Dienstag, 28. Dezember 2010

Diabetes prejudica os capilares

Diabetes prejudica os capilares

Cerca de 5 % dos alemães sofre do “diabetes“, denominado Diabetes mellitus ou “diabetes tipo II” . A tendência é de crescimento acentuado. No ano 2005, uma em cada doze pessoas da Alemanha será afetado por essa enfermidade. No Brasil, cuja população total é de 170 milhões de pessoas, há 10 milhões de diabéticos, sendo que metade deles desconhece sua condição.

Associado aos piores hábitos da vida moderna, o diabetes tipo II é uma das doenças que mais tiram o sono dos médicos. De proporção epidêmicas, com 170 milhões de vítimas em todo o mundo, ela está associada a um grande número de problemas graves.

São terríveis as complicações decorrentes de diabetes não diagnosticada ou não tratada adequadamente. O diabetes interfere no fluxo sangüíneo dos capilares, danifica suas paredes e prejudica o suprimento organizado de oxigênio para o organismo. Disso resultam efeitos graves sobre diversos órgãos vitais, muitas vezes com sérias conseqüências que se fazem sentir, não apenas nos vasos sangüíneos maiores; mas, sobretudo, nos principais portadores das decisões sobre nossa saúde, que são os capilares.

Os capilares renais são agredidos, causando insuficiência renal crônica. Os finos capilares que compõem os vasos coronários se estreitam, o suprimento vital de oxigênio aos músculos do coração diminui e este pode entrar em colapso. A conseqüência é o infarto cardíaco. Efeitos negativos podem fazer-se sentir igualmente nos nervos e levar à demência precoce. Igualmente sofrem os capilares da retina. Esses danos freqüentes nos olhos são bastante trágicos. O diabetes é hoje o maior causador de cegueira nos países industrializados. Anualmente, 2000 diabéticos perdem a visão na Alemanha. Igualmente trágica é a atrofia de alguns membros pela paralisação do trabalho de seus capilares, o que, freqüentemente, requer amputações.

Conforme os resultados de uma pesquisa de Harvard, a interligação entre o diabetes tipo II e o câncer de mama, de endométrio e de cólon é bem característico, Uma extensa coleta de dados sobre a saúde feminina – o Nurse’s Heralth Study, foi efetuada durante duas décadas, a partir de 1976. Os médicos acompanharam cerca de 120.000 enfermeiras, de 30 a 55 anos.

Os capilares prejudicados pelo diabetes fornecem menos oxigênio para as células, iniciando assim o surgimento do câncer. Esta situação dos capilares pode levar também à hipertensão, ao derrame e à impotência.

Para o combate ao diabetes é imprescindível a atenção especial aos capilares. Neles está a chave para a cura ou redução das muitas possíveis conseqüências. O diabetes mal controlado pode levar a alterações nos capilares de nosso organismo, não apenas diminuindo seu diâmetro, mas, o que é ainda pior, reduzindo a velocidade do fluxo das hemoglobinas e funcionando, então, como um freio no abastecimento de oxigênio; por isso, o diabético necessita atenção especial e periódica de seu médico.

Capilares lesados pelo diabetes constituem um grande perigo para os olhos
No diabetes não diagnosticado ou mal controlado, o aumento constante da taxa de açúcar no sangue afeta, preferencialmente, células que podem absorver a glicose sem a insulina. Devido a isso, e no caso de persistência do diabetes por longo tempo, muitas vezes aparece uma anomalia diabética na retina. Trata-se de um estreitamento dos capilares da retina. O abastecimento deficiente desses capilares causa seu enfraquecimento e lesão, com conseqüente perda de impermeabilidade, numa eventual alta de pressão sangüínea, podendo o sangue e substâncias gordurosas atingir a retina e lá se alojarem. Isso ocorre porque as células dependentes de insulina, que recobrem os capilares na retina como um tapete (chamadas “células endoteliais“), ao longo do tempo, podem ser lesadas e morrer.

