melhorias em seu estado de saúde: “Já não tenho mau hálito, posso caminhar de novo sem me desequilibrar ou desmaiar. No dia 8.4.2001, faço 81 anos e voltei a andar, nadar, saltar e dirigir o automóvel como fazia quando tinha 50 anos”.

Um professor da Suábia/Alemanha escreveu-me em 20.9.2000 como se segue: “Toda manhã, eu me levanto às 5,15 hs. e pratico o “jogging” por 45 minutos. Já há muito tempo venho tendo meus problemas em completar as voltas (respiração ofegante, pernas pesadas, pontadas no joelho). Nos últimos 14 dias, após ter iniciado o tratamento com Aloe conforme descrito em seu livro, fiz minhas caminhadas sem maior esforço e, depois de mais 7 dias de ingestão, eu já não sentia qualquer dor! Isso deve ter sido ação do suco”....Em outra carta, esse professor assim se manifestou: “Agora conheço o segredo dos futebolistas brasileiros. Parece que eles tomam o suco de Aloe. É uma substância estimulante, parece uma dopagem. Como a Aloe é um legume e 100 % natural, trata-se assim de um doping legal !”

O que importa na idade avançada é que os vasos capilares tenham um diâmetro natural e sadio. Não apenas a Aloe contribui para isso, mas também a forma como se encara a velhice. Conforme noticiado pela agência Reuter em 29 de julho de 2002, cientistas da Universidade de Yale constataram que o enfoque certo, isto é, positivo da velhice, pode prolongar a vida numa média de 7,6 anos. A apreciação negativa da idade leva a uma morte prematura. Não é à toa que se diz que é possível morrer de desgosto. Esses cientistas concluem que esse enfoque positivo da velhice é muito mais importante para se atingir uma idade avançada saudável do que os cuidados com a pressão alta ou o controle das taxas de colesterol. Em suas pesquisas esses cientistas omitiram, contudo, que quando os capilares apresentam o diâmetro normal e sadio, a pressão arterial se normaliza e os índices de colesterol melhoram.

Terçol

Trata-se de um pequeno abscesso purulento na pálpebra ou de uma infecção bacteriana nas glândulas palpebrais. A experiência mostrou que compressas embebidas com suco de Aloe são um bom remédio, devendo-se trocá-las várias vezes ao dia, em intervalos de uma hora. O suco usado nas compressas pode ser mais diluído. Depois do abscesso ter-se esvaziado do pus, deve-se continuar com a aplicação das compressas, até que o inchaço tenha desaparecido.

Tétano

É uma doença infecciosa, de comunicação obrigatória à autoridade sanitária, cujo sintoma mais importante é uma rigidez convulsiva da musculatura do corpo. O causador é o bacilo anaeróbio Clostridium tetani, em forma de pequeno bastão longilíneo, provido de flagelo, com esporos muito resistentes. Ele é encontrado como bactéria intestinal, sobretudo em cavalos e gado bovino, chegando à terra dos pastos e quintais por intermédio do esterco, espalhando-se pela poeira, grama, feno e madeira. As portas de entrada dessa moléstia são feridas abertas, queimaduras da epiderme e, por vezes, ferimentos nas mucosas. São perigosas, sobretudo, as feridas nas áreas periféricas e de baixa irrigação sangüínea do corpo (pés, mãos). Assim, o tétano pode instalar-se nas mãos ou nos pés, devido a um pequeno ferimento causado por uma pequena lasca de madeira, casualmente, infectada.

A respeito desse tema a Sra. Elsa Olga Simon, de Itá, Estado de Santa Catarina, escreveu-me, em 25.3.2000, o seguinte: „Prezado Sr. Michael Peuser! Eu sempre leio com grande interesse a Brasil Post e também seus artigos sobre a Aloe vera L.. Também já tivemos sucesso com o uso da receita do Padre Romano. Eu mesma já tive, em meus 79 anos de vida, muitas experiências com a ela. Nós já a conhecíamos há 50 anos, porém somente como ‘Tetanus’. Esse ‘Tetanus’ fez maravilhas! Se alguém pisava num prego, descascava-se a folha, que era colocada sobre a chapa quente do fogão e, logo depois, bem quente, sobre a ferida. Em dez minutos, a folha estava toda seca. Isso era repetido até que tudo tivesse sarado. Assim tratávamos o tétano. Com sete anos, eu emigrei com meus pais da Alemanha para o Brasil. Nos primeiros dois anos, meu único irmão, Bertoldt Stegmann, morreu de tétano. Naquela época, nós, colonizadores, ainda não tínhamos médico e também não conhecíamos a Aloe vera L., que mais tarde passamos a chamar ‘Tetanus’, e, infelizmente, não pudemos salvar meu irmão.” Hoje em dia, no entanto, o tratamento com injeção soro anti-tetânico é mais prático.

