Dienstag, 4. Januar 2011

A volta das grandes epidemias

A volta das grandes epidemias

Nós aprendemos a considerar as epidemias que mais assolaram a humanidade como erradicadas há décadas, ao menos no hemisfério ocidental, também denominado 1º mundo. Epidemias são doenças infecciosas, que por sua ampla propagação representam um risco para a coletividade. Sua prevenção e o combate a elas é uma tarefa importante dos serviços públicos de saúde. Fazem parte das epidemias tradicionais: a peste, varíola, tuberculose, paralisia infantil, determinadas doenças sexuais, cólera, febre exantemática, tifo, difteria, malária e febre recorrente.

A colaboração de diversos países nas medidas de combate às epidemias em nível internacional conseguiu, nos primórdios do século 20, criar bases legais para alguns acordos (Acordo Sanitário Internacional de 21.6.1926, entre outros), que deram lugar a um órgão de controle internacional de grande eficácia, nos quadros das organizações de saúde da Liga das Nações.

Em 1946, esse órgão foi transformado na atual Organização Mundial da Saúde (OMS), vinculada à Organização das Nações Unidas. As normas internacionais de saúde publicadas pela OMS em 25.5.1951 contêm as principais determinações para o combate internacional de epidemias, sobretudo, avisos e informações sobre sua incidência. A Organização da Saúde determina os procedimentos e medidas que envolvam o poder policial auxiliar, principalmente, tratando-se de casos de quarentena obrigatória (peste, cólera, malária, varíola, febre exantemática, febre recorrente), porte de documentos relativos à saúde, atestados de vacina e semelhantes.

AIDS, BSE (o “mal da vaca louca“ com a nova forma da doença de Creutzfeld-Jakob) e Ebola provocaram-nos os primeiros sustos na época atual. Acostumados que estávamos a nos sentir em segurança graças aos antibióticos tão apreciados nas últimas décadas. E agora, após o fatídico 11 de setembro de 2001, somos alcançados também pelo susto e pavor devido o perigo do antraz (carbúnculo hemático), via correio. Somos novamente sacudidos para acordar.

No ano de 2001, morreram de tuberculose 2 milhões de seres humanos e a tendência é de forte crescimento desse número! Apesar de seguir as normas internacionais de controle da tuberculose, o Brasil está entre os 22 países com maior número absoluto de casos da doença, ocupando o 15º lugar no ranking. Esse grupo de nações é responsável por 80% dos casos da doença no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo dados do Centro Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde, em 2001, o País registrou 71.319 casos de tuberculose e 5.381 mortos.

São Paulo é o Estado com maior número absoluto de casos de tuberculose. A cada ano, 21 mil casos são registrados, desses, 18 ou 19 mil são novos e o restante são recidivas. Por ano, o Estado de São Paulo registra 1.500 mortes provocadas por tuberculose.

A doença é uma ameaça a mais para quem tem AIDS. Tuberculose e AIDS são
epidemias que caminham juntas, aumentando o poder devastador que têm. Tratar tuberculose não resolve a epidemia de AIDS, mas salva vidas. Qualquer pessoa pode pegar tuberculose: basta estar com o sistema imunológico deficiente ao entrar em contato com o bacilo.

A bactéria fica no ar, depois de expelida por tosse ou espirro de um doente. O principal sinal de alerta é uma tosse por mais de três semanas. Pessoas com esse sintoma devem procurar imediatamente um serviço médico. O tratamento precisa ser seguido à risca, sem interrupções, por no mínimo seis meses. Se o paciente deixa de tomar os remédios, o bacilo que provoca a doença fica resistente. Nesse caso, são necessários drogas mais fortes e caras e, mesmo assim, com uma chance de cura, de só 20 %.

Essa epidemia vai nos atropelar em alguns anos. Os vírus e as bactérias globalizaram-se ao longo do tempo e estão se tornando cada vez mais resistentes, porque nossos valiosos antibióticos estão perdendo mais e mais suas eficácias.

“Posso extrair aspectos positivos do tema bio-terrorismo: ele nos apresenta de forma bem clara a ameaça real das doenças infecciosas.“ - foi assim que o moderador Justin Westhoff deu início ao 20º Encontro Temático sobre Medicina e Boa-Forma, no Centro de Congressos de Berlim, ICC. O tema “Epidemias antigas e nova ameaça – o retorno das infeções“ havia atraído cerca de 500 pessoas, parte das quais o discutia vivamente.

Em vista da ameaça difusa de armas biológicas, Reinhard Kurth, diretor do Instituto Robert Koch, recomendou calma – sem ser confundida com negligência. Existiria algo mais perigoso que o antraz como, por exemplo, a extremamente contagiosa varíola. Essa enfermidade vinha sendo considerada como erradicada, não se aplicavam mais as vacinas, cuja produção no entanto voltou a se fazer necessária.

Mais ameaçadoras que a varíola e o antraz são o sarampo, no quarto das crianças, e as salmonelas, na cozinha. Apenas na Alemanha, há cerca de 200.000 notificações anuais de inflamações intestinais agudas, causadas por gêneros alimentícios; a cifra real provavelmente seria dez vezes maior, na opinião de Ekkehard Weise, especialista em alimentos no “Instituto Federal de Proteção da Saúde do Consumidor e de Medicina Veterinária“.

“Devemos conscientizar, principalmente, os já cansados de vacinas“, conclama o apresentador Justin Westhoff, dirigindo-se ao Diretor do Instituto de Doenças Infecciosas da Clínica Benjamin Franklin. Helmut Hahn, microbiólogo, citou o “santo protetor“ desse Instituto Benjamin Franklin, que afirmava que: “Algumas gramas de prevenção valem mais que um quilo de terapia“.