Ao mesmo tempo, entra em colapso ou fica reduzido o suprimento, pelos capilares, de oxigênio e nutrientes da retina, prejudicando sua capacidade de funcionamento. Com o estreitamento dos capilares, também diminuem as aberturas para o transporte das substâncias metabolizadas, não é mais possível eliminar resíduos acumulados, causados pelo metabolismo. Alguns capilares também se deterioram e a natureza se vê obrigada a criar novos, em substituição. Esses capilares novos e, inicialmente, muito frágeis (“neovascularizações“) não resistem à pressão do sangue, podem romper-se com facilidade e tornam-se então a causa de sangramentos maiores. Ademais observam-se protuberâncias nos capilares (microaneurismas), assim como fibras de nervos inchadas (focos “cotton wood“). O diagnostico de diabetes deve ser seguido por um exame oftalmológico a ser repetido em intervalos regulares prescritos pelo médico.

Alterações no centro da retina ocasionam uma maculopatia diabética, com acentuada diminuição da acuidade visual central. Muitas vezes isso leva à cegueira. A tentativa do próprio organismo de eliminar o sangue do globo ocular, infelizmente, é acompanhada por forte cicatrização. Essas cicatrizes têm uma forte tendência de retração. Se uma dessas cicatrizes repuxar sua base, que é a própria retina, esta pode rasgar-se. Se essa ruptura se der na mácula, o paciente fica irremediavelmente, cego. Na retinopatia diabética, são atingidos os capilares periféricos da retina. No caso de pacientes de diabetes tipo II em que a doença só se manifesta em idade mais avançada, dois terços deles sofrem, depois de cerca de 10 a 15 anos, de interferências na circulação sangüínea da retina, ficando ela inutilizada. A evolução da retinopatia diabética é muito mais rápida nos pacientes atacados por ela quando jovens, os diabéticos do tipo I.

Existem duas formas principais de retinopatia diabética: a simples ou retinopatia básica com baixa irrigação sangüínea na retina e a progressiva, ou retinopatia proliferativa, em que capilares recém-criados crescem desordenadamente nos olhos, provocando forte sangramento. A cura de doenças na retina, de causa diabética - das quais cerca de um milhão de pessoas estão acometidas na Alemanha -, ainda não é possível pelo tratamento médico tradicional. Mas, quanto antes a doença é reconhecida e quanto antes se for inicia o tratamento da diabetes, maiores são as chances de paralisá-la ou de alcançar uma melhora. O tratamento consiste na fotocoagulação com laser, na qual um raio laser é aplicado sobre o olho para destruir os novos vasos sangüíneos e para vedar os que apresentam escapes. Este tratamento é indolor, pois a retina não é sensível à dor. Quando o sangramento dos vasos lesados foi muito grande, a cirurgia pode ser necessária para remover o sangue que entrou no humor vítreo. A visão melhora após a vitrectomia e o humor vítreo é gradualmente reposto.

Os capilares na doença renal de origem diabética

Os rins são os principais responsáveis pela desintoxicação do organismo, isto é, pela eliminação de produtos residuais do metabolismo e também pelo controle das reservas de sal e água do organismo. Eles executam essas tarefas graças à sua estrutura especial: a filtragem do plasma sangüíneo se processa nos corpúsculos renais (glomérulos), que são compostos por um novelo de capilares. O fluxo sangüíneo é regulado pelos corpúsculos renais por um vaso de admissão e um de saída. A função de filtragem da parede desses capilares zela pela permanência da albumina na corrente sangüínea. Água, sais e produtos metabólicos residuais são, no entanto, filtrados. Adicionalmente devem apresentar-se funções que possibilitem um controle do nível de água e de ionização. Em primeiro lugar, situam-se os produtos do metabolismo que contêm substâncias nítricas. A remoção de sais em excesso e dos resíduos nítricos do metabolismo seria possível sem grande esforço se ainda vivêssemos na água e dispuséssemos de grandes volumes de líquidos servindo como meio solúvel. Mas já não vivemos mais na água. A remoção de sais excessivos e produtos de nitrogênio do metabolismo é, energeticamente, muito dispendiosa.