Transmissão por fungos

“Principalmente crianças gostam de levar grama à boca. Infelizmente, isso pode ser muito perigoso, porque nos talos da grama e nas espigas, freqüentemente, está alojado o micélio, que a rigor não é um fungo, mas sim pertence à família das bactérias filiformes. Se ele encontrar um pequeno ferimento na mucosa da boca, ali se instala, provocando uma inflamação purulenta. Também pode acontecer que, mastigando-se um talo de grama, o fungo micélio entre no buraco de um dente, numa pequena cárie ou numa lesão na gengiva, causando dessa maneira uma grave e longa infeção nos maxilares. O tratamento com Aloe vera L. só se recomenda e faz sentido no estágio inicial de uma inflamação da mucosa. Recomenda-se lavar a boca várias vezes ao dia com 3 colheres de chá com Aloe numa xícara com água morna. Se a inflamação da mucosa da boca não regredir logo, deve-se consultar o médico.” (Trecho extraído de “Aloe vera”, de Alice Beringer).

Tuberculose (TB)

Em 1950 o Dr. Gottshall e seus colegas publicaram, na American Review of Tuberculosis, os resultados de suas pesquisas, comprovando o sucesso do tratamento da tuberculose com a Aloe vera L.. Em 1979, tornaram-se conhecidas as pesquisas russas, dos Drs. T. Zarimora e W. Rodionov, que chegaram a ser indicados para o Prêmio Nobel de Medicina. 167 tuberculosos, dos quais 113 com tuberculose pulmonar e nos brônquios, receberam, diariamente, uma dose de Aloe, com diluição de 37 %. 60 dias após o início do tratamento, todos os participantes (com exceção de 4, alérgicos à Aloe) mostraram melhora significativa em relação ao grupo de controle do ensaio com placebo. Em seguida, a Aloe foi ministrada também ao grupo de controle e, após oito meses, todos estavam, total e definitivamente, curados da tuberculose. Tendo em vista que essa doença, que se considerava erradicada, atualmente está voltando com força total, os trabalhos de profilaxia deveriam basear-se nessas pesquisas. Em 24.3.2000, o jornal “O Estado de São Paulo” noticiou que, atualmente, dois bilhões de seres humanos carregam consigo o bacilo da tuberculose; em oito milhões, a doença está instalada e, anualmente, morrem dois milhões de tuberculosos, dentre os quais 250.000 crianças. A tendência é fortemente ascendente, pois o bacilo Mycobacterium tuberculosis já se tornou resistente à maioria dos medicamentos.

Tuberculose na laringe

Hoje em dia essa doença é rara. A personalidade mais célebre acometida desse tipo de tuberculose foi o Imperador Frederico III, do Império Alemão e Rei da Prússia, que regeu apenas noventa e nove dias e cuja máxima era: aprenda a sofrer, sem se queixar! Ele se comunicava por meio de notas escritas à mão. A doença do imperador, na época, era, realmente, incurável e ele veio a falecer em conseqüência dela. A causa geralmente é uma tuberculose pulmonar. O primeiro sinal é uma voz embargada, rouquidão e, mais tarde, dificuldades para engolir, além de tosse e falta de ar. Os exames revelam sempre laringe inchada e grandes nódulos numa de suas metades. Também nesse caso o Dr. Wolfgang Wirth recomenda injeções de extrato de Aloe, além de exposição à luz solar e compressas quentes de óleo de oliva em volta do pescoço.

Úlceras de duodeno

Esse tipo de úlcera pode ocasionar muito trabalho e sofrimento ao doente, sobretudo se ele, por adiar sua consulta médica, acredita estar com uma úlcera no estômago, comportando-se então de maneira errada. Acrescente-se a isso que, tanto no caso de úlceras pépticas quanto duodenais, de que os homens são mais acometidos que as mulheres, aparece sangue nas fezes e excesso de acidez estomacal. A localização exata da úlcera só se torna visível por meio de raios X ou pela endoscopia (antes da radiação, aplicar sempre gel ou emulsão de Aloe como proteção a danos que podem ser ocasionados pela intensidade dos raios X !).

Contra úlceras de duodeno existe, segundo o Dr. Wolfgang Wirth, uma terapia biológica eficaz: “Toma-se três vezes ao dia uma colher de chá com suco bio-estimulado de Aloe, após as refeições. Após cada ingestão, o paciente deverá beber leite em pequenos goles. A duração desse procedimento deverá ser de três semanas a dois meses, no máximo. Em caso de complicações ou estágio avançado, dever-se-á passar para o tratamento com injeções de extrato de Aloe: ao longo de trinta dias, uma injeção subcutânea diária de 1 ml (na parte superior da coxa), depois uma fase de trinta dias sem injeção, à qual se seguem novas aplicações de trinta injeções, sendo uma ampola de 1 ml por dia. Essas recomendações de terapia com suco, bem como de injeções de extrato de Aloe valem também para a enterite, que é uma inflamação do intestino delgado e que apresenta os mesmos sintomas da gastrite.