Ulrich Bienzle, diretor do Instituto de Doenças Tropicais, alertou as pessoas que passam férias no exterior para o perigo do que se pode trazer como recordação: “não precisa ser sempre o Ebola ou algo assim exótico; hoje em dia infecta-se muito mais fácil pelo HIV ou pelo causador da infecciosa Hepatite B , do que por uma doença tropical.

Os antibióticos perdem sua eficácia e as bactérias tornam-se resistentes

Nos últimos anos, os efeitos dos antibióticos sofreram forte redução e a população, que por décadas se considerava resguardada, encontra-se, agora, bastante insegura. Procurava-se sempre acertar os pardais com tiros de canhão. Por qualquer leve sintoma eram prescritos esses valiosos antibióticos e fala-se que seu emprego desnecessário em doenças viróticas, na ordem de 80 a 90 % - em que não podem surtir qualquer efeito.

Acrescente-se a isso a mistura, em alta escala, à ração animal e à aplicação descontrolada nos cuidados com os rebanhos. Assim nosso organismo passou a receber constantemente antibióticos, de forma consciente ou inconsciente, e as bactérias tornaram-se resistentes.

Vocês sabiam que a penicilina, descoberta por Alexander Fleming em 1928, tinha então uma eficácia de 100 %? Nos anos 50 a relação de cura caiu para 90 % e hoje a penicilina faz efeito em somente 10 % dos casos.

A Lincomicina, desenvolvida há 35 anos, curava de 90 a 100 % das infeções de garganta, nariz e ouvidos. A relação hoje está em cerca de 40 %.

A Ampicilina, desenvolvida com sucesso nos anos 60 para atuar no combate aos enterococos e pneumococos, principalmente nas vias urinárias e sistema respiratório, hoje em dia já quase não é mais prescrita, por não ter mais praticamente qualquer efeito.

Também o antibiótico Cefalexina, desenvolvido nos anos 70, ostentava 100 % de sucesso na cura de inflamações da bexiga e dos pulmões. Esta taxa, hoje, está em apenas 30 %.

Continuando o acompanhamento desse desenvolvimento, infelizmente observamos que a proteção que acreditávamos tão segura vai se derretendo como gelo.

Além disso, a maioria das pessoas gosta de comer carne e os animais recebem todos os tipos de antibióticos. Não é apenas o aproveitamento do pó do cadáver do gado na ração que tem a culpa pela atual crise da BSE (“mal da vaca louca“), que leva à perda da vontade de comer carne. Deveríamos ter reagido muito antes contra a contaminação da carne provocada pelo excesso de remédios, mas ninguém quis prestar atenção aos alertas. Em seu artigo "Santé et Maladie“ , Rudolf Steiner, já em 1923, chamava a atenção para o perigo da alimentação do gado com carne, já que esses animais tinham sido sempre herbivoros, o que, como ele escreve textualmente, faz com que “a vaca enlouqueça“.

O jornal “O ESTADO DE SÃO PAULO” do dia 5 de julho 2003 publicou a noticia “Brasil tem maior incidência de hanseníase. – O Brasil superou a Índia e se transformou no País com maior prevalência de hanseníase no mundo. De acordo com os últimos dados da Organização Mundial de Saúde, a média no Brasil é de 4,1 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Na Índia, esse índice é de 3,2 pacientes por 10 mil habitantes.”

O presidente do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas por Hanseníase (Morhan), Artur Custódio de Souza, diz: “A Índia avançou no combate à doença e nós estamos estagnados”. Para ele, o tratamento da doença no Pais está longe de ser o ideal. “Tivemos o compromisso de que haveria uma ênfase tanto para o diagnóstico precoce quanto para o tratamento, mas muito pouca coisa mudou”, afirma.

No último ano foram 38,4 mil casos. “Somos os primeiros no mundo e responsável por 90 % dos casos registrados nas Américas”.

A Aloe vera L. dá-nos, porém, novas esperanças. Onde os melhores remédios falham, agora os médicos, sobretudo nos Estados Unidos, descobrem com freqüência crescente a Aloe vera L.. Principalmente na epidemia da tuberculose, que vem chegando, a Aloe vera L. pode ser uma grande ajuda. Atualmente 2 milhões de seres humanos estão morrendo cada ano por causa dessa epidemia e 2 bilhões de pessoas, ou seja, cada terceiro habitante da terra, já é portador do agente.

O jornal “Brasil-Post” do dia 6 de junho 2003 publicou a noticia que a OMS indicou a tuberculose com a mais perigosa epidemia do século 21. Somente na atual Rússia eles esperam mais de 10 milhões de casos até a ano 2010. Principalmente nas prisões está aumentando de forma assustadora a tuberculose, tipo resistente aos antibióticos, ou seja os casos sem cura.


A afirmação do Dr. McDaniel, patologista e pesquisador no Dallas-Fort Worth Medical Center, de que: “o emprego da Aloe vera L. será o passo mais importante no tratamento de doenças na história da humanidade“ abre um novo horizonte e dá-nos novas esperanças. Minha recomendação no sentido de que cada cidadão volte a ter uma Aloe vera L. em seu lar, pode representar, diante das epidemias que vêm ao nosso encontro, uma salvação.

O texto deste artigo é do um capítulo do livro do Autor Michael Peuser; "OS CAPILARES DETERMINAM NOSSO DESTINO", 330 pag. 6 pag. col. R$ 50,00 (no Brasil) e EUR 25,00 (exterior).
Pedidos: www.aloevital.com.br ou em todas as livrarias do Brasil ISBN 85-89850-01-3
Este livro é uma tradução do bestseller alemão: "Kapillaren bestimmen unser Schicksal".
Livro homenageado com um "VOTO DE APLAUSO" pelo Senado Federal em Brasília no mes de abril de 2010.

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