Os rins depuram o plasma sangüíneo e formam a urina. Grande parte das substâncias eliminadas pela urina são produtos finais não mais aproveitáveis do metabolismo, como uréia, ácido úrico etc. Outra função dos rins é a regulagem dos níveis eletrolíticos e dos líquidos, como, por exemplo, a concentração de sódio e íons. Após uma refeição salgada, os rins eliminam, pela urina, sódio ionizado. A concentração de sódio na urina é mais alta do que no plasma. Se bebermos muita água com baixo teor de sódio, a concentração de sódio na urina será menor que no plasma. Muitas substâncias mais são reguladas pelos rins. Mais ou menos 1100 litros de plasma sangüíneo percorrem diariamente os rins. Cerca de 180 litros são retirados do plasma sangüíneo por ultra-filtragem, dos quais aproximadamente 178,5 litros são reabsorvidos. Eliminamos cerca de 1,5 litros de urina por dia. A filtragem e o controle do meio interno são processados nos rins.

A unidade funcional do rim é constituída por 10 milhões de néfrons ligados em paralelo. O processo de depuração e regulagem tem início no glomérulo. O sangue chega ao glomérulo numa arteríola aferente, que se subdivide, na cápsula de Bowman, numa rede de capilares. As paredes dos capilares têm orifícios que funcionam como uma peneira molecular, são permeáveis à passagem de água e moléculas pequenas, formando, assim, um processo de filtragem. A área total desse filtro renal tem de 4 a 5 m² e os poros ocupam de 5 a 10% dessa área. O raio médio dos poros é de 3,5 a 4 nm (nm = nanometro é, um metro dividido por um bilhão) e o comprimento dos poros vai de 40 a 60 nm.

Com o diabetes, pode ocorrer uma perturbação nessa função de filtragem e, além disso, pode aumentar a pressão nos capilares. Ambos os fatores levam então à falha dos corpúsculos renais. Atualmente, os danos que o diabetes ocasiona nos rins são a principal causa de terapias para a substituição das funções renais. Isso é difícil de se entender, pois a evolução dessas complicações, dos primeiros sintomas até ao aparecimento de uma falha nas funções renais, leva alguns anos. Além disso, existem, atualmente, métodos excelentes de diagnóstico e tratamento preventivos. O aumento dramático do número de diabéticos com alguma doença renal deve-se, em primeiro lugar, ao fato de não se aproveitarem corretamente as possibilidades de tratamento disponíveis.

Diversos estudos feitos nos últimos dez anos comprovaram que quanto melhor a regulagem do açúcar (glicose) no sangue, menor o risco de que se desenvolva uma falha dos rins. Além do mais, freqüentemente, pacientes com diabete do tipo II já revelam pressão sangüínea elevada por ocasião do diagnóstico. Um estudo extenso (UKPDS) pôde provar que, nesses pacientes, também a qualidade da regulagem da pressão sangüínea é decisiva na manifestação de dano renal causado pelo diabetes: quanto mais regulada estiver a pressão do sangue, menor é o risco de evolução da doença. Os valores de medição considerados hoje, como critério válido, situam-se abaixo de 120/80 mmHg.

O diagnóstico precoce da enfermidade renal ocasionada pelo diabetes é de primordial importância para evitar sua evolução para estágios mais avançados. O primeiro sinal de uma anomalia é a eliminação, pela urina, de albumina com muito baixo teor de concentração. Atualmente, a comprovação por testes de lâminas ou outros tipos de testes rápidos não é complicada. Todo diabético deveria submeter-se a um exame anual. Isso vale tanto para pacientes com diabete tipo I quanto os do tipo II. O risco de serem acometidos de uma doença renal de origem diabética é, igualmente, alto para os dois grupos.

Ao se constatar uma doença renal, sua evolução pode ser contida ou ela pode até mesmo regredir graças à normalização do metabolismo e diminuição da pressão sangüínea aos índices normais (120/80 mmHg). Se, porém, essa doença de origem diabética já estiver em estágio avançado, o objetivo deve ser o retardamento da evolução ou que ela seja evitada pelas medidas mencionadas. Via de regra, uma regeneração total já não é mais possível pela medicina tradicional.