Úlceras no estômago (pépticas)

Numa série de experimentos, realizados em 1963 pelos Drs. Blitz, Smith e Gerard em doze pacientes com úlceras pépticas, todos eles puderam ser curados com o suco de Aloe, tomando quatro vezes por dia uma colher de sopa cheia.

Num estudo de 1992, feito pelo Dr. Keisuke Fujita, do Fujita Health Institute, no Japão, foram provocadas úlceras estomacais em doze ratos, as quais desapareceram totalmente depois do suco de Aloe ter sido ministrado via oral.

O suco de Aloe elimina o causador de úlceras pépticas e de duodeno, a bactéria Heliocobacter pylori, descoberta já em 1984 por médicos australianos. De acordo com novos resultados obtidos por pesquisadores italianos, essa bactéria também é co-responsável pelo derrame cerebral.

Úlceras nas pernas

São quase sempre provocadas pela má circulação sangüínea e linfática na parte inferior da perna, que ocasiona varizes ou outras doenças (inflamações vasculares). Manifestam-se em forma de inflamações persistentes na pele, aquosas, como um eczema congestionante ou demoradas úlceras nas pernas (tumores varicosos), com secreção de líquido ou pus. Há um relatório a respeito, de autoria do Dr. M. El Zawahri e seus alunos na Faculdade de Medicina da Universidade do Cairo/Egito, sob o título “Use of Aloe in Treating Leg Ulcers and Dermatoses”, publicado na edição janeiro/fevereiro do International Journal of Dermatology, pgs. 68-74. Infelizmente só agora foram redescobertos os milagrosos efeitos de cura da Aloe, utilizada ao longo de muitos séculos nos países árabes e há milênios na China. As principais espécies conhecidas e empregadas eram: Aloe perryi Baker, Aloe vera L. (sin. Aloe barbadensis Miller), Aloe spicata Baker, Aloe ferox Lamarck e Aloe africana Miller.

O Dr. Zawahri narra em detalhes três casos de “úlceras nas pernas” :

1.) Grande ferida, de 1.400 mm², em paciente de cinqüenta e um anos, dela
portador há 15 anos.
2.) Ferida de 5.000 mm², em paciente de cinqüenta anos, com pseudoelefantíase.
3.) Ferida de 440 mm² em paciente de vinte e dois anos, sofrendo dela há cinco
anos.

Todos os três casos foram tratados e curados com um gel de Aloe vera L.

A resultados semelhantes chegou o Dr. J. E. Crewe, M.D. de Rochester/Minnesota, ao tratar as úlceras nos cotos de perna de um paciente amputado. No coto esquerdo, havia uma ferida de 5 x 13 cm e uma com diâmetro de 3 cm; no direito, uma com 3 cm de diâmetro. Apenas 24 horas depois da primeira aplicação de Aloe vera L., as dores haviam desaparecido e as lesões começaram a diminuir de tamanho. As duas menores fecharam-se depois de duas semanas e a maior, após dois meses. Esse relatório foi publicado na revista Minnesota Medicine, em outubro de 1937, sob o título: “Aloe Treatment for Aplmar Eczema, Pruritus Vulva, External Ulcers, Poison Ivy and Burns”, pgs. 670-673.

Recebi uma extensa carta, postada em 8 de abril de 2000, do Dr. Marcelino Pedrini Ruas, da Secretaria Municipal de Saúde, de São Tiago/Minas Gerais. Uma jovem senhora de 24 anos, F.S., vinha sofrendo, havia cinco anos, de úlceras nas pernas (Poliartrite nodosa). Na parte inferior da perna direita havia uma lesão de 9600 mm², que não sarava com nenhum medicamento alopático tradicional. Diante disso, a paciente foi transferida para São Paulo, na esperança de encontrar ali melhores métodos de tratamento. Durante a internação de sete meses em São Paulo, os melhores médicos também não conseguiram chegar à cura, apesar de todos os seus esforços, de maneira que a paciente foi dispensada, retornando a Minas Gerais. Por coincidência, o Dr. Marcelino Pedrini Ruas encontrou o cultivador da Aloe, Malte Weltzien, em Jarinú, SP. No transcorrer da conversa, eles chegaram à Aloe vera L. e Senhor Malte despertou seu entusiasmo pela planta, da qual ele adquiriu alguns tubos de gel, da marca Veraloe Gelatum, distribuído pela firma Cassiopéia. O Dr. Marcelino Pedrini Ruas aplicou esse gel em sua paciente e depois de quarenta dias a ferida estava reduzida a 350 mm². Ele me enviou uma foto em cores do estado da perna, bem como mais três fotos coloridas de uma outra paciente, M.J.S., de 52 anos, que há trinta anos vinha apresentando terríveis feridas abertas, de grande extensão, nos dois tornozelos. Essas fotos foram tiradas em 20.3.2000, antes do início do tratamento com Veraloe Gelatum. Através do Sr. Malte recebí a informação, que o médico relatou sucesso total nestes dois tratamentos.