Medir a pressão sangüínea assume alta importância. Todo o paciente com doença renal de natureza diabética e hipertensão deveria aprender a controlar sua pressão e medi-la regularmente. Infelizmente, nem sempre se observa um aspecto específico de falha na regulagem da pressão sangüínea: nessa doença, os índices da pressão, muitas vezes, sobem durante a noite. Para poder registrar esses aumentos, é imperativa a tomada da pressão por um período de 24 horas (MAPA - Monitorização de Pressão Ambulatórial).

No estágio avançado duma doença renal, também deve ser controlado o excesso de albumina. Os nutricionistas consideram suficiente a taxa de fornecimento de proteína de 0,8 – 1 g/dia por kg de peso corporal. A “boa cozinha burguesa“ costuma nos proporcionar um consumo excessivo de albumina. Uma alteração nos hábitos alimentares pode ser difícil, mas ainda assim deve ser tentada para aliviar os rins e, ao mesmo tempo, proporcionar a dilatação dos capilares de volta ao seu diâmetro normal e sadio, contribuindo para a diminuição das dores.

Pesquisas mais recentes mostram também que o fumo influencia de maneira muito negativa a evolução da doença. Todos os pacientes devem procurar reduzir ou eliminar seu consumo. A nicotina diminui o diâmetro dos capilares e impede, assim, a cura ou melhora do quadro da doença. Essas informações mostram que já existem, hoje, diversas formas de tratamento que evitam o aparecimento de anomalias nos rins ou que retardam seu avanço. Quanto mais cada paciente colocar em prática os conhecimentos aqui descritos, menor é o perigo de ele ser acometido de uma nefropatia diabética.

Dentre todos os órgãos, os rins têm uma das maiores taxas de circulação sangüínea. Quando eles apresentam um teor excessivo de acidez, a elasticidade dos glóbulos vermelhos fica comprometida. Devido ao ambiente ácido a conformação normal deles (rasos e redondos) se mantém e não conseguem mais passar à forma de pequenos e finos bastões longitudinais, que lhes permite penetrar nos mais finos capilares. Fala-se, no caso, de rigidez ácida. Deve-se, então, procurar eliminar a hiperacidez renal. Para isso indica-se, em muitos casos, o suco puro e natural da Aloe vera L., ao qual muitos diabéticos reagem muito bem. Devido à eliminação da acidez dos rins, os glóbulos vermelhos conseguem cumprir melhor suas tarefas, o que vem em proveito do estado do diabético. É preciso atentar, para a preservação da saúde, que o organismo não fique saturado de ácidos.

A Aloe aplicada a diabéticos

Em seu livro ”The Ancient Egyptian Medicine Plant Aloe Vera“, Max B. Skousen escreve que o uso interno do sumo da Aloe vera L. estimula o pâncreas a produzir mais insulina. Daí ser necessário que os diabéticos, que tomam a Aloe, observem sempre sua taxa de glicose, pois ela pode cair e, ocasionar problemas pela aplicação de dosagem muito alta de insulina.

Já no ano de 1982, foram feitos experimentos com ratos no Fujita Health Institute, no Japão, para testar o efeito da Aloe sobre o índice de glicose. Num grupo de ratos foi inoculado sangue de diabéticos, o que provocou salto brusco desses índices. Depois de se ministrar a Aloe, eles voltaram ao nível normal. O Dr. Robert Davis e sua equipe de pesquisadores no Pennsylvania College of Podriatic Medicine fizeram inúmeros testes e tratamentos com misturas de Aloe, principalmente, em casos de doenças a que os diabéticos são muito sensíveis, como inflamações, feridas que não cicatrizam e edemas. Os resultados foram sempre melhores do que os tratamentos tradicionais. Bill Coats relata em seu livro ”Aloe vera, the Inside Story“ ter encomendado uma pesquisa para obter provas científicas a respeito da atuação da Aloe no diabetes e seus efeitos paralelos. Os resultados finais ainda não foram publicados, mas consta serem bastante animadores.

No “J. Ethnopharmacol 28:3“, de fevereiro de 1990, também encontramos, nas páginas 215-220, sob o título “Efeito da Aloe sobre o nível de glicose no sangue em ratos normais e diabéticos aloxúricos“ um relatório de pesquisas do autor Ajabnoor MA. Foi testada a influência do sumo de Aloe vera L. e da parte amarga da casca de suas folhas no índice de glicose de ratos diabéticos (aloxana).

Esses ratos receberam por via oral 500 mg/k de sumo de Aloe vera L. e, em outros testes, 5 mg/k da parte amarga das folhas de Aloe vera L., por via intraperitonal. O efeito sobre o índice de glicose foi pequeno no caso da aplicação via oral; porém, significativo, no teste com a parte amarga da folha de Aloe, tendo o efeito perdurado por vinte e quatro horas.

O diabetes prejudica os capilares das coronárias e pode provocar o infarto cardíaco
A sensação de aperto no peito, também chamada Angina pectoris (aperto do peito), manifesta-se quando há perturbações agudas na irrigação sangüínea do músculo cardíaco. A alimentação arterial de sangue no músculo do coração, normalmente, se faz pelos capilares das coronárias, que têm sua origem na aorta e se ramificam na parte externa do coração.

Ocorrendo um descompasso entre a necessidade de oxigênio do músculo cardíaco e a oferta de oxigênio pelo sistema coronário, podem manifestar-se perturbações na corrente sangüínea do músculo do coração. O intercâmbio de oxigênio e nutrientes é processado na musculatura por difusão entre os pequenos vasos capilares, de um lado, e a fibra muscular, do outro. A difusão significa o movimento de uma substância em direção ao local em que sua concentração é mais baixa. O oxigênio e os nutrientes são usados no músculo cardíaco e, por conseqüência, estão presentes nele em concentração menor do que no sangue dos capilares. A maior causa de perturbações no fluxo sangüíneo é uma limitação da capacidade de transporte de oxigênio nos capilares, quando esses se estreitam e quando, adicionalmente, a velocidade do fluxo dos glóbulos vermelhos é reduzida pelo diabetes. O abastecimento deficiente do músculo cardíaco com oxigênio (= energia) pelos glóbulos vermelhos, por intermédio dos capilares, manifesta-se como Angina pectoris.

Caso a Angina pectoris apareça após esforço corporal, estaremos falando da angina de esforço, mas caso ela apareça durante as fases de repouso, teremos a angina de repouso. É característico da angina de esforço que os capilares das coronárias, apesar de estreitos, ainda garantam irrigação sangüínea suficiente em condições de repouso, ao passo que, no caso de maior necessidade de oxigênio, geralmente, por esforço físico, torna-se perceptível a irrigação sangüínea deficiente.

Quando os capilares das coronárias se estreitam, podem ocorrer perturbações na corrente sangüínea do músculo cardíaco já em condições de repouso, ocasionando a angina de repouso. Se ao longo do tempo uma Angina pectoris não proveniente de esforço físico se transforma em angina de repouso, isso muitas vezes é sinal de um número maior de capilares estreitos nas coronárias, ou também de aumento das taxas de glicose. Em ambos os casos diminui a velocidade do fluxo dos glóbulos vermelhos. Dessa forma fica reduzida a oferta de oxigênio (= energia) para o músculo do coração.

Uma angina de repouso é um importante sinal de alarme e precursor imediato de um infarto cardíaco. Para poder distinguir entre uma angina de repouso e um precursor do infarto é necessário, mesmo para um médico, recorrer também a um eletrocardiograma e verificar os índices de laboratório.

Em caso de qualquer manifestação de Angina pectoris, um médico deve ser consultado o mais cedo possível.

Na maioria dos casos, a Angina pectoris é um alerta de que há uma enfermidade nos vasos coronários. A pior complicação pode ser um infarto do coração, que pode levar à morte imediata ou reduzir, significativamente, a expectativa de vida, em virtude de seqüelas como disritmia cardíaca ou danos ao músculo cardíaco. Só pelas interferências no fluxo sangüíneo surge o perigo da disritmia cardíaca e da perda de força do músculo cardíaco.

Independentemente do estágio da doença, é necessário o controle dos assim chamados fatores de risco do estreitamento dos capilares. Disso faz parte a diminuição dos índices de glicose (refeições com pouco açúcar) para aumentar a velocidade do fluxo sangüíneo, bem como a alteração dos hábitos alimentares (vide os preceitos alimentares no presente livro), visando a prevenção da redução do diâmetro dos capilares. Evidentemente, isso inclui também o abandono da nicotina, já que esta tem uma influência muito negativa sobre o diâmetro dos capilares, resultando, pela estatística dos últimos 100 anos, numa redução média de 15 anos na expectativa de vida.