Urticária

Trata-se de uma doença da pele, caracterizada pela erupção de placas rosadas e, levemente, salientes, às vezes com o centro branco-amarelado, que incomodam pela coceira. Elas são de diferentes tamanhos e podem formar áreas irregulares e extensas. A erupção aparece, principalmente, nas extremidades dos membros e do tronco, mas pode estender-se também a outras partes do corpo. Urtigas ou águas vivas também podem provocar reações tóxicas na pele. A Aloe presta-se muito bem ao tratamento das áreas cutâneas afetadas, em forma de suco ou creme. A terapia pode ainda ser reforçada pela ingestão diária de 3 x 1 colher de chá com suco de Aloe vera L.

Urticária crônica

Essa forma de urticária tem sua raiz em agressões reprimidas e tendências masoquistas e exibicionistas. Freqüentemente, trata-se de tensões neuróticas, como forma de protesto contra o ambiente, causadas no mais das vezes por falta de amor e carência afetiva. O paciente estimula um auto-castigo, em que a pele assume um papel central de órgão de contato e expressão. Segundo o Dr. Wolfgang Wirth, é necessário remover a causa mediante tratamento psicológico. É recomendável o tratamento paralelo com extrato de Aloe, mas o paciente deve ser esclarecido quanto à origem psicológica de seu mal para que não negligencie esse aspecto do tratamento.

A urticária pode ser provocada também por toxicidade medicamentosa, alergias a determinadas plantas (por exemplo morangos), animais e picadas de insetos. Antes do tratamento é sempre recomendável fazer o teste de alergia. Tanto no caso de causa psíquica quanto orgânica – o extrato de Aloe é utilizado principalmente em quadros de intoxicação – é aconselhável, de acordo com o Dr. Wirth, um tratamento por injeções (como descrito em detalhes em seu livro “A cura com Aloe”). Importante nessa terapia é também a alimentação pobre em sal, mas com muitas frutas (exceto morangos) e verdura !

Varizes

São extensos vasos sangüíneos (veias) superficiais, sinuosos, dilatados por doença na região inferior das pernas e com menor incidência nas coxas. As varizes são reconhecidas facilmente por se parecerem com cordas mais ou menos retorcidas sob a pele, na grossura de um lápis ou ainda mais grossas, azuladas, em algumas partes com formato sinuoso.

Muitos cientistas constataram que a aplicação externa de gel de Aloe vera L., com massagem na região das varizes, funciona como um estimulador, assim como na forma de um “hormônio de ferida”. O gel trouxe alívio para muitas pessoas; para outras, até mesmo o desaparecimento das varizes. Hoje já se encontram à venda meias embebidas em seiva de Aloe. Pode-se preparar essas meias para uso próprio, mergulhando-as, depois de lavadas, em suco de Aloe diluído na proporção 1:1 – 1:10 e em seguida torcendo-as antes de colocá-las para secar.

Observação sobre literatura específica: Muitas terapias com Aloe constantes desse capítulo foram extraídas do livro (em língua alemã) do Dr. Wolfgang Wirth “Mit Aloe heilen” (A cura com Aloe). Antes da aplicação do tratamento com Aloe de acordo com o Dr. Wirth, o médico ou o leigo interessado deveria adquirir esse livro, para informar-se devidamente. Perguntas em língua alemã ou em inglês sobre as terapias com Aloe conforme Dr. Wirth podem ser endereçadas a (incluir na carta um envelope com o endereço do remetente correto e juntar um “Coupon-Réponse International” adquirido no correio):

Arbeitsgemeinschaft Grundlagenforschung für biologische Medizin
Postfach 61 0 220
D – 10923 Berlin
A L E M A N H A


O texto deste artigo é do um capítulo do livro do Autor Michael Peuser; "OS CAPILARES DETERMINAM NOSSO DESTINO", 330 pag. 6 pag. col. R$ 50,00.
Pedidos www.aloevital.com.br ou em todas as livrarias do Brasil ISBN 85-89850-01-3
Este livro é uma tradução do livro alemão: "Kapillaren bestimmen unser Schicksal".
Livro homenageado com um "VOTO DE APLAUSO" pelo Senado Federal em Brasília no mes de abril de 2010.

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