Para melhorar ou voltar a suprir com oxigênio a musculatura cardíaca, cardiologistas da cidade de Fulda/Alemanha tentaram, conforme relatado na Ärzte Zeitung (Jornal Médico) de 6.12.2000, estimular a renovação vascular com o auxílio de fatores de crescimento. De fato, a substância peptidase aplicada no miocárdio durante uma cirurgia de marca-passo contribui para triplicar a densidade capilar.

No Congresso Internacional de Cardiologia realizado em San Antonio/Texas no ano de 1984, o Dr. Orn Prakash Agarwall, da Índia, surpreendeu seus colegas com a divulgação de suas pesquisas com mais de cinco mil pacientes que sofriam de Angina pectoris. Em 95 % dos casos de crise de Angina pectoris, ele conseguiu seu afastamento nos pacientes com arteriosclerose, mediante a administração adicional de Aloe vera L. Ao mesmo tempo cairam também os índices de análise do mau colesterol LDL e dos triglicérides (gordura), ao passo que o valor do colesterol bom HDL acusou forte crescimento.

Todos os 5000 pacientes, com idade de trinta e cinco a cinqüenta e cinco anos continuaram vivos, embora mais da metade fumasse de dez a quinze cigarros por dia. Os pacientes recebiam diariamente uma espécie de pão, composto de 100 g de sumo de Aloe vera L., mais uma planta medicinal com nome Isabgol e farinha. Depois de duas semanas 4652 pacientes declararam sentir-se melhor e transcorridos três meses seu eletrocardiograma revelava valores inteiramente normais.

No Journal of Pharmaceutical Science foi publicada, em 1982, uma pesquisa do Dr. Agarwal sobre resultados positivos no tratamento de problemas cardíacos com a Aloe. Ela diminui a pressão sangüínea e preserva o coração. O Dr. Agarwal analisou, na Aloe, o isocitrato de cálcio, uma substância conhecida como tônico cardíaco.

Altos índices de glicose prejudicam o transporte de oxigênio

O drama dos diabéticos acontece, principalmente, nos capilares. A necessidade vital de irrigação sangüínea no organismo e o abastecimento de cada célula com oxigênio se processa por meio deles. Nos capilares sadios, de diâmetro normal, os glóbulos vermelhos (eritrócitos) mal têm espaço suficiente para chegar e passar por eles. A partir de 200 mg/dL de glicose no sangue, há tanto açúcar nos capilares que a passagem dos glóbulos vermelhos (velocidade do fluxo) já diminui bastante, como num congestionamento na saída duma auto-estrada. Na marca de 300 mg/dL, o sangue pára nos capilares. Isso força a abertura de ligações de curto-circuito e o sangue flui à margem de seu ponto de destino, como numa interdição de saída de uma auto-estrada. Por isso é de importância vital o controle das taxas de glicose. Essas taxas são divididas da seguinte forma:

a)Paciente com metabolismo sadio: HbA1c até 5 %
Taxa média de glicose aprox. 80,5 mg/dL
b)Diabético bem controlado: HbA1c até 6 %
Taxa média de glicose aprox. 114 mg/dL
c)Diabético sob controle regular: HbA1c até 8 %
Taxa média de glicose aprox. 180 mg/dL
d)Diabético mal controlado: HbA1c acima de 8 %
Taxa média de glicose aprox. 247 mg/dL

HbA1/HbA1c é uma proteína dos glóbulos vermelhos que, em determinado ponto de concentração, se liga, indissoluvelmente, com o açúcar (glicose). A ligação com o açúcar, por vezes chamada ”sacarina“, depende do nível médio de glicose de uma pessoa. Se ela tiver um metabolismo sadio, com taxa média de glicose de 90 mg/dL, 5 % de todas as moléculas da hemoglobina ligam-se de forma indissolúvel ao açúcar (= estado glicolisado).

Também no caso de diabetes bem controlada, a hemoglobina glicolisada atinge 5 % a 6 %, ou seja, o HbA1c vai de 5 a 6. Se, no entanto, a taxa média de glicose for bem mais alta, mais moléculas da hemoglobina ligar-se-ão ao açúcar e o índice do HbA1c aumentará. Como o organismo decompõe toda a hemoglobina glicolisada em até 90 dias, o índice reflete o nível médio de açúcar no sangue nesses últimos 90 dias.

O Dr. Alfons Ulrich Müller, de Jena/Alemanha, desenvolveu um processo, originalmente planejado para medidas de controle de qualidade em centros clínicos de estudo do diabetes, que possibilita a comparação imediata dos índices de HbA1(c) com outros métodos de avaliação, pela fórmula: HbA1(c) atual medido, dividido pelo valor médio da norma. Exemplo: Hb1A(c) medido = 8,4 e 5 como média da norma 4-6, temos como resultado 1,7 (= 8,4 : 5).

Portanto, todas as pessoas com o índice 1,7 têm o mesmo grau de glicolisação (bastante preciso), independente do método de avaliação empregado. Isso torna possível determinar um índice normal de glicolisação. Como no caso de colesterol, da pressão sangüínea e da taxa de açúcar medidos em jejum, dessa maneira cada pessoa pode avaliar o tratamento de seu diabetes. Mesmo mudando-se de laboratório, a avaliação do desenvolvimento do diabetes continua sendo possível. Esse índice é um instrumento útil para grupos de auto-ajuda, porque com essa informação, cada membro amadurece na colaboração com os assessores médicos. Como índices a serem atingidos temos: muito bom < 1,4; bom < 1,5; satisfatório < 1,6.

A partir desse resumo, há uma interação entre os capilares e o diabetes. Atualmente, os homens estão sujeitos a muitos fatores de perturbação, o que afeta bastante seu organismo. Os capilares reagem e restringem seu diâmetro normal e sadio. A conseqüência é um mau abastecimento das células do sistema vascular e nervoso. Como a absorção e o transporte do oxigênio não funcionam adequadamente, o metabolismo fica alterado. A oxigenação deficiente leva a processos de degeneração nos capilares. Eles se estreitam, calcificam e perdem a elasticidade. Os tecidos orgânicos se afrouxam, a estrutura óssea é afetada e torna se quebradiça, cai o desempenho das forças defensivas do sistema imunológico. Órgãos como o fígado e os rins , que eliminam do corpo os produtos residuais, não podem trabalhar como deveriam. Dessa forma o organismo fica sobrecarregado de elementos tóxicos, que podem provocar, novamente, alterações orgânicas, perturbações metabólicas e outras doenças, como o diabetes.

Aloe, a ajuda que vem do abastecimento pela farmácia divina

A natureza nos oferece seus poderes de cura. Foram muitas as constatações de que os usuários da bebida vital Aloe vera L. ou da Aloe arborescens Miller conseguiram baixar suas taxas de glicose. Por isso também se recomenda a todos os diabéticos que, no caso de usarem a Aloe, controlem ainda mais esses valores, para evitar que ocorra uma overdose perigosa de insulina quando a Aloe tiver provocado a diminuição do índice de glicose. Como a Aloe tem também o efeito de interferir nos capilares, para que eles voltem a ter seu diâmetro normal e saudável, a circulação sangüínea dos diabéticos começa a melhorar, o que em inúmeros casos resulta numa sensação geral de melhor bem-estar.

Ao mesmo tempo as paredes dos capilares recebem novamente nutrientes suficientes, proporcionando sua regeneração. Em função do alargamento dos capilares, também seus poros aumentam, facilitando o transporte dos resíduos do metabolismo, de maneira que, também nisso, os capilares assumem uma tarefa muito importante. Como mostra a literatura especializada, mais de 70% das pessoas reagem muito bem ao sumo vital da Aloe, pela normalização dos capilares, de forma que elas passam a dispor de uma ajuda preciosa da farmácia divina.

Todos os médicos deveriam recomendar aos diabéticos o uso do suco vital da Aloe, em paralelo à terapia tradicional. Melhor ajuda que essa, proporcionada pela natureza, não se encontra em lugar nenhum. Seguramente, muitos médicos reagirão de forma cética às possibilidades registradas nesses textos, mas eles deveriam encorajar-se a fazer uma experiência. Seus pacientes ser-lhes-ão gratos.

Devemos evitar que a dogmatização da medicina tradicional estabelecida se transforme numa espécie de pseudo-religião com todos seus rituais e tradições. Isso poderia tornar-se um grave empecilho no caminho da futura medicina global, que auxilia não apenas os pacientes, mas também as caixas de previdência e assistência médica, cronicamente enfermas. Em primeiro lugar deveria estar escrito sempre: o que ajuda mais ao paciente?

Nesse contexto transcrevo em parte a carta de agradecimento de D. Ulrike Senger, de 23.01.99, que tinha sido acometida de diabetes:
„..........por meio desta carta quero trazer-lhe meu agradecimento. Há três anos foi-me amputado o dedão do pé direito, após longo tratamento infrutífero de minha diabetes. Há cerca de quatro meses também o segundo dedo do pé começou a inflamar e inchar dolorosamente. Meu médico prescreveu-me todas as pílulas e ungüentos possíveis, que tomei e apliquei obedientemente. Nenhum desses medicamentos trouxe, porém, qualquer melhora visível; mesmo a dose mais forte de penicilina de nada adiantou. Meu médico não conseguia ver outra possibilidade de intervenção que não fosse a cirúrgica.

Nesse período, conheci e passei a utilizar a Aloe. Tomo diariamente suco de Aloe natural. O êxito concedeu-me razão. Para grande surpresa de meu médico, ainda tenho meu dedo e estou no caminho da melhora. De amputação, portanto, já não se fala mais. Com toda a razão posso afirmar: Aloe vera L. salvou meu pé.“

Essa carta é um exemplo típico de como a Aloe, a imperatriz das plantas medicinais, fez com que os capilares, que haviam sido estreitados pelo diabete, voltassem a seu diâmetro normal e sadio, melhorando assim o suprimento de oxigênio nesses membros. Ao mesmo tempo a Aloe reduz o nível de glicose, o que possibilita que os glóbulos vermelhos tenham a velocidade do fluxo aumentada. Essas duas ações paralelas nos capilares ajudam rapidamente a transportar o oxigênio salvador às células mal abastecidas do organismo. Foi o que levou à cura dos artelhos afetados e tornou desnecessária sua amputação.

Como mostra o presente livro, muitas doenças estão ligadas a oxigenação deficiente e essa falha, geralmente, é provocada por um estreitamento dos capilares. Eles merecem uma atenção especial, pois são os principais decisores de nossa saúde. No caso dos capilares se estreitarem, a Aloe vera L. é o “primeiro socorro“ natural.

A Aloe vera L. é um recurso suplementar e paralelo, no caso de diabetes, representado pela simples ingestão da bebida vital obtida do gel de sua folha. Na eventualidade de aproveitamento da casca amarga da folha, abdica-se, nesse quadro de doença, da utilização do mel. Esse é substituído por igual quantidade de sumo concentrado de agave, conhecido como elemento adoçante natural para diabéticos. O sabor extremamente amargo também pode ser neutralizado pelo uso de adoçante artificial.

Muito importante: diabéticos que fazem uso da bebida vital da Aloe devem controlar, em períodos curtos e regulares, seus índices de glicose no sangue. Em cerca de 70 % dos usuários, pode haver até mesmo uma forte redução. A ingestão do suco de Aloe pode acarretar graves danos à saúde se, estando o índice de glicose baixo, ministrar-se a mesma dosagem de insulina ou outros medicamentos na quantidade usual ao nível da glicose alto.

Texto de um capítulo do Livro "OS CAPILARES DETERMINAM NOSSO DESTINO" do autor Michael Peuser. 333 pag. 6 pag. col. ISBN 85-89850-01-3 R$ 50,00 pedidos www.aloevital.com.br ou vendas em todas as livrarias do Brasil. Este livro ganho no Senado Federal em Brasília, no mes de abril de 2010 um "VOTO DE APLAUSO".
O mesmo livro foi editado na Alemanha sob o título "Kapillaren bestimmen unser Schicksal".

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